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quarta-feira, abril 24, 2024

Imoveis








Se a pessoa não tem dinheiro para dar uma entrada em um imóvel, o consórcio é uma opção viável e com taxa de juro menor que a do financiamento (Foto: Divulgação)

Uma modalidade conhecida por não trabalhar com taxas de juros, mas com uma taxa de administração que varia de acordo com a empresa contratada, continua em alta. Este ano, as administradoras de consórcios venderam 1 milhão em cotas em cinco meses. No ano passado, esta meta foi atingida somente em junho, segundo dados da Associação Brasileira de Administradoras de Consórcios (Abac).

Nos cinco primeiros meses de 2017, as vendas de consórcio atingiram 912,5 mil cotas. No mesmo período neste ano, foram 1,01 milhão de cotas vendidas, um resultado 10,7% superior. Além disso, foi o maior volume acumulado no primeiro quinquênio do ano desde 2014.

A procura pelo consórcio cresceu tanto para aquisição de bens móveis e imóveis, quanto para a contratação de serviços de diversas finalidades. Por segmento, as vendas de consórcio atingiram 467 mil cotas no consórcio de veículos leves, 390,75 mil de motocicletas, 99 mil de imóveis, 22,4 mil de veículos pesados, 17,9 mil de serviços e 10,95 mil de eletroeletrônicos e outros bens duráveis.

Diferentemente do financiamento, o consórcio não entrega o bem na hora, apenas mediante sorteio ou lance, além de oferecer prazos maiores para pagamento. Neste modelo, cada cliente adquire uma cota em um grupo com um determinado número de pessoas que têm o mesmo objetivo.

Quem não tiver pressa pode esperar pelo sorteio, mas quem quiser acelerar a contemplação pode dar um lance, que funciona como um leilão, cujo valor mais alto leva a carta de crédito para aquisição do bem e é abatido das parcelas restantes. Estes fatores fazem o consórcio ter uma parcela menor do que a do financiamento, assim como reduz os juros sobre o

Critérios que motivam adesões

Pesquisa recente da Abac, realizada pela Quórum Brasil, apontou as razões que levam os consumidores a escolherem o consórcio. O principal motivo foi a garantia de entrega do bem para 17,4% dos entrevistados, seguido do valor da parcela, para 14,4%. “Esses dados mostram que há uma preocupação do consumidor com o recebimento do bem, após a contemplação, e a adequação da responsabilidade de pagamento com o orçamento mensal”, afirmou a insitituição.

O pedreiro Higor Pereira da Silva, 21 anos, adquiriu seu primeiro automóvel pelo consórcio, aos 18, mas o veículo foi roubado. Após receber o seguro, decidiu fazer uma nova cota para automóvel este ano. Mas, desta vez, diferentemente da primeira em que ofertou o lance, decidiu esperar ser sorteado. “Eu tive muitas dúvidas no começo, se era algo sério e sempre ouvi algumas pessoas falarem que deu problema, mas comigo deu tudo certo. Então decidi apostar no consórcio de novo”, explicou.  

Imediatismo pode custar muito caro

Segundo Robson Rodrigues Vaz, proprietário da RRV Créditos e Consórcios, o imediatismo em adquirir um bem muitas vezes pode fazer com que um cliente pague o dobro em um bem quando opta por um financiamento. “O sistema de financiamento cobra taxas de juros absurdas, exige uma entrada alta e, consequentemente, exige uma comprovação de renda maior. Esses fatores fazem com que muitas pessoas que não conhecem o consórcio desistam de seus sonhos”, explicou.

“Essas pessoas têm que entender que o consórcio é extremamente viável. Afinal, a falta de entrada, restrição no nome e parcelas adequadas com o bolso do cliente não são problemas no consórcio”, disse o especialista. “Na hora de fazer o consórcio, é importante comprar com um representante de sua confiança ou uma empresa que tenha nome no mercado. Não acredite em promessas e milagres de vendedores, afinal, o consórcio só tem duas modalidades contemplação: lance ou sorteio.”










Construção civil começa a reagir, após três anos seguidos de quedas por conta da crise (Foto: Ivo Lindbergh)

Apesar de a recessão e o desemprego seguirem assombrando os brasileiros, este é o momento de avaliar uma compra no setor imobiliário. Principalmente para quem tem dinheiro na mão, o ideal é aproveitar condições que raríssimas vezes aconteceram simultaneamente no Brasil: queda de juros e crédito sobrando.

Essa é a avaliação do professor Marcelino David, especialista em comércio de imóveis da Universidade Presbiteriana Mackenzie. E ela se justifica, já que, em julho, a Associação Brasileira das Entidades de Crédito Imobiliário e Poupança (Abecip) fez estimativa acerca de uma “sobra” de dinheiro para o mercado imobiliário e chegou à conclusão de que os bancos têm R$ 100 bilhões de crédito para esse setor.

Também houve uma queda nos juros para esse tipo de negociação. Em abril, a Caixa reduziu a taxa para financiamento da casa própria de 10,25% para 9% ao ano. O banco também voltou a financiar 80% do preço de imóveis usados. “Vale colocar na ponta do lápis para ver se vale a pena dar uma entrada maior e reduzir o número de parcelas, ou guardar a sobra em um investimento para as últimas quitações”, disse o professor David.

Apesar de o momento ser favorável à compra de imóveis, o especialista alertou que é preciso pesquisar bastante. “As construtoras têm um estoque grande, pode-se conseguir bons descontos. Esse cenário tende a mudar com as eleições, seja qual for o candidato vencedor”, analisou. “O mais importante é não comprometer muito da renda. Fazer os cálculos e só entrar na negociação certo do que fazer”, concluiu.   










Laudos e vistorias devem ser feitos por empresas regulamentadas (Foto: Reprodução/PX Here)

Uma das principais preocupações dentro de um condomínio deve ser a gestão dos elevadores. Em cidades que contam com prédios antigos, como é o caso de Santos, a atenção precisa ser redobrada. Mais que isso: é preciso seguir a legislação municipal vigente que estabelece uma série de providências em relação à segurança, instalação e manutenção.

Para o diretor da 3A Consultoria Predial, Alexandre Isaías, há muito desconhecimento da lei e os síndicos não devem negligenciar a gestão dos elevadores. “O trabalho precisa ser contínuo com análise de todos os contratos, além de fazer laudos periódicos para manter atualizada a condição de manutenção dos elevadores”, explica Alexandre.

Os laudos, manutenções e instalações dos elevadores, segundo a Lei Municipal 333/99, devem ser feitas por empresas cadastradas na Coordenadoria de Inspeção de Instalações e Locais de Eventos, Desenvolvimento Tecnológico e de Segurança (Coinst), órgão do Departamento de Obras Particulares. “Não adianta fazer laudos ou trabalhar com empresa não cadastrada, pois não valerá judicialmente caso aconteça algum problema. E é importante ressaltar que em caso de acidentes, o síndico poderá responder criminalmente, pois é dele a responsabilidade de seguir as normas, documentações e outros detalhes. Ele é o responsável solidário e precisa fazer todos os procedimentos dentro da legislação vigente”, acentua Alexandre.

Os moradores também têm papel importante e devem fiscalizar os procedimentos. “Uma das formas é solicitar com frequência anual os documentos e contratos. Isso fará com que o síndico também se mantenha alerta e se lembre das obrigações”, conclui Alexandre.









Grandes cidades possuem boas oportunidades de negócios (Foto: Rafael Neddermeyer/Fotos Públicas)

Quando o assunto é investimento, a preferência do brasileiro, normalmente, é por aplicar em imóveis. A escolha, que chega a ser uma questão cultural, tem como pano de fundo a instabilidade política e econômica, seja no Brasil ou em outros países. E se a palavra de ordem é segurança, a maioria dos investidores não quer correr os riscos do mercado financeiro. Por isso, eles preferem empregar os seus recursos em fontes de investimentos mais seguras, com garantia de retorno nos negócios.

Existem opções bem atrativas para quem deseja investir em imóveis – e interesse em viver de renda – sem ter de, necessariamente, comprar um apartamento, uma casa ou uma sala comercial. São os chamados Fundos de Investimento Imobiliário (FII).

Formados por grupos de investidores, o objetivo é aplicar os recursos numa base imobiliária diversificada. O interessado pode adquirir cotas de fundos detentores de shoppings centers, hospitais, edifícios comerciais de grande porte, galpões industriais e até mesmo em imóveis prontos. 

Mas, por que investir nesse modelo de negócio? Para o presidente a Netimóveis BH, Ronaldo Starling, “os fundos imobiliários são indicados para quem pretende entrar no mercado imobiliário, mas não quer desembolsar o valor total para a compra de um imóvel e, muito menos, investir seus recursos em único ativo”.

Hoje, por exemplo, há lançamentos com investimento mínimo de R$ 1 mil e, mesmo depois de ser lançado, existe a possibilidade de adquirir cotas no mercado imobiliário. Para o investidor com esse perfil, os fundos oferecem a possibilidade de uma renda regular e de valorização do patrimônio”, explica.

Ocupação é uma real necessidade

O presidente Netimóveis BH, Ronaldo Starling, destaca que a principal vantagem para quem deseja investir em fundos imobiliários é contar com uma carteira diversificada, o que reduz os riscos de desocupação do imóvel. A desvalorização imobiliária em uma determinada região e a gestão profissional são pontos extremamente relevantes, uma vez que o gestor está sempre analisando o mercado, atento às melhores oportunidades. Cabe a ele todas as tarefas ligadas à administração de um empreendimento, como, por exemplo, trâmites de compra e venda.  










Morar em uma casa que possua seu estilo pode ser mais barato do que se imagina (Foto JF Arquitetos/ Divulgação)

  Com a atual situação econômica do País, cada centavo economizado na hora de construir ou reformar uma casa pode fazer uma grande diferença no final do mês. Por isto, o Metrô News ouviu especialistas para reunir dicas aos leitores que estão dispostos a realizar obras em seus imóveis ou, até mesmo, iniciar uma construção do zero.

1 –Sempre procure um profissional

É comum as pessoas recorrerem àquele conhecido que “faz tudo” e cobra um valor menor em relação ao mercado para realizar serviços relativamente simples. Mas esta nem sempre é a melhor opção, como avaliou o engenheiro civil Samuel Nascimento, da empresa R. Nascimento Construtora e Empreendimentos Ltda.

 “O barato sai caro e ninguém faz milagre.  É sempre bom fazer cotações e buscar informações sobre o profissional para evitar dores de cabeça no futuro. O serviço mais barato é o serviço que é concluído com qualidade e no prazo combinado”, argumentou.

 2 – Não tenha preguiça de fazer cotação

 Construções e reformas sempre geram impactos, por menor que seja o serviço. Então é importante se dedicar com atenção a todas as etapas do processo.

 Às vezes, por comodidade, as pessoas compram materiais em uma loja mais próxima, sem levar em consideração o preço. De acordo com o docente do curso de Arquitetura e Urbanismo da UNG – SP, Evandro Pereira da Silva, isto é um erro.

 “As cotações e negociações devem ser realizadas junto a vários fornecedores, a fim de se obter os melhores preços, qualidade, prazos e taxas de entrega. Geralmente, no final de cada semestre, o consumidor consegue descontos maiores”, alertou.

Para a arquiteta Juliana Nogueira Freitas, do escritório JF Arquitetos, o cliente, sempre que possível, deve evitar intermediários na hora de comprar materiais.

“É muito importante saber se as empresas consultadas estão orçando o mesmo produto, com a mesma qualidade. Essa negociação final é o cliente quem deve fazer diretamente com os fornecedores”.

 

Sempre procure profissionais. O barato, muitas vezes, sai caro (Foto: JF Arquitetos/Divulgação)

 3 – Evite desperdícios

 Segundo o professor Evandro Pereira da Silva, o desperdício sempre foi o “calcanhar de Aquiles” na construção civil. “Vale a estratégia de solicitar a lista de materiais necessários à atividade e o tempo em que se pretende utilizar, pois alguns se deterioram quando armazenados de forma incorreta, como o cimento tipo Portland”, pontou.

 4 – Cuidado com as condições climáticas

Com as nocivas intervenções humanas no meio ambiente, é cada vez mais difícil fazer uma previsão do tempo com precisão. No entanto, apesar desta imprevisibilidade, ainda é seguro dizer que o período de dezembro a março é o mais chuvoso no Brasil.

“Chove praticamente todos os dias nestes meses. Se a obra for externa, a chance de haver atrasos é maior. Agora se o trabalho for em uma área interna, as precipitações não interferem em nada”, analisou o arquiteto Caio Milan.

 5 – Preocupe-se com o design interior

Morar em um imóvel aconchegante e que tenha a sua cara pode ser mais barato do que se imagina. Há incontáveis opções para se mudar completamente um ambiente sem que haja gastos excessivos.

“Uma das opções para transformar totalmente o espaço é o papel de parede, com diferentes cores e texturas. Com certeza, é uma boa saída e com forte poder estético. Outra opção mais econômica é a pintura, que apesar de ser uma ideia simples e mais convencional, pode-se obter um resultado diferenciado”, disse a arquiteta Juliana Nogueira Freitas.

Outra alternativa apontada por Juliana é a utilização de espelhos nas paredes. “Salas pequenas ficam amplas e espaços escuros ficam mais leves. Deve-se tomar cuidado em dois pontos: o primeiro é a qualidade do material, pois corre o risco de a imagem ficar distorcida caso a fabricação seja ruim. Outro ponto é a utilização em excesso, pois pode estragar o ambiente, deixando-o desconfortável”, destacou.

Para Ali Mohamed Arabi, da BY Arabi Móveis Planejados, escolher o piso certo e comprar alguns adereços para a casa são medidas que também fazem toda a diferença.

“Existem diversas maneiras e produtos de baixo custo que destacam o ambiente: quadros, almofadas, revestimentos, um piso adequado e artigos exclusivamente decorativos. Estes itens vão fazer com que sua casa seja única e sem que seja necessário um alto investimento para tal”.

 

 

 

 

 










O quanto está disposto (a) a se sacrificar para ter uma casa própria? (Foto: Rafael Neddermeyer/Fotos Públicas)

Ter a casa própria é o sonho da maioria dos brasileiros e, nos últimos anos, tem se tornado algo cada vez mais possível para muitos, graças às diversas alternativas disponíveis e à maior liberação de crédito. Porém, é preciso planejamento para fazer este investimento, já que ele irá interferir completamente na sua vida. Afinal, uma grande quantia de dinheiro será desembolsada. Não sabe por onde começar a se organizar? Confira dicas ao lado para adquirir o seu 1º imóvel sem dores de cabeça.

Saiba planejar e realize seu sonho

Avalie o seu orçamento – Um imóvel não é barato. Então, se a decisão é fazer a compra, é preciso estabelecer o valor disponível para realizar o investimento. A 1ª etapa é economizar para a entrada. Quanto maior o valor que o interessado tiver, menor serão as parcelas no financiamento, caso opte por essa modalidade. 
Para dar início a um financiamento, os bancos costumam aceitar uma entrada de 20% do valor total do bem. É preciso avaliar os rendimentos e gastos e ver o quanto se pode poupar por mês.  

À vista – Esse é o sonho de qualquer pessoa: pagar o imóvel de uma vez, evitar juros e parcelas por anos. Uma dica é complementar o valor com os recursos do FGTS. 

Financiamento – Nesta opção é indicado pagar o valor de entrada mais alto possível para ter uma redução no valor, juros e quantidade de parcelas. O ideal é conseguir pagar já à vista pelo menos 30% do valor do imóvel. Com quantias menores, o melhor é esperar e juntar mais dinheiro. A parcela de financiamento deve corresponder a, no máximo, 20% de sua renda, explica a Credmov, empresa especialista em financiamentos imobiliários. 

Consórcios – Para quem não tem pressa para ocupar o imóvel, os consórcios são uma boa alternativa, visto que possuem juros menores, menor quantidade de parcelas e custos menores. Além disso, o beneficiário tem chances de ser sorteado nos leilões promovidos pela administradora do consórcio, adiantando o recebimento. 

Imóveis novos ou usados – Os imóveis novos têm a vantagem de estarem teoricamente em melhores condições que os usados, porém são mais caros. No entanto, em casos de casas ou apartamentos muito antigos, o custo de reforma do imóvel ultrapassa a diferença de valor. 

Gastos e despesas extras – Existem taxas de transferência, documentação, taxas de encargos bancários, entre tantas outras, a serem quitadas. Deve-se avaliar esses custos também caberão no seu orçamento. Comprar um imóvel sem ter condições de mantê-lo não é indicado e pode causar problemas financeiros.









Imóveis em São Paulo registram um pequeno aumento no valor (Foto: Carlos Severo/Fotos Públicas)

O preço nominal médio dos imóveis residenciais em nove capitais do País subiu 0,02% em abril, mostrando uma ligeira desaceleração frente aos 0,06% de março. Já no acumulado do primeiro quadrimestre, os preços recuaram 0,35%, enquanto nos últimos 12 meses caíram 0,29%.

Os dados foram divulgados pela Associação Brasileira das Entidades de Crédito Imobiliário e Poupança (Abecip), cuja pesquisa considera os valores dos imóveis vendidos por meio de financiamento.

A pesquisa mostrou que, em abril, sete das nove capitais monitoradas tiveram alta nominal dos preços. Esses foram os casos de Recife (0,07%), Fortaleza (0,03%), Goiânia (0,02%), São Paulo (0,02%), Belo Horizonte (0,03%), Curitiba (0,02%) e Porto Alegre (0,04%). As exceções foram Salvador (-0,01%) e Rio de Janeiro (-0,01%).

Segundo a Abecip, a recuperação do mercado imobiliário ainda é limitada pelo avanço pequeno da massa salarial no País e pela defasagem entre a taxa básica de juros e as taxas efetivamente cobradas pelos bancos no financiamento aos compradores de imóveis.



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