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quarta-feira, novembro 13, 2024

Confira cinco ações para combater o preconceito contra o autismo










Há 11 anos, data celebra luta contra preconceito em relação ao autismo (Foto: Divulgação/Facebook)


Saúde

Criado oficialmente pela Organização das Nações Unidas (ONU) em dezembro de 2007, o Dia Mundial da Conscientização do Autismo é celebrado anualmente em 2 de abril, com o intuito de acabar com os preconceitos em relação ao transtorno, também conhecido Transtorno do Espectro Autista (TEA). 

Pensando na importância desta data, o Metrô News mostra cinco ações listadas no livro da escritora norte-americana Ellen Notbohm, autora de Dez Coisas que Toda Criança com Autismo Gostaria que Você Soubesse.

São atitudes que colaboram com o desenvolvimento de jovens autistas, sem que eles se sintam excluídos da sociedade. Para tanto, Ellen escreveu um texto dando voz a uma pessoa com autismo. Confira cinco coisas que todos devem saber sobre o transtorno. 

1- A minha percepção sensorial é desordenada. Interação sensorial pode ser o aspecto mais difícil para se compreender o autismo.

2- Por favor, lembre-se de distinguir entre não poder (eu não quero fazer) e eu não posso (eu não consigo fazer). Receber e expressar a linguagem e vocabulário pode ser muito difícil para mim.

3-  Por favor, tenha paciência com o meu vocabulário limitado. Dizer o que eu preciso é muito difícil para mim, quando não sei as palavras para descrever o que sinto.

4- Tente encontrar o que provoca a minha perda de controle. Perda de controle, “chilique”, birra, malcriação, escândalo, como você quiser chamar, eles são mais horríveis para mim do que para você.

5-  Se você é um membro da família me ame sem nenhuma condição. Elimine pensamentos como “Se ele pelo menos pudesse…” ou “Porque ele não pode…”, você não conseguiu atender a todas as expectativas que os seus pais tinham para você e não gostaria de ser sempre lembrado disso. Eu não escolhi ser autista.

Para a presidente do Centro de Inclusão e Apoio ao Autista de Guarulhos (CIAAG), Alexandra Oniki, as recomendações listadas pela escritora descrevem exatamente o que todo autista sente, independente do seu grau de transtorno. Ela ainda afirmou que a verdadeira inclusão só ocorre quando pessoas próximas compreendem estas dificuldades expostas por Ellen. 

“Todos são capazes de aprender e se desenvolver. Cada um no seu tempo, de acordo com suas habilidades e superando suas dificuldades. Só precisam de paciência, amor e persistência”, disse Alexandra. 

Justamente por causa do Dia da Conscientização do Autismo, o CIAAG organiza uma caminhada no centro de Guarulhos, neste sábado, 7, para chamar a atenção em relação ao transtorno. As pessoas devem vestir camisetas de cor azul, pois ela simboliza o autismo.

Inclusive, em outros anos, vários monumentos pelo mundo foram iluminados com esta cor. Até o Cristo Redentor já teve a sua iluminação azulada. 

Serviço

8ª Caminhada Pela Conscientização sobre o Autismo .

Data: 07 de abril de 2018, às 14h.

Local: Concentração da Praça Getúlio Vargas – Centro de Guarulhos (SP).

Informações adicionais: Vista azul- cor que representa o autismo.

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Criada em 2010, a Caminhada pela conscientização sobre o Autismo terá sua 8ª edição no próximo sábado em Guarulhos (Foto: Divulgação)




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Quem mora em áreas de risco deve se imunizar o quanto antes (Foto: Rodrigo Nunes/MS/ Fotos Públicas)


Saúde

Casos de febre amarela chegam a 74 no Rio; mortes somam 33

A Subsecretaria de Vigilância em Saúde da Secretaria de Estado de Saúde (SES) do Rio de Janeiro informou hoje (19) que, desde janeiro deste ano, foram registrados 74 casos de febre amarela silvestre em humanos, com 33 mortes.

O maior número de casos ocorreu em Valença, no centro-sul do estado: 17, com seis mortes. Angra dos Reis, na Costa Verde, registra 12 casos, sendo sete óbitos. Teresópolis e Nova Friburgo, na região serrana, têm nove e sete casos, respectivamente, com cinco e três óbitos.

Ainda na região serrana fluminense, Sumidouro apresenta seis casos, com duas mortes, e Cantagalo, cinco casos, com três óbitos. Outros municípios em que foram registrados casos de febre amarela são Petrópolis (um caso); Miguel Pereira (um caso e um óbito); Duas Barras (quatro casos); Rio das Flores (três casos e duas mortes); Vassouras (um caso); Paraíba do Sul (um caso e um óbito); Carmo (dois casos, uma morte); Maricá ( dois casos, um óbito); Paty do Alferes (um caso); Engenheiro Paulo de Frontin (um caso, um óbito); Mangaratiba (um caso).

O boletim epidemiológico revela que foram confirmados 10 casos de febre amarela em macacos, nas cidades de Niterói, Angra dos Reis (na Ilha Grande), Barra Mansa, Valença, Miguel Pereira, Volta Redonda, Duas Barras, Paraty, Engenheiro Paulo de Frontin e Araruama.

A Secretaria de Estado de Saúde ressaltou, mais uma vez, que os macacos não transmitem febre amarela. A doença é transmitida pela picada de mosquitos. A recomendação para a população é que, se encontrar macacos mortos ou doentes, que mostrem comportamento anormal, estejam afastados do grupo ou com movimentos lentos, informe o mais depressa possível às secretarias de Saúde do município ou do estado do Rio de Janeiro.

De acordo com a secretaria, as pessoas que ainda não se vacinaram devem buscar um posto de saúde próximo de casa para serem imunizadas.

O boletim epidemiológico da Secretaria de Saúde leva em consideração o Local de Provável Infecção (LPI).

 







Segundo o ministro da Saúde, Ricardo Barros, números de casos em 2018 são menores do que os de 2017 (Foto: Cristina Indio do Brasil/Agência Brasil)


Saúde

Pesquisa detecta vírus da febre amarela em novo tipo de mosquito

O Instituto Evandro Chagas apresentou nesta quinta-feira (15), durante coletiva de imprensa no Ministério da Saúde, pesquisa que aponta que o mosquito Aedes albopictus, conhecido como Tigre Asiático, está suscetível ao vírus da febre amarela em ambiente silvestre ou rural. Mosquitos infectados foram capturados, no ano passado, em áreas rurais próximas aos municípios de Itueta e Alvarenga, em Minas Gerais. O instituto é vinculado à Secretaria de Vigilância em Saúde (SVS) do Ministério da Saúde.

Diretor do Evandro Chagas, Pedro Vasconcelos explicou que, se houver transporte do inseto para áreas urbanas, o mosquito pode vir a servir de vetor de ligação entre os dois ciclos possíveis da doença no Brasil: o ciclo urbano, que não tem sido mais registrado no país desde a década de 40, e o silvestre, que é o responsável pelas transmissões atuais. Essa possibilidade, no entanto, ainda não está confirmada.

“Em princípio, é uma evidência. A gente não pode falar em risco ainda pelo encontro do vírus nesse mosquito Aedes albopictus. Ele é um mosquito que, por sua filogenia, é mais silvestre que urbano ou periurbano. Como ele se adapta bem às áreas florestais, ele pode ter sido infectado por macacos, mas não se sabe ainda qual é a capacidade vetorial dele”, afirmou Vasconcelos.

Agora, o instituto deve trabalhar na avaliação dessa capacidade, pois apenas a presença do vírus não significa que o Aedes albopictus tenha adquirido o papel de vetor da febre amarela. Também será estudado, nos próximos dois meses, se mosquitos do gênero continuam apresentando presença do vírus nas cidades mineiras inicialmente investigadas.

A possibilidade desse mosquito atuar como transmissor intermediário já era investigada, dado que papel semelhante é exercido por várias espécies de Aedes na África, continente que ainda registra também a febre amarela urbana. “O encontro do vírus no mosquito, por si só, não autoriza a ninguém a afirmar que ele seja um transmissor da febre amarela, porque vários mosquitos são encontrados na floresta infectados, mas somente o [Aedes] haemagogus e sabethes é que são os transmissores da febre amarela silvestre”, de acordo com pesquisas já confirmadas.

O ministro Ricardo Barros avaliou que a descoberta “mostra que temos sido diligentes na busca de fatos novos e de entender por que houve aumento de casos [de febre amarela] no ano passado”. Para ampliar o escopo do estudo e a capacidade de avaliação, o ministério aprovou a realização de uma força-tarefa de captura de mosquitos em São Paulo, Rio de Janeiro, Minas Gerais e Bahia.

“Nós esperamos ter o cuidado e a cautela, como tivemos sempre, de averiguar todas as possibilidades, para que nós possamos controlar todos os episódios de febre amarela no Brasil”, acrescentou Barros. Ele também destacou a importância de a população manter-se vigilante e no combate ao já conhecido Aedes aegypti, que até as primeiras décadas do século 20 foi responsável por transmitir a febre amarela no ambiente urbano.

Número de casos

Na coletiva, o ministro descartou a ocorrência de epidemia de febre amarela neste momento e reiterou que não há registro de febre amarela urbana. O número de casos da doença é, inclusive, menor do que no ano passado. Entre 1° de julho de 2017 e 15 de fevereiro de 2018, foram 407 casos confirmados no Brasil. Em São Paulo, foram 118 até hoje; no Rio, 68; e no Distrito Federal, 1. No mesmo período do ano passado, foram 532 ocorrências.

Quanto aos óbitos, até agora foram 118, contra 166 no mesmo período de 2017. “Nós temos tido menos casos e menos óbitos do que no ano passado. Isso demonstra que as medidas preventivas foram adequadas”, apontou Ricardo Barros.

 





Jovem teria sofrido maus tratos da mãe, mas tal informação nunca foi confirmada (Foto: Reprodução/Facebook)


Mundo

Autor dos disparos na Flórida sofria de depressão e autismo

Nikolas Cruz, o autor dos disparos na escola de ensino médio Stoneman Douglas High School, em Parkland, na Flórida, sofria de depressão e já havia sido diagnosticado com autismo e déficit de atenção. A informação foi divulgada nesta segunda-feira (19) pelo Departamento de Crianças e Famílias daquele estado do sul dos Estados Unidos. Segundo relatório do órgão, o rapaz de 19 anos, recebia tratamento psiquiátrico e usava remédios controlados desde 2016.

Na última quarta-feira (14), o garoto entrou na escola de onde havia sido expulso por mau comportamento e matou 17 pessoas com um rifle AR-15 e vários carregadores automáticos, deixando ainda 14 feridos, alguns seriamente. Ele havia sido expulso da escola no ano passado e não tinha permissão para entrar no prédio com mochilas.

Além da revelação sobre o tratamento psiquiátrico de Cruz, grandes emissoras americanas, como a NBC e CBS, apuraram que o Serviço de Proteção a Adultos na Flórida foi notificado em 2016 de que Nikolas Cruz vinha sendo vítima de abusos de sua mãe, morta em novembro do ano passado. Mas segundo as redes de TV, a denúncia foi considerada falsa, porque as investigações concluíram que ele não sofria maus tratos.

“Demônios”

A ficha sobre o rapaz o descrevia como uma pessoa vulnerável. Quando começou o tratamento psiquiátrico, Nikolas Cruz não possuía nenhuma arma. Ao comparecer à Corte, o jovem e seus advogados afirmaram que Cruz disse estar arrependido e que “algo ruim” se apoderou dele quando atirou contra os colegas. Ele disse à polícia ter ouvido vozes dentro de sua cabeça, que ele descreveu como “demônios”.

Após o massacre, foi registrada uma onda de protestos na Flórida e em vários estados americanos pedindo mudanças nas leis para promover maior rigor no controle de armas no país. O presidente Donald Trump, contudo, não defendeu a ideia do controle, mas aceitou discutir com professores e alunos sobre a segurança nas escolas. Só este ano, pelo menos 19 incidentes com armas de fogo foram registrados dentro de escolas de ensino médio nos Estados Unidos.

 







UBSs estão ficando vazias (Foto: Lucas Dantas)


Cidade

Sobram vacinas contra a febre amarela em São Paulo

Ao comparar as duas vezes em que a Campanha de Vacinação contra a Febre Amarela foi intensificada na cidade de São Paulo, percebe-se que houve uma grande queda na procura pelas doses da imunização nos chamados “Dia D”.

Se, em 3 de fevereiro, quando a população fazia fila nas Unidades Básicas de Saúde (UBS), 144.214 pessoas foram imunizadas, a busca caiu vertiginosamente para 47.374 cidadãos no último sábado, 17. Houve uma queda de 67%.

A meta estabelecida pela Secretaria Municipal de Saúde (SMS) é de vacinar toda a população dos distritos de risco, cerca de 3 milhões de habitantes, e apenas 43% desta população foi imunizada. De acordo com a pasta, 1,7 milhão tomaram as doses (1,6 milhão fracionadas e 53 mil a padrão).

Para o médico sanitarista Rodolpho Telarolli Junior, professor da Universidade Estadual Paulista (Unesp) de Araraquara, isso ocorreu porque as pessoas se esqueceram dos riscos. “Antes, quando o assunto estava na televisão todos os dias, as filas eram enormes”, afirmou. “A importância da vacinação continua. É uma doença com sintomas complicados e de difícil tratamento.”

O biólogo Horácio Teles, do Conselho Regional de Biologia, destacou que a maior imunização pode combater o vírus. “Com mais gente vacinada, criamos uma barreira natural para que o vírus não consiga se alastrar mais do que ele já conseguiu”, disse. (Raphael Pozzi)


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  • Estou grávida e gostaria de saber que tipo de alimentos devo evitar durante a minha gestação. Posso manter meu consumo responsável de vinho?

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