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sexta-feira, março 29, 2024

Asma: saiba como identificar e tratar a doença que mata seis pessoas por dia no Brasil










Durante as crises de asma, pacientes costumam apelar para as bombinhas para conseguir respirar (Foto: Divulgação)


Saúde

Seis pessoas morrem diariamente no Brasil por causa da asma, uma doença respiratória crônica, de origem genética, e que causa inflamação e obstrução das vias aéreas. Entre os principais sintomas de asma estão chiado, tosse, sensação de aperto no peito e falta de ar, sinal este que pode levar à morte, dependendo da gravidade. Geralmente, estes incômodos costumam se manifestar à noite, no meio da madrugada, quando os brônquios fecham. “Tem doentes que têm crises diferentes, com sintomas mais ou menos comuns. Indivíduos que têm tosse persistente, ou apresentam somente falta de ar podem ter asma. Tem gente que chama a asma de bronquite, bronquite asmática, tudo isso é asma, são formas diferentes de chamar a mesma doença. Por isso ao apresentar qualquer sintoma respiratório é necessário procurar um médico”, explica Roberto Stirbulov, pneumologista e médico docente da Santa Casa de São Paulo. 

Estima-se que cerca de 20 milhões de brasileiros convivam com a doença, sendo atualmente a quarta causa de internação do País. A asma não tem cura e pode surgir em qualquer idade. No entanto, na maioria das vezes, costuma se manifestar na infância. Para a realização do diagnóstico é feito, além do exame clínico, o teste de espirometria, para avaliar a função dos pulmões, e, em alguns casos, o teste alergênico para identificar quais fatores desencadeiam as crises, uma vez que 80% dos pacientes com asma são alérgicos. “É preciso identificar os fatores e eliminá-los do dia a dia. Entre eles é possível citar, ácaros, carpetes, cortinas, travesseiros, animais domésticos e bolores”, diz o pneumologista Mauro Gomes, diretor da Comissão de Infecções Respiratórias da Sociedade Paulista de Pneumologia e Tisiologia (SPPT). 

Radiografia e tomografia dos pulmões também podem ser necessárias para completar a avaliação diagnóstica. “A predisposição para asma resulta da interação de vários fatores: herança genética, prematuridade, infecções respiratórias virais nos primeiros anos de vida, exposição a alérgenos e poluentes, entre outros. Quando ocorre a interação entre os genes e os fatores ambientais, a asma se manifesta”, afirma Faradiba Sarquis Serpa, alergista, professora da Escola Superior de Ciências da Santa Casa de Misericórdia de Vitória (Emescam) e coordenadora da Comissão de Políticas Públicas da Associação Brasileira de Alergia e Imunologia (Asbai). 

Como combater os efeitos da asma? 

O tratamento da asma se divide em ações contra as crises e ações para o tratamento e controle da inflamação. De acordo com a Dra. Faradiba, coordenadora da Asbai, a manutenção é dividida em cinco etapas e quanto mais intensos forem os sintomas maiores serão as doses e a quantidade de medicamentos necessários para o controle. “Nos últimos anos, novas terapias surgiram para o controle de casos mais graves. Nesses casos são indicados os imunobiológicos que são medicamentos que bloqueiam diretamente a inflamação responsável pela reação alérgica e podem reduzir o número de incidências e hospitalizações, melhorando significativamente a qualidade de vida”, descreve. 

O tratamento da asma costuma, muitas vezes, ser relacionado ao uso de bombinhas. No entanto, essa prática deve permanecer por tempo indeterminado, com uso corticosteroides inalatórios, que podem ser associados a broncodilatadores de ação prolongada, sempre prescritos com recomendação médica. “Vale ressaltar que os corticosteroides inalatórios são absolutamente diferentes dos corticoides orais e são extremamente seguros. E os broncodilatadores de ação prolongada são absolutamente diferentes dos broncodilatadores de alívio, que se costuma utilizar quando se tem sintoma ou chiado. O objetivo do tratamento é fazer a manutenção de maneira adequada para que o paciente não precise utilizar os remédios de alívio e consiga manter a asma controlada, podendo fazer as suas atividades diárias ou esportivas de forma natural, sem necessitar das bombinhas de alívio”, finaliza Dr. Stirbulov, pneumologista da Santa Casa de São Paulo.




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Candidato se diz “puro”, mas denúncia da Folha de S. Paulo mostra que não é bem assim (Foto: Wilson Dias/ABR/Fotos Públicas)


Opinião

Editorial – Bolsonaro: funcionária-fantasma, açaí e o mito do político puro

No primeiro debate dos presidenciáveis, ao se dirigir a Jair Bolsonaro (PSL), Guilherme Boulos (Psol) foi cirúrgico na sua pergunta: “Bolsonaro, o senhor é racista, homofóbico e machista. Mas eu queria saber… quem é a Wal?” Até aquele instante, o ex-capitão e homem forte na disputa à sucessão de Temer, só poderia ser acusado exatamente daquilo que disse Boulos, que já é senso comum entre os que não votam no deputado.

Mas, a partir dali, apesar de sua resposta enviesada e vazia, passou a ser apenas mais um político como tantos outros a quem critica. Um falso moralista, que teria usufruído o dinheiro público para pagar funcionário-fantasma.


Bolsonaro representa um ilusório Brasil bom, aquele do tempo da Ditadura, construída e levada adiante por militares e homens supostamente puros, idealistas e imaculados. O próprio candidato, para seus seguidores e soldados é o “mito”, cujo valor moral, seu principal patrimônio político, agora foi colocado à prova com a simples existência de Walderice Santos da Conceição.

Ela é a fictícia secretária que há 15 anos consta como um dos funcionários do gabinete do deputado em Brasília. Só que foi flagrada rotineiramente pela reportagem da Folha de S.Paulo trabalhando em uma lojinha, a Wal Açaí, na Vila de Mambucaba, na região de Angra dos Reis, cidade onde o candidato tem casa.

O valor da malversação do dinheiro público era de apenas R$ 1.416,33 por mês, o salário bruto da funcionária. Montante que alguns poderão dizer que é irrelevante diante das somas que são desviadas no Brasil. No entanto, corrupção está longe de ser um crime de bagatela, aquele que o Código Penal define como de menor conteúdo ofensivo e de ínfima relevância penal.

Wal, doravante, será apenas mais um fantasma a assombrar a trajetória de Bolsonaro à Presidência e, certamente, não tirará dele os votos que já tem. Mas, a mancha exposta pode revelar que é mito a história do candidato puro, cujo único pecado seria apenas falar o que realmente pensa. Já não é bem assim.

 







Tempo de recuperação vai de dois a três meses (Foto: Reprodução/Instagram)


Futebol


Neymar desembarcou na manhã desta quinta-feira, 1º, no aeroporto do Galeão, no Rio de Janeiro, junto com o médico da seleção brasileira Rodrigo Lasmar e do cirurgião Gérard Saillant, representante do Paris Saint-Germain. O jogador será operado no sábado, em Belo Horizonte, para corrigir uma fratura no pé direito.

“Ainda não temos o horário certo, mas será no sábado, em Belo Horizonte”, disse Lasmar em entrevista à TV Globo. “O importante agora é ele recuperar da viagem, que foi bastante cansativa. Essa questão da logística será acordada, mas ele chegará em BH na véspera da cirurgia”, complementou.

Lasmar evitou dar um prognóstico específico sobre o tempo de recuperação do atleta. Mas a expectativa é que fique fora dos gramados entre dois e três meses. “Isso depende da individualidade do jogador. Depois da cirurgia, vamos acompanhar o passo a passo”, informou o médico da seleção brasileira.

Neymar colocará um pino para corrigir a fratura no quinto metatarso do pé direito. Ele se machucou na vitória sobre o Olympique de Marselha, domingo, pelo Campeonato Francês. Os exames iniciais não haviam apontado a fratura.

Certo é que ele não entrará em campo no duelo de volta das oitavas de final contra o Real Madrid, dia 6 de março, na França, pela Liga dos Campeões. A expectativa é que o craque brasileiro volte aos gramados apenas em maio, um mês antes da Copa do Mundo.

Assim, ele participaria apenas nas rodadas finais do Campeonato Francês. Ele também poderia estar disponível para as semifinais da Liga dos Campeões, caso o Paris Saint-Germain avance na competição.

O jogador também ficará de fora dos amistosos da seleção brasileira contra Alemanha e Rússia, nos dias 23 e 27 de março, respectivamente. O técnico Tite adiou a convocação que aconteceria nesta sexta-feira para o dia 12.


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