Categoria recente no mundo dos esportes automobilísticos, a W-Series Racing League, Fórmula 1 feminina, rapidamente já foi em busca de inovações e propostas para não sair para trás nesse ambiente. Um desses passos quanto a isso, foi sua entrada no universo dos tokens não fungiveis, os NFTs.
Em parceria com a Community Owned Racing Team DAO, ou como é conhecida, CortDAO, a instituição que promove o torneio feminino de alta velocidade tem como proposta trazer a descentralização para o evento, tendo lançado recentemente inclusive, um NFT que traz justamente a visão de empoderamento e crescimento que querem ter.
Composta com um grid de 18 pilotos, a W-Series vem sendo bem avaliada e recebida pelos fãs de Fórmula 1, que viram na nova categoria mais um evento emocionante e caloroso com os carros mais rápidos de todos os eventos automobilísticos.
A organização criadora da competição, ainda teria propostas para aumentar sua participação na web3, principalmente em patrocínios, algo que na categoria masculina se vê presente em quase todas as escuderias. Apenas no aguardo e expectativa do crescimento do esporte, a liga traça estratégias bem definidas quanto a empreitada nessa nova era.
As NFTs na Fórmula 1
Assim como a maioria dos grandes esportes, seja futebol, basquete, vôlei ou baseball, a F1 não poderia deixar de estar presente em um avanço tecnológico e tão lucrativo quanto o âmbito das NFTs.
Atualmente, grande parte das escuderias da categoria estão em contrato ou em vias de assinar negócio com grandes empresas dos ativos digitais.
Alguns dos exemplos mais famosos são a McLaren com a exchange OKX, que gerou uma parceria na criação de NFTs exclusivos da marca não só IRL (na vida real), mas também na categoria de E-Sports da escuderia.
Outra famosa exchange presente no mundo automobilístico é a Crypto.com, que inclusive, criou NFTs baseadas em uma tecnologia revolucionaria de medição de ondas da velocidade no GP de Miami disputado em maio de 2022.
Mais uma gigante do automobilístico, a Ferrari, que já foi lar do maior nome da história do esporte no Brasil, Ayrton Senna, recentemente também lançou uma coleção de tokens não fungiveis, dessa vez em parceria com Velas, marketplace e produtora de tokens não fungiveis.
Além da RedBull, que completa assim até o mês de julho 8 das 10 escuderias envolvidas com Criptomoedas ou NFTs. A RedBull tem parceria com a gigante ByBit, que trabalha com um foco maior nas criptos, porém, ainda se envolvendo em ambiente de NFTs.
Em entrevistas e anúncios, nomes fortes da instituição da F1 ou de equipes se pronunciaram sobre esse crescimento de patrocínios vindos da web3 no universo automobilístico.
Zak Brown, CEO da McLaren, comentou em entrevista a CNN sobre como os fãs de cripto estão ligados diretamente a F1 que também proporciona sempre avanços tecnológicos.
“Cripto é uma indústria enorme. Está claramente aqui para ficar e é uma grande parte do futuro econômico. Os fãs de criptografia são consumidores experientes e focados em tecnologia”, contou.