A prefeitura de São Paulo divulgou, no último sábado (30), um levantamento referente ao mês de maio. O estudo apontou que 3.759 crianças e adolescentes de 0 a 17 anos estão em situação de rua na capital paulista. Acima de tudo, pretos e pardos representam 69% deste grupo.
Quando comparado ao último censo do tipo, realizado em 2007, o número de menores nesse quadro de vulnerabilidade dobrou. Antes, ele indicava 1.842. De acordo com a pesquisa deste ano, cerca de 60% deles são do sexo masculino, 38% do feminino e 2,1% não comunicaram ou não souberam responder.
O maior número está na faixa etária de 12 a 17 anos, com 1.585, isto é 42%. Posteriormente, a que tem até seis ano equivale a 1.151 crianças (30,6%). Por fim, de sete a 11 anos, 1.017 aparecem, ou seja, 27,1%.
Em resumo, os locais com maior presença de crianças e adolescentes nessa situação de vulnerabilidade social correspondem a República, Sé e Santa Cecília. Em comparação com a pesquisa de 2007, o maior aumento englobou Cidade Líder, São Mateus e Aricanduva.
Ainda segundo a prefeitura, 73% das crianças e adolescentes usam as ruas como método de sobrevivência, mesmo que em um período curto do dia. Além disso, 10,7% pernoitam nas ruas e 16% estão acolhidos nos Serviços de Acolhimento Institucional para Crianças e Adolescentes (Saica) e em Centros de Acolhida Especial para Famílias.