Desde o começo da pandemia, o Carnaval em vários estados brasileiros sofreu um descenso na continuidade das edições. Além disso, o panorama recente pode ficar ainda pior. A cidade de São Paulo corre o risco de ficar sem a realização da maior festa de rua do mundo, nos dias 16 e 17 de julho, em função da ausência de patrocinadores.
“Se não houver patrocínio privado, a Prefeitura não colocará dinheiro público nesse Carnaval fora de época”, frisou o prefeito de SP, Ricardo Nunes, em entrevista durante uma cerimônia de entrega de um hospital veterinário público, na capital paulista.
No começo de junho, o órgão administrativo do município inaugurou um edital de patrocínio com base no evento. Batizado de “Esquenta de Carnaval”, a oferta mínima atendia à R$ 10 milhões. Contudo, o pregão inicial acabou encerrado, no último dia 17 de junho, sem nenhuma inscrição oficial.
Oito dias após o fechamento, a Prefeitura lançou um segundo edital, com possibilidade mínima de investimento reduzida para R$ 6 mi. A princípio, o pregão eletrônico está marcado para ocorrer na próxima quinta-feira (7), às 11h da manhã.
Existe a expectativa de que o nome do patrocinador seja divulgado conforme a homologação da sua inscrição, segundo informações da CNN. Em função da remodelação do Carnaval, a Secretaria Municipal de Cultura optou por abaixar a oferta inicial no edital.
Cerca de 296 blocos de rua se candidataram a participar do Carnaval popular neste mês. Todavia, a Prefeitura relatou, no começo desta semana, que 216 desfiles estão em análise da Coordenação Técnica, que avalia aspectos como o trajeto e o horário do bloco.