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sexta-feira, março 29, 2024

Editorial: A missão mais audaciosa do astronauta Marcos Pontes










Novo ministro terá o maior desafio de sua vida, mas ele tem competência para se sair bem ( FOTO: MARCELO LELIS / AG. PARÁ )


Opinião

Um bom governo começa pela formação de seus ministérios. Ainda é cedo para dizer o que será a administração Bolsonaro, mas a julgar por alguns nomes já apresentados até aqui, dá para apontar que o capitão reformado começou bem. E não somente pela cooptação do ascendente economista Paulo Guedes ou do juiz Sergio Moro, que deve aceitar o convite para compor o novo governo, mas também pela escolha surpreendente do tenente-coronel reformado Marcos Pontes, mais conhecido por ser o primeiro, e único, astronauta brasileiro. Assim, o bauruense, de 55 anos, se junta ao time do novo presidente, que, até ontem, já tinha quatro ministros oficialmente confirmados.


Embora já tenha se candidatado sem sucesso ao cargo de deputado federal em 2014, pelo PSB, e neste último pleito ter sido o 2º suplente da vaga ao Senado conquistada pelo Major Olímpio, Pontes não é político. Mas traz consigo uma experiência e aptidão para a pasta não vistas na maioria dos seus antecessores. O próprio Gilberto Kassab, titular na gestão Temer, destoa do Ministério da Ciência, Tecnologia, Inovações e Comunicações, sua nomenclatura atual. Assim como Aldo Rebelo, Aloísio Mercadante, Eduardo Campos, que vieram antes dele. Uma prova de que esta pasta não vem tendo a atenção que merece. Reforça isso o fato de seu orçamento ter sido reduzido em mais da metade de 2013 para cá. Para este ano, ficou em míseros R$ 3,9 bilhões e deve piorar em 2019, por conta da Lei do Teto de Gastos, que impede que as despesas públicas cresçam mais do que a inflação pelos próximos 20 anos.


Assim, Pontes, que é engenheiro formado pelo Instituto Tecnológico da Aeronáutica (ITA), mestre em Engenharia de Sistemas pela Naval Postgraduate School, da Califórnia, e bacharel em administração pública pela Academia da Força Aérea (em Pirassununga), terá um grande desafio pela frente. Certamente, a julgar por sua formação, não lhe faltarão boas ideias para um ministério tão importante para o País, mas sem atrativos aos políticos e bancadas de plantão, pelo seu baixo orçamento e por não concentrar programas populares e que permitam influência junto a empreiteiras e redutos eleitorais.

Assim, Pontes parece ser o homem certo para estes novos tempos, em que foi prometida a valorização da capacidade técnica em detrimento das negociatas por cargos. Agora, é com o astronauta, que tem pela frente sua mais audaciosa missão.




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Criador da rede social admite desafio de combater fake news (Foto: APEC PERU 2016)


Mundo

Facebook encerra plano para acabar com “fake news”

 O Facebook decidiu encerrar, na quinta-feira passada, 1º, uma experiência chamada Explorer, no qual tentava combater a ampliação das fake news em seis países que apresentavam índices elevados deste tipo falcatrua. A experiência começou em 19 de outubro, no ano passado, em Sri Lanka, Bolívia, Guatemala, Camboja, Sérvia e Eslováquia. 

A experiência consistia em criar duas abas do feed de notícias dos usuários nas quais uma ficava voltada apenas para postagem dos amigos e publicidade, enquanto a outra seria destinada para notícias. A ideia era evitar a propagação de conteúdo falso na internet, algo que tem sido levado em discussão de forma mais séria por conta de informações mentirosas fortemente propagadas por russos durante as eleições presidenciais dos Estados Unidos, em 2016.

A medida desagradou empresas de comunicação, que alegaram que a mudança dificultou que fontes verdadeiras de informação chegassem ao público. Editora do jornal on-line Los Tiempos, Fabíola Chambi afirmou que o fluxo do site caiu até 60%. No Brasil, a Folha de S.Paulo decidiu deixar a rede social.

O diretor Adam Mosseri, responsável pelo feed de notícias da rede social, afirmou que “as pessoas nos disseram que (…) ter dois murais separados realmente não as ajudavam a se conectar mais com familiares e amigos”

Publicações pessoais viram prioridade

No dia 11 de janeiro deste ano, o criador do Facebook, Mark Zuckerberg, anunciou que irá fomentar mais as publicações pessoais e reduzir o fluxo de notícias, vídeos e outros links na linha do tempo de seus usuários. “Isso reforça a tendência do usuário a consumir cada vez mais conteúdo com o qual tem afinidade, favorecendo a criação de bolhas de opiniões e convicções, e a propagação das fake news”, informou a Folha de S.Paulo, em um comunicado aberto, após deixar o Facebook.

 







Cidades do interior da Bahia possuem vários outdoors de Bolsonaro (Foto: Reprodução/Twitter)


Nacional

MP Eleitoral pede retirada de outdoors com Bolsonaro

O vice-procurador-geral eleitoral, Humberto Jacques de Medeiros, apresentou recurso ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE) em que pede a retirada imediata de outdoors com suposta propaganda eleitoral antecipada em favor do deputado federal e pré-candidato à Presidência, Jair Bolsonaro (PSC-RJ).

Os outdoors são veiculados nos municípios baianos de Paulo Afonso, Glória e Santa Brígida. O artigo 36 da Lei das Eleições impede expressamente a propaganda eleitoral antes de 15 de agosto. Já o artigo 39, veda a propaganda eleitoral mediante outdoors, inclusive eletrônicos, sujeitando-se a empresa responsável, os partidos, as coligações e os candidatos à imediata retirada da propaganda irregular e ao pagamento de multa no valor de R$ 5 mil a R$ 15 mil.

Segundo Humberto Jacques, os outdoors têm “o objetivo de massificar a imagem do pré-candidato para o pleito futuro, retirando o equilíbrio da disputa”. No agravo interno, vice-procurador-geral eleitoral questiona decisão do ministro Luiz Fux, que, no exercício da presidência do TSE durante o período de recesso, negou liminar do Ministério Público Eleitoral que pedia a retirada dos outdoors, alegando não haver pedido expresso de votos nas peças. 

“Imaginar que peças publicitárias de um candidato em uma eleição não contenham pedido explícito de votos é subestimar a inteligência dos publicitários, de candidatos e eleitores”, afirmou. De acordo com ele, o pedido explícito de votos exigido pela lei como caracterizador da irregularidade não está vinculado, necessariamente, à expressão “vote no candidato x”.

Histórico

No documento enviado ao TSE, Humberto Jacques lembra que outros outdoors foram localizados em outros 33 municípios de 13 estados com mensagens de apoio a Bolsonaro. Segundo ele, ao admitir a prática, a decisão do TSE pode dar ensejo à utilização indiscriminada desse tipo de propaganda.

Após a decisão que manteve provisoriamente os outdoors em circulação, Bolsonaro publicou um vídeo na internet defendendo que o uso do artifício estaria liberado pela Justiça Eleitoral. “Ora, qual seria a finalidade de tantos outdoors espalhados pelo País, com escritos similares entre si, que não a eleitoral, especialmente tratando-se de notório pré-candidato? A busca explícita de votos, ainda que disfarçada de apoio ao candidato, levando à massificação de sua imagem, constitui propaganda duplamente irregular, tanto por sua extemporaneidade quanto pela utilização de meio vedado”, sustenta Jacques.

Para ele, imaginar que mensagem positiva de pré-candidatos, exposta em outdoors – posteriormente replicada em redes sociais – não se configura em propaganda eleitoral antecipada “é fazer letra morta da legislação eleitoral que, como já reconhecido por essa Corte Superior Eleitoral, tem por escopo proteger o próprio processo eleitoral”, afirma Jacques, no documento.

 





Ex-presidente será decisivo nas eleições, mesmo que não participe (Foto: Ricardo Stuckert)


Opinião

Editorial: Quem herdará o precioso espólio eleitoral de Lula?

Depois de um 3 a 0 no TRF-4, em janeiro, na terça-feira, 6, o ex-presidente Lula sofreu mais uma sonora goleada. Desta vez por 5 votos a 0, imposta pela Quinta Turma do STJ, que negou por unanimidade o pedido de habeas corpus preventivo, que impediria que o petista seja preso logo após o julgamento dos recursos no tribunal de Porto Alegre. Assim, está cada vez mais perto um cenário de eleição sem o então líder nas pesquisas de intenção de voto. E, diante desta iminente ausência, fica a importante pergunta: “Quem herdará o precioso espólio eleitoral de Lula?”

Um dos beneficiados é Ciro Gomes, que teve sua pré-candidatura anunciada ontem pelo PDT. De acordo com a pesquisa Ibope de janeiro, o ex-ministro da Fazenda e da Integração saltaria de 6% para 13% das intenções de voto no primeiro turno. Esta deve ser a terceira vez que Ciro sairá candidato ao posto máximo da República. Nas duas primeiras (em 1998 e 2002) estava filiado ao PPS. Aliás, a troca de partido é algo rotineiro na longa carreira deste paulista, que, assim como outro presidenciável, Geraldo Alckmin, nasceu em Pindamonhangaba. Em 1980, estreou pelo PDS, que era uma metamorfose da Arena, a legenda que dava sustentação política à ditadura militar. Depois, passou por, nesta ordem, PMDB, PSDB, PPS, PSB, Pros, até que, em setembro de 2015, abraçou ou PDT. A favor de Ciro tem o fato de ele ser mais conhecido justamente no Nordeste, onde Lula tem preferência de cerca de 60% do eleitorado.


Mas o espólio do petista é grande e tem para todo mundo. De Jair Bolsonaro a Alckmin, passando, claro, por Marina Silva. A ex-senadora também sobe de patamar em um cenário sem Lula. De acordo com a última pesquisa CNT/MDA, divulgada terça-feira, ela praticamente dobra suas intenções de voto, saindo de 7,8% para 13,9%, se posicionando em segundo lugar. Enfim, a partida ainda está em aberto. Outros jogadores ainda devem entrar em campo para embaralhar ainda mais a peleja. Mas, certo é que Lula, mesmo recebendo cartão vermelho dos juízes, ainda deverá influenciar os rumos da disputa. A dúvida até agora é: a favor de quem?

Editorial: Alckmin tem uma difícil tarefa de fazer um jogo de recuperação

É quase consenso que Geraldo Alckmin é o melhor nome do PSDB para concorrer este ano à Presidência da República. Evidentemente, tem aqueles que discordam, como o prefeito de Manaus, Arthur Virgílio, que chamou a prévia do partido de fraude e abandonou a disputa interna pelo posto de presidenciável. Mas, depois de Aécio Neves ter se afundado em um lamaçal, de o prefeito João Doria, aparentemente, ter se contentado com a possibilidade de sair governador e de Fernando Henrique Cardoso ter visto abortada a ideia de lançar Luciano Huck como candidato, não há às claras outra indicação tão forte nas fileiras tucanas quanto a do governador paulista.


Assim, o nome de Alckmin deve ser aclamado nas prévias presidenciais do partido, agendada para 18 de março. No entanto, se dentro da legenda a fatura é líquida e certa, fora dela o cenário ainda é muito nebuloso. E os números divulgados ontem pelo Instituto Paraná Pesquisas (IPP), que mostrou o paulista em empate técnico com Jair Bolsonaro, com intenções que variam de 20% a 23%, dependendo do cenário, é mais motivo para preocupação do que para celebração. Afinal, se quer almejar voos mais altos, o governador tem de se mostrar soberano entre aqueles que diretamente lidera.


Em 2006, quando enfrentou Luiz Inácio Lula da Silva, Alckmin superou o petista nos dois turnos, tendo um incrível desempenho de 54,2% dos votos no primeiro turno. Isso com Lula no auge de sua trajetória política. Em 2010, José Serra repetiu a dose, baixando a margem para 40,67% no primeiro turno e subindo para 54% no segundo. Em 2014, Aécio Neves perdeu nos dois turnos em Minas Gerais, seu Estado, e viu Dilma Rousseff ser reeleita.

Assim, para Alckmin não resta outra alternativa a não ser recuperar os votos que o PSDB tradicionalmente obtém em São Paulo. Ainda há muita água para rolar sob esta ponte. Mas, fazer um jogo de recuperação é muito mais difícil e desgastante do que administrar uma vantagem. No entanto, as prévias do PSDB podem finalmente lançar luz sobre o papel do governador paulista nesta que deve ser uma acirrada e imprevisível disputa presidencial.

O problema não é o drone, mas quem está no seu controle

Alguns modelos de drones até parecem brinquedos. Os veículos aéreos não tripulados foram desenvolvidos originalmente para funções militares, mas hoje são usados principalmente por fotógrafos e cinegrafistas para, graças às câmeras acopladas a estas máquinas, conseguirem imagens aéreas. Em São Paulo, existem 4.500 destes aparelhos, sendo 24 mil em todo País. No entanto, embora possam ser confundidos com as peças de aeromodelismo, que tanto atraem as crianças, os drones são coisa séria, como demostrou o incidente de domingo no aeroporto de Congonhas, na Capital. O ato resultou em 34 voos cancelados e desviados, superlotação e impactos sentidos até ontem de manhã.

Se foi o primeiro incidente do tipo em um grande aeroporto brasileiro, pode-se esperar que não será o último. No Reino Unido, foram reportados 70 casos de drones sobrevoando a região do aeroporto de Heathrow em situação de quase-acidente, em 2016. Nos EUA, os números são mais assombrosos. Segundo a Federal Aviation Administration (FAA) foram avistados 1.274 destes aparelhos próximo às instalações de tráfego aéreo, apenas entre fevereiro e setembro do ano passado. Portanto, é preciso se precaver e buscar medidas que se interponham a práticas irresponsáveis ou mal-intencionadas.

Legislação já existe desde maio deste ano, quando a Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) aprovou o regulamento para o uso de drones, que sujeita aqueles que o desrespeitam a processo administrativo, civil e penal. Nos Estados Unidos e Reino Unido também têm leis sobre a questão e lá, apesar da seriedade do Judiciário e da dureza das punições, não faltam infratores, como os números demonstram. Portanto, lei não é o problema. O que falta é investir em um sistema de defesa antidrone, que permita eliminar estes aparelhos, que, quando usados irresponsavelmente, podem colocar em risco centenas de vidas. Lá fora, já vêm sendo testados faz algum tempo aparelhos que enviam sinais de interferência evitando a aproximação de drones aos aeroportos. Portanto, que nossas autoridades competentes não esperem o pior para se mexerem.

 






Ação atrai pessoas apaixonadas por moda e tecnologia (Foto: Divulgação)


Cidade

Evento reúne moda e tecnologia no Brás

A segunda edição do evento Galeria Pagé Brás Experience, que começou nesta segunda-feira, 5, no Shopping Galeria Pagé Brás, vai reunir grandes lançamentos e nomes famosos das redes sociais e dos blogs para dar dicas de moda.

Neste ano, a ação terá dois espaços diferentes: um showroom focado nas principais novidades do setor de moda, e o espaço tecnologia, onde os clientes e visitantes poderão interagir e conhecer de perto cada lançamento.

Estão confirmados os nomes das influenciadoras digitais Amanda Djehdian, Dai Macedo, Fenny Calipy, entre outras. Todas as blogueiras vão dar sugestões de looks para a próxima estação com as novidades trazidas pelo evento. Os visitantes ainda terão a oportunidade de ganhar uma maquiagem feita pelos convidados. Além disso, os clientes ainda terão acesso a um fashion bar com drinks performáticos.

Já os apaixonados por tecnologia encontrarão um espaço todo dedicado ao tema. Com foco nas novidades do mercado, ilhas serão montadas para demonstração de produtos como multimídia, games, iluminação e muito mais.

Durante os dois dias de evento, das 7h às 15h, todos os consumidores serão recebidos por robôs de led com mais de 2,5 metros de altura.  Sorteios e brindes agitarão os dois dias de evento.

Serviço

Galeria Pagé Brás Experience

Data: 5 e 6 de Março

Horário: das 7h às 15h

Shopping Galeria Pagé Brás

Rua Hannemann, 415 – Brás – São Paulo – SP

Mais informações: www.galeriapagebras.com.br


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