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quinta-feira, abril 25, 2024

Rede de varejo Le Biscuit, da Vinci Partners, estreia no comércio online

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Economia



Com 124 lojas espalhadas em 14 Estados brasileiros, a rede de varejo Le Biscuit – controlada pela gestora Vinci Partners – estreia em setembro no comércio eletrônico. A entrada da empresa no mundo online ocorrerá em etapas e segue uma tendência mundial. Primeiro será inaugurado um espaço para listas de casamento, depois vendas com retirada em loja e, por fim, entrega direto na casa do consumidor. Esse processo começa no mês que vem e deve ser ampliado em 2020.



Nos últimos anos, o principal objetivo da Le Biscuit foi ampliar os horizontes e fincar sua bandeira no Brasil inteiro. O pequeno armarinho de 100 metros quadrados (m²), fundado em 1968, em Feira de Santana (BA), cresceu, virou âncora de shopping center e deve terminar o ano com faturamento de R$ 1,2 bilhão. Em 2018, foram R$ 900 milhões. A rede vende todo tipo de produto: papelaria, artigos para festa, itens de higiene, beleza e moda, cama, mesa e banho, eletrodomésticos e alimentos, entre outros.



Hoje, embora a principal meta seja a transformação digital, a expansão das lojas físicas vai continuar forte. Até o fim do ano, a rede deve inaugurar mais 21 lojas, totalizando 145 unidades no País inteiro.



David Lee, presidente da rede, afirma que a empresa tem uma serie de projetos em andamento, mas neste momento as atenções estão voltadas para a estreia no mercado online. “Foram dez meses de desenvolvimento do site, com a inserção de 7 mil produtos com fotos e descrição”, diz.



Lee afirma que, no espaço dedicado à lista de casamento, o plano é criar um marketplace, plataforma que abriga ofertas de terceiros, para conseguir oferecer produtos fora do portfólio da Le Biscuit.



Classe C



Um exemplo, diz ele, são eletrodomésticos, como máquina de lavar, refrigeradores e fogão. “Mas vamos implementar isso conforme iniciarmos a operação e observarmos o comportamento dos consumidores”, diz. Segundo ele, esse é um grande mercado, especialmente nas classes B e C.



A venda de produtos no site com retirada em loja ou entrega em casa terá início em janeiro e fevereiro, em Salvador. A expansão para o resto do País será gradual, ao longo de 2020. O especialista em varejo Jean Paul Rebetez, sócio-diretor da GS&Consult;, do Grupo GS&Gouv;êa de Souza, diz que a entrada da Le Biscuit no mundo digital é uma ótima notícia e aproxima a rede de seus concorrentes. “A entrada no comércio eletrônico é apenas o primeiro passo de uma série de transformações que esse processo representa”, diz ele. “Estamos falando de mudança de cultura, de pessoal e de inovação.”



Apesar da crise econômica que assolou o Brasil nos últimos anos, Lee diz que o grupo foi bem sucedido em aproveitar as oportunidades, expandir as operações e melhorar os processos de abastecimento e logística. “Conseguimos ser mais eficientes e agora estamos capitalizados para investir mais do que nunca, incluindo a agenda digital”, afirma.



Até 2011, a rede – criada pelo baiano Aristóteles Santanna – tinha apenas 19 unidades na Bahia e em Sergipe. A receita anual somava R$ 190 milhões. Foi a partir daí que o armarinho fundado na Rua Sales Barbosa, centro popular de Feira de Santana (BA), começou um ambicioso plano de expansão incluindo Estados fora do eixo Nordeste.



A entrada da gestora Vinci Partners, que administra R$ 22 bilhões em ativos e tem participação em empresas como Burger King e Dominos, deu o fôlego necessário para a empresa experimentar novos mercados, a partir de 2012.



Além das novas lojas, a Le Biscuit também iniciou um programa de franquias, voltado para cidades com população entre 80 mil e 200 mil habitantes. Um projeto piloto foi iniciado há dois anos em duas cidades da Bahia. “A experiência foi muito boa e agora estamos ampliando o programa”, diz ele. Nos próximos seis meses, dez lojas franqueadas serão abertas no Piauí, Maranhão, Pernambuco e Bahia. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

 





Banco Central faz projeção pouco otimista em relação à inflação (Foto: Arquivo/ABR)


Economia

Mercado reduz de 3,84% para 3,81% estimativa da inflação para este ano

O mercado financeiro reduziu a projeção de inflação e aumentou a expectativa de crescimento da economia para este ano, de acordo com o boletim Focus, divulgado hoje (19) pelo Banco Central, em Brasília.

A expectativa do mercado é que o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) – a inflação oficial do país – fique em 3,81% em 2018, uma redução em relação aos 3,84% projetados na semana passada.

A estimativa para o crescimento do Produto Interno Bruto (PIB), a soma de todos os bens e serviços produzidos no país, deste ano aumentou, passando de 2,70% da semana passada  para 2,80%.

A expectativa do mercado para o crescimento da economia segue, no entanto, menor que a estimativa do governo, que estima um PIB de 3% para 2018.

Para 2019, no entanto, as projeções foram mantidas em relação à última publicação. Para o mercado, a expectativa é que o PIB do ano que vem seja de 3%. A expectativa para a inflação foi mantida em 4,25%.

O Boletim Focus é lançado no início da semana com a média das expectativas de bancos, instituições financeiras, consultorias e empresas sobre os principais indicadores relacionados à economia brasileira, como os diversos índices de inflação, o Produto Interno Bruto, a taxa de câmbio e a taxa de juros básica da economia, a Selic.

 







Crescimento é parecido com a feita pelo governo no último mês de dezembro (Foto: Reprodução)


Economia

Atividade econômica cresce 1,04% em 2017

O nível de atividade econômica no país registrou crescimento de 1,04% em 2017, em comparação com 2016, segundo o  Índice de Atividade Econômica do Banco Central (IBC-Br) divulgado hoje (19) pelo Banco Central (BC).

O indicador foi criado pelo BC para tentar antecipar, por aproximação, a evolução da atividade econômica. Mas o indicador oficial é o Produto Interno Bruto (PIB), calculado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

O valor aproxima-se à projeção dogoverno para 2017, divulgada em dezembro do ano passado, de 1,1%. A expectativa do mercadofinanceiro, de acordo com o boletim Focus, do BC, é de 1%.

Em dezembro, o nível de atividade econômica no país continuou a registrar crescimento, de 1,41% em relação a novembro. Esse foi o quarto mês seguido de alta do indicador. O crescimento mensal refere-se ao IBC-Br dessazonalizado, ou seja, ajustado para o período.

O IBC-Br é uma forma de avaliar a evolução da atividade econômica brasileira e ajuda o Banco Central a tomar decisões sobre a taxa básica de juros, a Selic. O índice inclui informações sobre o nível de atividade dos três setores da economia: indústria, comércio e serviços e agropecuária, além do volume de impostos.

O Banco Central também reduziu a projeção em relação à inflação neste ano. 

 





Na contramão da maioria, setor de transportes registrou alta em 2017 (Foto: Antônio Cruz/Agência Brasil)


Economia

Serviços fecham 2017 com queda de 2,8%, segundo IBGE

O volume de serviços no Brasil caiu 2,8% em 2017, na comparação com o ano anterior. Já a receita nominal fechou o ano com alta de 2,5%. Os dados constam da Pesquisa Mensal de Serviços (PMS), divulgada hoje (16) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

Em dezembro de 2017, o setor de serviços cresceu 1,3% em volume na comparação com novembro. Na comparação com dezembro de 2016, o volume cresceu 0,5% e interrompeu uma sequência de 32 quedas consecutivas.

“Estávamos desde março de 2015 sem resultados positivos [na comparação do mês com o mesmo período do ano anterior]. É um resultado só, não podemos ainda afirmar que se trata de uma recuperação. Mas, lógico, é um fato positivo. Por enquanto, só podemos ver essa reação no segmento de transportes”, disse o gerente da pesquisa, Roberto Saldanha.

A receita nominal cresceu 0,9% na comparação com novembro e 5% na comparação com dezembro de 2016.

Serviços em 2017

Cinco dos seis segmentos do setor de serviços tiveram queda no volume no ano de 2017, com destaque para os outros serviços, com recuo de 8,9%, e os serviços profissionais, administrativos e complementares, que caíram 7,3%.

Também tiveram queda os serviços prestados às famílias (-1,1%), os serviços de informação e comunicação (-2%) e as atividades turísticas (-6,5%). Os serviços de transporte, auxiliares de transporte e correios foram os únicos com alta em 2017: 2,3%.

Segundo Saldanha, o segmento dos transportes foi impulsionado pelo setor industrial, “que é o grande demandante desse serviço”.

Na comparação de dezembro com novembro de 2017, quatro segmentos tiveram alta: atividades turísticas (2,8%); serviços de transportes, auxiliares de transportes e correios (2,3%); serviços profissionais, administrativos e complementares (0,6%) e outros serviços (0,7%).

 







Foto: Eduardo Ogata / SECOM


Economia

Carnaval vai injetar R$ 500 milhões na capital paulista

Muitos dizem que o ano só começa depois do Carnaval, mas o que muitos não sabem é que, mesmo na Capital, o evento é responsável por movimentar milhões na economia. Este ano, segundo a São Paulo Turismo (SPTuris), as atrações do Sambódromo e do Carnaval de Rua devem movimentar R$ 500 milhões na cidade.

No ano passado, a festa injetou R$ 464 milhões, o que mostra uma espectativa de crescimento de 8% para 2018. Segundo a jornalista Bruna Antunes, que acompanha os blocos desde 2016, muita coisa mudou no Carnaval. Ela e o noivo Shelton Chagas estão em fase de economia para o casamento, portanto, vão curtir as atrações locais. “A gente aproveita para reunir os amigos e conhecer artistas que fazem poucos shows gratuitos, como é o caso do Alceu Valença e da Elba Ramalho”, contou.

Levantamento do Serviço de Proteção ao Crédito (SPC Brasil) e da Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL), aponta que cada brasileiro gasta, em média, R$ 847,35, valor que sobe para R$ 969,10 entre os homens e para R$ 1.185,42 entre as pessoas das classes A e B.

“É necessário estabelecer um limite para os gastos e planejá-los com antecedência”, orientou o educador financeiro José Vignoli.

Multidão no carnaval

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