O pedido de revogação da prisão preventiva do procurador Demétrius Oliveira de Macedo recebeu, na última segunda-feira (4), negativa do juiz Raphael Ernane Neves, da 1ª Vara de Registro. O procurador é acusado de espancar a procuradora-geral da cidade, Gabriela Samadello Monteiro de Barros.
Detido desde o último dia 23 de junho quando foi preso em flagrante, ele teve seu pedido de defesa solicitado para que pudesse cumprir a custódia em sala do estado maior, em domicílio ou fosse encaminhado para um hospital ou clínica psiquiátrica. Contudo, o Ministério Público de São Paulo (MP-SP) respondeu de forma contrária.
Na premissa da decisão, o juiz indicou que a custódia precisa ser aguçada e que a prisão do procurador é fundamental para permanecer com a ordem pública em vigência.
“(…) A liberdade do réu segue implicando risco para aplicação da lei penal, porque quando preso já havia ele deixado o distrito da culpa, mostrando que poderia tomar um rumo para onde não seria localizado para responder aos termos da acusação que lhe pesa”, alegou o magistrado na decisão.
Demétrius acabou preso por agredir fisicamente de forma brutal a chefe em Registro, interior de São Paulo. O ato foi filmado e viralizou nas redes sociais. Além do espancamento, o procurador também xingou a vítima várias vezes.
Gabriela teve ferimentos pelo corpo e precisou de atendimento médico. Acima de tudo, o caso segue em investigação pela Delegacia de Defesa da Mulher (DDM) do município paulista.