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segunda-feira, novembro 25, 2024

Secretaria Municipal de Educação abre concurso para 1,7 mil cargos e salários de até R$ 5 mil










Edital foi publicado no Diário Oficial e as inscrições poderão ser realizadas exclusivamente pela internet, de 4 de junho a 5 de julho (Foto: Skitterphoto / Pexels)


Cidade

A Secretaria Municipal de Educação (SME) publicou nesta terça-feira (28), no Diário Oficial da cidade, dois editais para preenchimento de vagas via concurso público para os cargos de coordenador pedagógico (CP) e auxiliar técnico de educação (ATE). Os salários variam de R$ 1,5 mil a R$ 5 mil.

Para o cargo de coordenador pedagógico serão preenchidas 628 vagas. Para se inscrever o candidato deve possuir cargo efetivo ativo, ter licenciatura plena em Pedagogia ou pós-graduação stricto ou lato sensu em Educação e experiência mínima de três anos no magistério. A remuneração mensal padrão será de R$ 5.187,01 e demais vantagens. Os ocupantes dos cargos cumprirão jornada de 40 horas semanais, sendo oito horas diárias de trabalho. O último concurso foi em 2011, para preencher 50 vagas.

Já para ATE, serão preenchidos 1.109 cargos, que atualmente estão vagos, e a remuneração mensal será de R$ 1.541,14. A carga horária semanal será de 40 horas. Para concorrer é necessário ter nível médio ou médio técnico completo e se inscrever, mediante pagamento de taxa de R$ 41,80. Os aprovados trabalharão nas áreas de inspeção escolar e serviços de secretaria e prestam todo o suporte para o funcionamento das unidades escolares. O último concurso foi em 2013, para provimento de 493 vagas.

As inscrições poderão ser realizadas, exclusivamente pela internet, de 04 de junho a 05 de julho, no site www.vunesp.com.br.
Farão parte dos concursos uma prova objetiva e uma dissertativa, de caráter eliminatório e classificatório. Ambas serão aplicadas no mesmo período e terão duração de cinco horas. Também será aplicado um exame de títulos, de caráter classificatório. As provas objetivas e dissertativas têm o dia 1º de setembro como data prevista para aplicação.

Estado de SP abre 3, 2 mil vagas nas polícias civil e militar

O Estado de São Paulo publicou na sexta-feira, 23, o primeiro edital do concurso público para a Polícia Civil com previsão de contratação de 250 delegados, cuja remuneração inicial é de R$ 10.142,55 (salário de R$ 9.507,77 mais adicional de insalubridade de R$ 634,78).

Para participar da disputa é necessário ter nível superior completo em direito e comprovar dois anos de atividade jurídica ou em efetivo exercício de cargo de natureza policial. Também é preciso possuir Carteira Nacional de Habilitação (CNH).

As inscrições poderão ser realizadas de 4 de abril a 2 de maio no site da Fundação Vunesp, organizadora do processo seletivo. A taxa de participação é de R$ 84. Outros editais de mais 2,5 mil vagas na Polícia Civil deverão ser publicados em breve. 

Quem tem nível superior poderá participar da seleção para 800 vagas de escrivão e outras 600 de investigador, ambas com remuneração de R$ 4.234,76, já com os adicionais somados.

Para quem possui nível médio, serão anunciadas 300 vagas de agente de telecomunicações (R$ 4.086,56), 400 de agente de polícia (R$ 3.428,38), 200 de papiloscopista policial (R$ 4.086,56) e mais 200 de auxiliar de papiloscopista (R$ 3.428,38).

Polícia Militar/SP publica edital com 2,7 mil vagas para soldado

O edital do concurso da Polícia Militar do Estado de São Paulo já está disponível pela Fundação Vunesp (www.vunesp.com.br). São 2,7 mil vagas de soldado, com oportunidades para candidatos do sexo masculino e feminino e remuneração inicial de R$ 3.049,41.

Para concorrer, é necessário o ensino médio completo, CNH entre as categorias B e E e altura mínima de 1,60m para homens e 1,55m para mulheres, além da exigência de se ter entre 17 e 30 anos.

As inscrições deverão ser efetuadas das 10h de 22 de março até o dia 19 de abril. O processo seletivo contará com seis etapas: prova objetiva e redação; testes de aptidão física; inspeção de saúde; avaliação psicológica; avaliação de conduta social; e análise de documentos.

Candidatos negros vão passar por teste de aparência para concursar

Candidatos em qualquer concurso público federal que se autodeclararem negros terão de passar obrigatoriamente por uma comissão visual para confirmar a etnia. O Ministério do Planejamento publicou nesta terça-feira, 10, uma portaria no Diário Oficial da União que define as diretrizes para a realização desse tipo de aferição, que passa a valer a partir de qualquer edital aberto agora.

A Portaria Normativa 4 regulamenta um procedimento chamado de heteroidentificação, que é a confirmação, por meio de uma banca, de que a autodeclaração do candidato negro é verdadeira, para evitar fraudes. As cotas raciais para concursos públicos são consideradas constitucionais pelo Supremo Tribunal Federal (STF) desde junho do ano passado, já com a possibilidade de adoção de critérios de identificação visual.

A norma prevê que essas bancas deverão ter cinco pessoas, além de suplentes, todas “de reputação ilibada, residentes no Brasil e que tenham participado de oficina sobre a temática da promoção da igualdade racial e do enfrentamento ao racismo”. Também é um critério que esses grupos sejam formados de maneira diversa, com homens, mulheres, brancos e negros. Os currículos dos membros da comissão deverão ser publicados na internet.

A portaria veta qualquer utilização de documentos ou fotos de família para comprovação da etnia. Será considerado somente o fenótipo (aparência) do candidato. A apresentação à comissão será gravada, de modo que, caso o candidato não concorde com o resultado, poderá apresentar recurso para que outra comissão, com três pessoas, avalie o vídeo.

O documento também prevê que os candidatos terão até o fim do período de inscrição do concurso para desistir de concorrer pelo sistema de reserva de vagas. Se for comprovado que o candidato não é negro, ele perderá a vaga, mesmo que tenha nota suficiente para ser aprovado por ampla concorrência. “Não vai acontecer mais de o candidato levar foto do avô ou bisavô”, diz o especialista em ações afirmativas Frei David Santos, da ONG Educafro.

Polêmica

Esse tipo de comissão começou a ser usado em algumas universidades federais do País, mas a ausência de uma regra geral criou uma série de críticas de especialistas.


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