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sexta-feira, novembro 22, 2024

Vila Prudente recebe novo terminal de ônibus integrado a Metrô e Monotrilho










Localizado na Avenida Professor Luiz Ignácio Anhaia Mello, equipamento atende 36 linhas, sendo 29 diurnas e 7 noturnas (Foto: Prefeitura SP)


Cidade

A Prefeitura de São Paulo entrega nesta segunda-feira (20), o novo Terminal Vila Prudente, localizado na Avenida Professor Luiz Ignácio Anhaia Mello, 1.359, na Vila Prudente, Zona Leste da Capital. Construído em parceria com o Governo do Estado, por meio do Metrô, em virtude da implantação da estação Vila Prudente da Linha-15 Prata do monotrilho no local onde estava instalado o antigo terminal de ônibus.

Segundo o prefeito Bruno Covas, não aconteceram problemas na fase de testes. “A partir de hoje todas as linhas já devem começar a funcionar, e a população já pode contar tanto com as 29 linhas diurnas quanto as 7 noturnas”, destacou. A previsão é de que 60 mil passageiros por dia sejam atendidos no terminal.

O terminal é integrado às estações Vila Prudente da linha 2 do Metrô e da Linha 15-Prata (Monotrilho). Os passageiros podem realizar a integração com o sistema metroviário e monotrilho por meio do Bilhete Único. A previsão é de que 60 mil passageiros por dia sejam atendidos no terminal.

O local oferece acessibilidade a pessoas com deficiências e mobilidade reduzida por meio de elevadores, rampas de acesso, piso tátil, além de possuir também escadas rolantes. O terminal conta com máquinas de autoatendimento para recarga do Bilhete Único e, também, com um posto de atendimento da SPTrans que disponibilizará serviços como venda e restituição de créditos do Bilhete Único.

O Terminal Vila Prudente é composto pelas alas Central, Norte e Sul. A ala Norte, localizada na Rua Trocari, entre a Avenida Paes de Barros e Rua Ibitirama, comporta a plataforma 1. As plataformas 2, 3, 4 e 5 ficam localizadas na ala Central, Avenida Professor Luiz Ignácio Anhaia Mello, entre as Ruas Ibitirama e Itamumbuca. Por fim, a plataforma 6 fica localizada na ala Sul, na Rua Correia Barros, entre as Ruas Ibitirama e Oliveira Gouvêia.

Para facilitar o acesso dos usuários às respectivas plataformas de atendimento, o Terminal Vila Prudente conta com painéis no mezanino e nas plataformas, informando a relação das linhas que operam no terminal.

 





Além de impulsionar economia, uso de bicicleta colabora para a saúde dos brasileiros (Foto: Genivaldo Cavalho/ I.O./ Fotos Públicas)


Economia

Uso de bicicleta elevaria PIB em R$ 870 milhões

Substituir o transporte coletivo ou o carro por uma bicicleta no caminho ao trabalho pode gerar redução no tempo de viagem e uma economia de R$ 138 a R$ 451 no bolso do cidadão, além de elevar o PIB em R$ 870 milhões. Estes dados fazem parte de um estudo do Centro Brasileiro de Análise e Planejamento (Cebrap) e levam em consideração apenas viagens pedaláveis, ou seja, percursos de até 8 quilômetros, feitos entre 6h e 20h, e por pessoas com até 50 anos.

“Para chegar a este resultado sobre o impacto no PIB, nós consideramos estudos que comprovam que quanto menos tempo a pessoa leva para chegar ao trabalho, mais produtiva ela se torna, fica menos doente e falta menos”, afirmou Victor Callil, um dos pesquisadores responsáveis pelo estudo.

No caso do cálculo referente ao PIB, R$ 18,7 milhões são oriundos de pessoas que deixariam o carro e ganhariam mais tempo com o uso da bicicleta no trajeto ao trabalho, valor que sobe a R$ 628 milhões no caso do transporte coletivo. Já os R$ 225 milhões restantes são resultado do aumento da fluidez do trânsito com a redução de automóveis.

“Existe um grande potencial pedalável em São Paulo, mas é preciso dar infraestrutura não só com ciclovias, mas tornar as ruas um local menos inóspito para o ciclista, o que favorece tantos os pedestres quanto os motoristas”, argumentou Callil.

Outro dado importante apontado pela pesquisa é que o uso da bicicleta nos casos citados traria uma economia de R$ 34 milhões ao Sistema Único de Saúde nos custos hospitalares de doenças cardíacas e diabetes.

“Minha economia pagou a bicicleta”

O diretor de engenharia de máquinas Marcos Alberto Costa utilizou a bicicleta por três anos para ir ao trabalho. Ele gastava cerca de R$ 200 por mês com condução, mas decidiu parcelar uma bicicleta em seis vezes. O valor de cada parcela era equivalente ao gasto mensal com passagens do transporte coletivo. “Depois que eu paguei a bicicleta, eu fiquei por dois anos e meio com R$ 200 a mais no bolso para fazer qualquer coisa”, contou Costa. Se ele fosse de carro, a economia seria ainda maior, pois o custo da viagem com o veículo iria variar de R$ 300 a R$ 400 a cada 30 dias.

Segundo ele, além do resultado financeiro, as pedaladas diárias lhe garantiram um melhor rendimento físico. “Eu emagreci 13 kgs, meu condicionamento físico mudou e até meu sono melhorou. Melhorou em todos vários aspetos, não foi só no bolso”, explicou. 

Ponto de vista: Cidades e um trem no meio do caminho

No meio do caminho tem um trem, tem um trem no meio do caminho entre Guarulhos e São Paulo. Inaugurada no afogadilho do calendário eleitoral, a linha 13-Jade da CPTM, entre a Zona Leste da Capital e o Aeroporto de Guarulhos, é mais uma obra pela metade entregue pelo Governo.

No mesmo trilho do atraso de outros projetos, o ramal atenderá parcialmente as duas maiores cidades do Estado. Guarulhos têm milhares de trabalhadores que se deslocam à Capital, e vice-versa, e o novo trem não chegará a importantes bairros.

O projeto de 2000 ficou restrito à faixa do aeroporto, com outra parada no Parque Cecap. A ligação de 12 quilômetros com a estação Engenheiro Goulart, ao custo de R$ 2,3 bilhões – o dobro do previsto – percorre cinco quilômetros na cidade, dos quais apenas dois atendem usuários. Outros sete quilômetros são sobre o Parque Ecológico e as rodovias Ayrton Senna e Dutra.

Mas a população de Guarulhos não reside no aeroporto. Bairros, como Haroldo Veloso, São João, Presidente Dutra e Pimentas, os mais populosos da cidade, deveriam ser beneficiados pela linha. Esta foi a cobrança ao governador Geraldo Alckmin na apressada inauguração, antes de deixar o cargo para disputar a eleição. Distante de terminais, o passageiro precisa pegar ônibus para acessar o aeroporto. A circulação também é parcial. A operação será em abril apenas aos sábados e domingos, das 10h às 15h, com longos intervalos de 30 minutos.

Com a ampliação dos dias em maio, no mesmo horário, e em junho, das 4h à meia-noite, o passageiro arcará com a passagem de R$ 4. A Prefeitura também não preparou a integração direta de ônibus com o sistema ferroviário de regiões guarulhenses para as duas estações.

Depois de ver desativado, em 1965, o Trem da Cantareira, de 1915, que vinha pela Zona Norte e atendia vários bairros, como Vila Galvão, Gopoúva, Centro, depois a Base Aérea, a cidade recebe o novo trem agora com 1,3 milhão de habitantes – em 1960 eram 100 mil. São as obras hoje em São Paulo, onde tem sempre uma “pedra” no meio do caminho.

Filas longas tomam conta da SPTrans na Zona Norte

Retirar a primeira ou a segunda via do bilhete único, bloqueá-lo ou até recarregá-lo no posto da SPTrans localizado em Santana, na Rua Olavo Egídio, se tornou motivo de dor de cabeça nos últimos meses. As filas são gigantescas e o tempo de espera ultrapassa, facilmente, uma hora.

Além do aguardo, vários munícipes chegam até o balcão e não podem realizar procedimentos. O comerciante Antônio Augusto reclamou. “Esperei mais de uma hora e, quando cheguei lá, me disseram que tenho que desembolsar R$ 24 para passar meus créditos”, disse. “Perdi viagem”, resumiu Ana Beatriz, que não sabia que é necessário fazer cadastro no site da SPTrans antes de emitir o Bilhete Único.

A reportagem demorou uma hora e 20 minutos na fila para que o serviço de emissão fosse realizado. A SPTrans solicitou à empresa responsável pelo atendimento no posto de Santana que adote medidas para agilizar o atendimento com maior número de funcionários para melhorar o serviço aos usuários e reduzir o tempo de espera.

Desde 7 de junho, o bilhete único municipal só pode ser emitido com foto e nome impressos. O cartão anônimo não é mais comercializado. O usuário deve se cadastrar no site bilheteunico.sptrans.com.br. Só então o atendimento pode ser feito em uma das 34 unidades que fazem o serviço na Capital.

Prefeitura confirma corte de 190 linhas de ônibus e promete atrair passageiros

A Prefeitura de São Paulo publicou as normas, na manhã desta terça-feira, 24, da reestruturação do sistema de ônibus municipais. O projeto prevê redução de 190 linhas de coletivos da cidade e uma diminuição de 646 veículos em operação. Atualmente, são 1.339 linhas e 13.591 coletivos em operação. Por outro lado, segundo o secretário municipal de Mobilidade e Transportes, João Octaviano, os itinerários com trajetos mais curtos vão permitir a adição de 105 mil vagas a mais no sistema, para reduzir a lotação, e trazer mais 952 mil pessoas ao sistema.

A licitação lançada nesta terça, resultado de um processo iniciado ainda em 2015, resultará em contratos que vão somar R$ 67,5 bilhões, mais do que um orçamento anual inteiro da Prefeitura, mas por um prazo de 20 anos. Octaviano afirmou que o valor por ano, pouco mais de R$ 8 bilhões, são os mesmos valores que a cidade gasta hoje com os coletivos, incluindo aí as receitas vindas do pagamento direto da passagem, feito na catraca, da venda de créditos para o bilhete único (em todas as modalidades) e dos subsídios que a Prefeitura gasta com o sistema (em 2018, a previsão é de R$ 2, 2 bilhões). 

Ao comentar o fato de que a cidade terá mais ônibus em operação, mas por um mesmo preço, Octaviano afirmou que o edital prevê a substituição dos coletivos atuais por veículos mais novos, com ar condicionado, wi-fi, tomadas USB e câmeras de vigilância. “Terão toda a tecnologia embarcada”, afirmou. Também citou o fato de que a Prefeitura determinou que os novos coletivos tenham fontes energéticas menos poluentes do que o diesel atual — mas a frota só será 100% limpa daqui a 20 anos.

Para explicar a redução de coletivos e linhas com acréscimo do número de lugares oferecido a cada viagem, a Prefeitura argumentou ainda que os novos ônibus serão maiores nos eixos de grande circulação, de ligação entre os terminais.

Ainda ao falar da manutenção dos mesmos custos praticados atualmente, Octaviano argumentou também que os empresários de ônibus terão lucro menor do que o atual. “A taxa de retorno deles vai cair de 14% para 9,8%”, afirmou.

A previsão é que os envelopes com as propostas dos empresários interessados sejam abertos entre os dias 11, 12 e 13 de junho. Mas as mudanças no sistema, com o corte e alteração de linhas, só deverá ocorrer 12 meses após a assinatura dos contratos. “Nenhuma mudança de linha será feita sem que a população seja comunicada”, afirma. O processo de mudança, ainda segundo o secretário, só deve ser concluído daqui a quatro anos.

Empresários que já estão na cidade, e possuem garagens para suas frotas, não precisarão adquirir novos espaços. Já algum empreendedor de fora que quiser participar do processo, terá de comprar ele mesmo um terreno para abrigar seus coletivos por meio de uma desapropriação que poderá ser feita pelo poder público. Mas com os custos todos, incluindo a obtenção de licenças ambientais, feitos pelo empresário.

Número de ônibus 14.457 (Antes) 13.592 Depois

Quantidade de Linhas 1.339 (Antes) 1.149 (Depois)

Oferta de lugares (real) 1.033.354 (Antes) 1.139.010 (Depois)

Oferta de lugares por veículo (média) 76 (Antes) 89 (Depois)

Cobertura da rede (km) 4.680 (Antes) 5.100 (Depois)

Serviço ATENDE (frota) 428 (Antes) 540 (Depois)

Demanda (dia útil) 9.330.040 (Antes) 10.282.094 (Depois)

SP: Processo de licitação do transporte público deve começar na próxima segunda

A Prefeitura de São Paulo confirmou que deverá iniciar a licitação para o transporte público na Capital na próxima segunda-feira, 16, depois de três anos de atraso. Todo o processo deveria ter começado em 2013.

O número de ruas atendidas deve crescer 25%, mas a quantidade de ônibus que circula na Capital deve ser reduzida de 13,6 mil para 12,7 mil, assim como as linhas disponíveis, e culminar no aumento dos micro-ônibus. Ganha quem oferecer a menor tarifa à Prefeitura. 

O processo de mudança será liderado por João Octaviano Machado, nomeado secretário de Mobilidade e Transportes de São Paulo, que confirmou a informação anteontem, durante sua posse.

Nesta terça-feira, em entrevista à Rádio CBN, o prefeito Bruno Covas rebateu as críticas sobre a redução no número de linhas e afirmou que, embora possam ocorrer diversas reclamações no início do novo sistema de transporte, a mudança irá reduzir o tempo de viagem do trabalhador até a casa dele, “que é o que importa”.

Concessão será de 20 anos

O prazo de concessão do serviço para a iniciativa privada é de 20 anos e o contrato pode chegar a R$ 140 bilhões. As propostas pela gestão do transporte coletivo devem ser entregues entre 11 e 13 de junho. Também estão nos planos da secretaria a concessão do gerenciamento do sistema do Bilhete Único e dos terminais de ônibus.

 







Greve começou e acabou na manhã desta segunda-feira (Foto: Reprodução/ Twitter)


Cidade

Greve de ônibus prejudica cerca de 190 mil pessoas na Grande SP, afirma a EMTU

Cerca de 100 mil pessoas que utilizam o Corredor ABD, no horário de pico da manhã, e mais 90 mil passageiros de linhas intermunicipais que operam em Guarulhos tiveram seu percurso de ida ao trabalho prejudicado nas primeiras horas desta segunda-feira (19). As informações são da EMTU, empresa reponsável pela administração dos ônibus.  

Isto porque houve uma paralisação comandada por sindicatos de motoristas de ônibus locais. Segundo a EMTU, a ação não tem nenhuma relação com questões salariais.

De acordo com os grevistas, a iniciativa foi um protesto contra a Reforma da Previdência, que saiu da pauta da Câmara dos Deputados por causa da intervenção federal na segurança pública do Rio de Janeiro.

 Em Guarulhos, os ônibus de 85 linhas não puderam sair das garagens e a situação só começou a se normalizar a partir das 6h30. No Corredor ABD, o bloqueio do Terminal Santo André, por parte dos sindicalistas, paralisou os trólebus na entrada do terminal até às 9h15 e ainda provoca atrasos na operação de todo o Corredor. Só os ônibus a diesel puderam operar. No total, oito linhas foram afetadas com o bloqueio.

No ABC, os veículos trafegaram por caminhos alternativos, próximo ao Terminal, na tentativa de transportar os usuários ao longo do Corredor ABD. Em nota, a EMTU considerou a atitude “lamentável”.

Bancos

Os bancários também aderiram à paralisação. Segundo o sindicato, 885 dos bancários votaram pela participação na greve em assembleias realizadas nos dias 8, 9, 14 e 15 deste mês nas agências e centros administrativos dos bancos nas sete regionais do sindicato em São Paulo e Osasco.


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