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domingo, novembro 24, 2024

Sobrinha de catador morto garante autoria do Estado

O catador de recicláveis Dierson Gomes da Silva, de 50 anos, foi morto por policiais militares que confundiram um pedaço de madeira com um fuzil. Sobre a morte do profissional, a família da vítima ampliou a crítica referente a atuação dos agentes durante uma operação da Polícia Militar, na Cidade de Deus, Zona Oeste do Rio de Janeiro.

“É muito difícil pra gente saber que meu tio foi assassinado pelo Estado. Levou um tiro nas costas. Um homem do bem que trabalhava catando reciclagem”, desabafa Jurena Silva de Souza, sobrinha de Dierson, em entrevista ao portal g1.

O morador figurava no quintal de casa com um pedaço de madeira preso nas costas, no momento em que os policiais militares acharam que o objeto era mesmo um fuzil em uma bandoleira. Por essa razão, eles abriram fogo na direção do homem.

“Eles estavam com um fuzil na mão e não conseguiram identificar uma madeira? Ah, confundiu uma madeira com fuzil? Se eu estou com fuzil na mão, é só comparar, gente!”, brada a sobrinha.

De modo geral, a corporação reconheceu que os agentes se enganaram e comunicou que os policiais serão identificados e vão ter as armas periciadas.

“Acharam que era uma arma. Mas era um pé de mesa. Ele tinha mesmo essas coisas de botar assim nas costas pra brincar”, relata a irmã Denise da Silva Ribeiro.

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