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sexta-feira, abril 26, 2024

Imoveis








Investir num imóvel próximo a uma estação de Metrô é rentável (Foto: Luís Claudio Barbosa/ AE)

A chegada de estações do metrô a um bairro pode causar uma valorização de até 32% do imóvel, segundo estudo da Geoimovel-VivaReal, de 2017. De acordo com a pesquisa, os apartamentos localizados até um quilômetro de distância de estações metroviárias são, em média, 16% mais caros em relação aos bairros adjacentes na cidade de São Paulo.

O valor médio do metro quadrado de imóveis próximos desse modal de transporte coletivo é de R$ 10.130. Fora deste raio, o valor cai para R$ 8.557. “Os dados permitem que proprietários, incorporadoras e investidores entendam que essas regiões são mais caras e oferecem maior tendência de valorização, diante do fato da proximidade com as estações. Afinal, elas propiciam maior mobilidade urbana aos moradores, dentre outros importantes fatores que impulsionam os futuros lançamentos no entorno”, explicou Aline Borbalan, head de Inteligência de Mercado do VivaReal.

Não é à toa que muitos incorporadores e construtoras têm aproveitado para lançar seus empreendimentos próximos às estações. Um exemplo é o Click Morumbi, empreendimento que fica próximo da estação Morumbi da Linha 9-Esmeralda da CPTM e da estação Giovanni Gronchi da Linha 5-Lilás do Metrô. O empreendimento ainda ficará próximo da estação Morumbi da Linha 17-ouro do Metrô, que tem previsão de entrega para o segundo semestre do próximo ano.  

Governo poderia aproveitar esta valorização

Segundo o professor do curso de Urbanismo e Arquitetura da Universidade Mackenzie, Carlos Leite de Souza, o Governo deveria criar um planejamento para conseguir ter retorno de parte da valorização de grandes empreendimentos. No Japão, por exemplo, a própria empresa que constrói as estações compra terrenos ao redor para construção de imóveis.

“É justo que o Governo tenha algum retorno deste excedente, desta valorização, que foi causada pelo poder público. Recurso que pode ser aplicado em servir mais infraestrutura ou melhorias urbanas no entorno”, explicou o especialista.










Em março, cinco capitais do País tiveram aumento no preço de imóveis (Foto: Lucas Dantas)

O preço nominal médio dos imóveis residenciais nas principais capitais do País subiu 0,06% em março, mostrando uma ligeira recuperação após cair 0,01% em fevereiro. No acumulado do primeiro trimestre, os preços avançaram 0,24%, enquanto nos últimos 12 meses, recuaram 0,36%.

Os dados foram divulgados nesta quinta-feira, 19, pela Associação Brasileira das Entidades de Crédito Imobiliário e Poupança (Abecip), cuja pesquisa considera os valores dos imóveis vendidos por meio de financiamento.

A pesquisa mostrou que, em março, cinco das nove capitais monitoradas tiveram alta nominal dos preços. Esses foram os casos de Fortaleza (0,02%), Salvador (0,08%), São Paulo (0,14%), Belo Horizonte (0,16%) e Recife (0,22%).

Nas outras capitais, os preços baixaram, como aconteceu no Rio de Janeiro (-0,01%), em Goiânia (-0,02%) e em Porto Alegre (-0,06%). Já a cidade de Curitiba mostrou estabilidade nos preços dos imóveis.

Em nota, a Abecip avaliou que a heterogeneidade dos resultados entre as nove capitais continua a refletir uma recuperação ainda lenta e volátil dos preços.

“Este resultado está inserido no contexto da retomada econômica do País, cujos resultados recentes medidos por diferentes indicadores de nível de atividade vêm frustrando as expectativas de um ritmo mais forte de crescimento”, apontou a associação.










Taxa mínima cobrada pela Caixa caiu de 10,25% para 9% (Foto: Reprodução/ Facebook)

A Caixa Econômica Federal anunciou na manhã da segunda-feira, 16, a redução de até 1,25 ponto porcentual das taxas de juros do crédito imobiliário utilizando recursos do Sistema Brasileiro de Poupança e Empréstimo. Além disso, o banco também anunciou o aumento de 50% para 70% da cota de financiamento de imóvel usado. As mudanças começam a valer já nesta segunda-feira.

A medida para baratear o custo do crédito imobiliário já havia sido antecipada ao Broadcast (serviço de notícias em tempo real do Grupo Estado) pelo novo presidente da Caixa, Nelson Antônio de Souza, no início do mês, quando assumiu o comando do banco.

Para ele, a redução facilita o acesso à casa própria e contribui para estimular o mercado imobiliário. “O objetivo da redução é oferecer as melhores condições para os nossos clientes, além de contribuir para o aquecimento do mercado imobiliário e suas cadeias produtivas”, disse em nota.

De acordo com a instituição, com a medida, as taxas mínimas passaram de 10,25% a.a para 9% a.a, no caso de imóveis dentro do Sistema Financeiro de Habitação (SFH), e de 11,25% a.a para 10% a.a, para imóveis enquadrados no Sistema de Financiamento Imobiliário (SFI).

A Caixa ainda informa que possui R$ 82,1 bilhões para o crédito habitacional em 2018 e que o banco mantém a liderança no setor, com cerca de 70% das operações para aquisição da casa própria.



Grupo vendia imóveis do Minha Casa Minha Vida




A Controladoria-Geral de Guarulhos, na Região Metropolitana de São Paulo, em conjunto com a Polícia Civil, realizou operação quinta-feira, 22, para prender em flagrante uma quadrilha que vendia apartamentos do Programa Minha Casa Minha Vida.
De acordo com o controlador-geral e ex-delegado da Polícia Federal, Edmilson Pereira Bruno, o crime ocorria da seguinte forma: os falsários abordavam pessoas de baixa renda e ofereciam uma unidade no município por R$ 3,5 mil em nome da Associação Sagrada Família. Concretizada a transação, eles sumiam. O golpe foi aplicado em Mogi das Cruzes antes de acontecer em Guarulhos.
Quinta, o controlador-geral foi até o Comercial Downtown, no Centro de Guarulhos,  onde funcionava a operação. Chegando lá, encontrou duas vítimas e prendeu nove integrantes em flagrante. O suposto líder se identificava como Vladimir Figueiredo Faber.
De acordo com a Controladoria-Geral, a Secretaria de Habitação informou que não há unidades disponíveis do Minha Casa, Minha Vida na cidade. Ao menos oito pessoas foram enganadas pela quadrilha. “Uma das nossas preocupações é com as pessoas que foram pegas pelo golpe e não sabem disso”, explicou Bruno. A indicação para quem acredita ter sido iludido pelos falsários é procurar a Secretaria de Habitação ou a polícia.

Flagrante – Quadrilha atuava no Comercial Downtown, em Guarulhos (Foto: Lucas Dantas)
Foto: Lucas Dantas
Flagrante – Quadrilha atuava no Comercial Downtown, em Guarulhos (Foto: Lucas Dantas)

Sonho frustrado
Um casal, que pediu para não ser identificado, caiu no golpe e lamentou a situação. “A gente pagou R$ 2 mil, em 7 de junho, para eles”, disse a mulher. “Eu fui demitida e investi minha rescisão nesse sonho nosso”, contou.
“Fomos até a unidade no Bonsucesso e um porteiro informou que realmente a associação tomava conta do lugar”, explicou o rapaz. De acordo com o controlador-geral, Pereira Bruno, esse funcionário será acionado pela Polícia Civil. O boletim de ocorrência do caso foi registrado no 70 DP de Guarulhos.



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