Confira cinco ações para combater o preconceito contra o autismo
Criado oficialmente pela Organização das Nações Unidas (ONU) em dezembro de 2007, o Dia Mundial da Conscientização do Autismo é celebrado anualmente em 2 de abril, com o intuito de acabar com os preconceitos em relação ao transtorno, também conhecido Transtorno do Espectro Autista (TEA).
Pensando na importância desta data, o Metrô News mostra cinco ações listadas no livro da escritora norte-americana Ellen Notbohm, autora de Dez Coisas que Toda Criança com Autismo Gostaria que Você Soubesse.
São atitudes que colaboram com o desenvolvimento de jovens autistas, sem que eles se sintam excluídos da sociedade. Para tanto, Ellen escreveu um texto dando voz a uma pessoa com autismo. Confira cinco coisas que todos devem saber sobre o transtorno.
1- A minha percepção sensorial é desordenada. Interação sensorial pode ser o aspecto mais difícil para se compreender o autismo.
2- Por favor, lembre-se de distinguir entre não poder (eu não quero fazer) e eu não posso (eu não consigo fazer). Receber e expressar a linguagem e vocabulário pode ser muito difícil para mim.
3- Por favor, tenha paciência com o meu vocabulário limitado. Dizer o que eu preciso é muito difícil para mim, quando não sei as palavras para descrever o que sinto.
4- Tente encontrar o que provoca a minha perda de controle. Perda de controle, “chilique”, birra, malcriação, escândalo, como você quiser chamar, eles são mais horríveis para mim do que para você.
5- Se você é um membro da família me ame sem nenhuma condição. Elimine pensamentos como “Se ele pelo menos pudesse…” ou “Porque ele não pode…”, você não conseguiu atender a todas as expectativas que os seus pais tinham para você e não gostaria de ser sempre lembrado disso. Eu não escolhi ser autista.
Para a presidente do Centro de Inclusão e Apoio ao Autista de Guarulhos (CIAAG), Alexandra Oniki, as recomendações listadas pela escritora descrevem exatamente o que todo autista sente, independente do seu grau de transtorno. Ela ainda afirmou que a verdadeira inclusão só ocorre quando pessoas próximas compreendem estas dificuldades expostas por Ellen.
“Todos são capazes de aprender e se desenvolver. Cada um no seu tempo, de acordo com suas habilidades e superando suas dificuldades. Só precisam de paciência, amor e persistência”, disse Alexandra.
Justamente por causa do Dia da Conscientização do Autismo, o CIAAG organiza uma caminhada no centro de Guarulhos, neste sábado, 7, para chamar a atenção em relação ao transtorno. As pessoas devem vestir camisetas de cor azul, pois ela simboliza o autismo.
Inclusive, em outros anos, vários monumentos pelo mundo foram iluminados com esta cor. Até o Cristo Redentor já teve a sua iluminação azulada.
Serviço
8ª Caminhada Pela Conscientização sobre o Autismo .
Data: 07 de abril de 2018, às 14h.
Local: Concentração da Praça Getúlio Vargas – Centro de Guarulhos (SP).
Informações adicionais: Vista azul- cor que representa o autismo.
Criada em 2010, a Caminhada pela conscientização sobre o Autismo terá sua 8ª edição no próximo sábado em Guarulhos (Foto: Divulgação)
Casos de febre amarela chegam a 74 no Rio; mortes somam 33
A Subsecretaria de Vigilância em Saúde da Secretaria de Estado de Saúde (SES) do Rio de Janeiro informou hoje (19) que, desde janeiro deste ano, foram registrados 74 casos de febre amarela silvestre em humanos, com 33 mortes.
O maior número de casos ocorreu em Valença, no centro-sul do estado: 17, com seis mortes. Angra dos Reis, na Costa Verde, registra 12 casos, sendo sete óbitos. Teresópolis e Nova Friburgo, na região serrana, têm nove e sete casos, respectivamente, com cinco e três óbitos.
Ainda na região serrana fluminense, Sumidouro apresenta seis casos, com duas mortes, e Cantagalo, cinco casos, com três óbitos. Outros municípios em que foram registrados casos de febre amarela são Petrópolis (um caso); Miguel Pereira (um caso e um óbito); Duas Barras (quatro casos); Rio das Flores (três casos e duas mortes); Vassouras (um caso); Paraíba do Sul (um caso e um óbito); Carmo (dois casos, uma morte); Maricá ( dois casos, um óbito); Paty do Alferes (um caso); Engenheiro Paulo de Frontin (um caso, um óbito); Mangaratiba (um caso).
O boletim epidemiológico revela que foram confirmados 10 casos de febre amarela em macacos, nas cidades de Niterói, Angra dos Reis (na Ilha Grande), Barra Mansa, Valença, Miguel Pereira, Volta Redonda, Duas Barras, Paraty, Engenheiro Paulo de Frontin e Araruama.
A Secretaria de Estado de Saúde ressaltou, mais uma vez, que os macacos não transmitem febre amarela. A doença é transmitida pela picada de mosquitos. A recomendação para a população é que, se encontrar macacos mortos ou doentes, que mostrem comportamento anormal, estejam afastados do grupo ou com movimentos lentos, informe o mais depressa possível às secretarias de Saúde do município ou do estado do Rio de Janeiro.
De acordo com a secretaria, as pessoas que ainda não se vacinaram devem buscar um posto de saúde próximo de casa para serem imunizadas.
O boletim epidemiológico da Secretaria de Saúde leva em consideração o Local de Provável Infecção (LPI).
Autor dos disparos na Flórida sofria de depressão e autismo
Nikolas Cruz, o autor dos disparos na escola de ensino médio Stoneman Douglas High School, em Parkland, na Flórida, sofria de depressão e já havia sido diagnosticado com autismo e déficit de atenção. A informação foi divulgada nesta segunda-feira (19) pelo Departamento de Crianças e Famílias daquele estado do sul dos Estados Unidos. Segundo relatório do órgão, o rapaz de 19 anos, recebia tratamento psiquiátrico e usava remédios controlados desde 2016.
Na última quarta-feira (14), o garoto entrou na escola de onde havia sido expulso por mau comportamento e matou 17 pessoas com um rifle AR-15 e vários carregadores automáticos, deixando ainda 14 feridos, alguns seriamente. Ele havia sido expulso da escola no ano passado e não tinha permissão para entrar no prédio com mochilas.
Além da revelação sobre o tratamento psiquiátrico de Cruz, grandes emissoras americanas, como a NBC e CBS, apuraram que o Serviço de Proteção a Adultos na Flórida foi notificado em 2016 de que Nikolas Cruz vinha sendo vítima de abusos de sua mãe, morta em novembro do ano passado. Mas segundo as redes de TV, a denúncia foi considerada falsa, porque as investigações concluíram que ele não sofria maus tratos.
“Demônios”
A ficha sobre o rapaz o descrevia como uma pessoa vulnerável. Quando começou o tratamento psiquiátrico, Nikolas Cruz não possuía nenhuma arma. Ao comparecer à Corte, o jovem e seus advogados afirmaram que Cruz disse estar arrependido e que “algo ruim” se apoderou dele quando atirou contra os colegas. Ele disse à polícia ter ouvido vozes dentro de sua cabeça, que ele descreveu como “demônios”.
Após o massacre, foi registrada uma onda de protestos na Flórida e em vários estados americanos pedindo mudanças nas leis para promover maior rigor no controle de armas no país. O presidente Donald Trump, contudo, não defendeu a ideia do controle, mas aceitou discutir com professores e alunos sobre a segurança nas escolas. Só este ano, pelo menos 19 incidentes com armas de fogo foram registrados dentro de escolas de ensino médio nos Estados Unidos.
Ponto de Vista – Novembro Azul: câncer de próstata
Prezados amigos, recentemente li um magnífico artigo do Dr. Fernando Maluf, oncologista clínico, sobre o câncer de próstata, que segue abaixo.
“O desenvolvimento do câncer de próstata está relacionado, sobretudo, ao envelhecimento masculino. Embora a doença possa ser diagnosticada em homens jovens, inclusive com menos de 40 anos, o risco aumenta significativamente após os 50, correspondendo a 40% dos tumores nessa faixa etária. A idade média dos homens diagnosticados é de 69 anos.
Depois do câncer da pele, ele é o tumor maligno mais comum no sexo masculino, representando cerca de 10% de todos os cânceres diagnosticados no mundo. Felizmente, apesar da incidência crescente, observa-se um declínio das taxas de mortalidade, que diminuíram 40% nos últimos 15 anos nos países desenvolvidos. Essa redução se deve, principalmente, ao diagnóstico precoce e ao aperfeiçoamento das formas de tratamento.
Casos de Dengue caem 400% na cidade de São Paulo
Diferente do resultado do Estado de São Paulo, o número de casos de dengue na Capital apresentou uma queda de quase 400% neste ano. De 1º de janeiro a 3 de fevereiro foram registrados 46 casos autóctones (quando o contágio ocorre na própria cidade) de dengue contra 176 no mesmo período de 2017. Em ambas as datas não ocorreram mortes pela doença, de acordo com dados da Secretaria Municipal de Saúde.
Balanço divulgado anteontem pelo Ministério da Saúde revelou que o número de casos de dengue trazia preocupação e quase triplicou no Estado, com 2,3 mil casos nas três primeiras semanas do ano contra 674 na comparação com o mesmo período de 2017.
A Secretaria Municipal de Saúde também informou em nota que não há registros de casos de dengue ou Chikungunya ou Zika. Todas as três doenças são transmitidas pelo Aedes aegypti, que também é vetor da febre amarela urbana.
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