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sexta-feira, novembro 22, 2024

Prefeitura de SP deseja pagar família que entregar lar para morador de rua

O Auxílio Reencontro, proposta do Executivo para projetar o pagamento aos moradores da capital paulista que abrigarem moradores de rua, recebeu, na última quarta-feira (29), a aprovação por parte da Câmara Municipal de São Paulo. No geral, 37 votos aconteceram a favor da iniciativa, enquanto 8 foram contrários, além de 6 abstenções.

Nesse sentido, o passo seguinte da proposta é o encaminhamento para aprovação do prefeito Ricardo Nunes (MDB). A princípio, o projeto pleiteia o benefício, que ainda não tem valor definido, como oferta temporária à família que entregar um lar às pessoas em situação de rua.

Por outro lado, a definição de laço familiar analisado pela administração municipal é mais abrangente do que o convencional. Existe a inclusão de amigos próximos, vizinhos ou qualquer pessoa que esteja confortável para ofertar o lar e possua vínculo com quem está em situação de vulnerabilidade.

Assim como o auxílio financeiro cedido ao dono do imóvel, a prefeitura prevê disponibilizar acompanhamento socioemocional ao vulnerável. A missão visa recolocá-lo no convívio familiar e no mercado de trabalho.

O projeto teria sido articulado pelo próprio gestor e estruturado através de uma ação conjunta entre as Secretarias de Governo, dos Direitos Humanos e da Cidadania, da Saúde, e da Assistência e Desenvolvimento Social.

“A ideia é ter mais uma forma de ajudar as pessoas a saírem da situação de rua, promovendo um reencontro delas com as suas famílias, com um conceito mais amplo e no sentido afetivo”, cita Alexis Vargas, secretário executivo de Projetos Estratégicos na Prefeitura, em entrevista ao site Estadão.

“Muita gente fica com vergonha de procurar a família pela situação que está, pela dificuldade com higiene e aparência. Esse vínculo é um instrumento forte de reinserção social”, finaliza Vargas.

A população em situação de rua em São Paulo (SP) atingiu o dobro em 14 distritos. De acordo com uma estimativa publicada em janeiro pela Prefeitura indicou que o número de barracas e “moradias improvisadas” pela população de rua aumentou 3,3 vezes desde 2019.

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