Juros baixos ajudam na compra de imóveis
Apesar de a recessão e o desemprego seguirem assombrando os brasileiros, este é o momento de avaliar uma compra no setor imobiliário. Principalmente para quem tem dinheiro na mão, o ideal é aproveitar condições que raríssimas vezes aconteceram simultaneamente no Brasil: queda de juros e crédito sobrando.
Essa é a avaliação do professor Marcelino David, especialista em comércio de imóveis da Universidade Presbiteriana Mackenzie. E ela se justifica, já que, em julho, a Associação Brasileira das Entidades de Crédito Imobiliário e Poupança (Abecip) fez estimativa acerca de uma “sobra” de dinheiro para o mercado imobiliário e chegou à conclusão de que os bancos têm R$ 100 bilhões de crédito para esse setor.
Também houve uma queda nos juros para esse tipo de negociação. Em abril, a Caixa reduziu a taxa para financiamento da casa própria de 10,25% para 9% ao ano. O banco também voltou a financiar 80% do preço de imóveis usados. “Vale colocar na ponta do lápis para ver se vale a pena dar uma entrada maior e reduzir o número de parcelas, ou guardar a sobra em um investimento para as últimas quitações”, disse o professor David.
Apesar de o momento ser favorável à compra de imóveis, o especialista alertou que é preciso pesquisar bastante. “As construtoras têm um estoque grande, pode-se conseguir bons descontos. Esse cenário tende a mudar com as eleições, seja qual for o candidato vencedor”, analisou. “O mais importante é não comprometer muito da renda. Fazer os cálculos e só entrar na negociação certo do que fazer”, concluiu.
De Salete até feriado: veja memes sobre cirurgia de Neymar, que se recupera em casa de R$ 28 mi
O atacante Neymar passou por uma cirurgia para reparar uma fratura no quinto metatarso (osso que se conecta ao dedo mindinho) do pé direito, no último sábado, em Belo Horizonte. De acordo com o médico responsável pela operação, Rodrigo Lasmar, o procedimento foi bem-sucedido e o camisa 10 do PSG já recebeu alta.
Enquanto o craque se recupera no Rio de Janeiro, em uma casa avaliada em R$ 28 mi, alguns internautas produziram memes sobre a situação vivida pelo jogador. A atriz Bruna Marquezine, namorada do atleta, e até o anúncio de um “possível feriado nacional” foram utilizados em montagens compartilhadas nas redes sociais.
Marquezine deu vida à pequena Salete na novela “Mulheres Apaixonadas”, que foi ao ar na Globo em 2003. Na trama, a menina, de sete anos, tinha visões ruins e chorava com frequência. Inclusive, ela pressentiu a morte de sua mãe, interpretada pela atriz Vanessa Gerbelli.
Aproveitando as características da personagem de Bruna, um internauta fez uma montagem com Salete e Neymar numa cama de hospital. A criança parece consolar o craque por causa da lesão.
Vale ressaltar que a atriz acompanha o jogador desde a sua chegada ao Brasil. Segundo o jornal Agora S. Paulo, ela até teve folga nesta segunda para visitar o namorado. A assessoria de imprensa da TV Globo negou a informação e afirmou que Marquezine gravou cenas da novela “Deus Salve o Rei”.
Feriado nacional
A repercussão sobre a lesão e a cirurgia de Neymar foi muito grande na imprensa brasileira. O canal de TV fechada, SporTV, da Globosat, chegou a interromper por alguns segundos a transmissão da partida entre Ferroviária x Mirassol, válida pelo Campeonato Paulista, para mostrar a chegada do craque ao hospital Mater Dei, em Belo Horizonte, na noite da última sexta-feira, 2. Por conta deste alarde, alguns internautas sugeriram que deveria ser feriado nacional no Brasil.
Até uma possível operação de Neymar no SUS virou meme (Foto: Reprodução/Facebook)
Recuperação
A pouco mais de cem dias da estreia do Brasil na Copa do Mundo na Rússia, o jogador mais caro da história do futebol terá uma mansão avaliada em R$ 28 milhões como seu “quartel-general” no início da recuperação da fratura no quinto metatarso do pé direito, lesão sofrida em 25 de fevereiro e que se tornou um empecilho na tentativa de Neymar de conduzir a seleção ao hexacampeonato.
Foi para essa mansão, localizada em Mangaratiba, no litoral fluminense e a 130 quilômetros do Rio, que Neymar seguiu neste domingo, após receber a alta hospitalar do Mater Dei, em Belo Horizonte, onde foi operado, em intervenção bem-sucedida, realizada no sábado por Rodrigo Lasmar, da seleção brasileira e do Atlético-MG, que cedeu outros dois médicos para a operação.
Embora tenha sofrido uma lesão assustadora nas quartas de final da Copa do Mundo de 2014 contra a Colômbia, quando fraturou duas vértebras, Neymar agora começa a se recuperar da contusão mais grave da sua carreira, ao menos em tempo de afastamento dos gramados, pois Lasmar, antes mesmo da operação, havia afirmado que ele ficaria entre dois meses e meio e três meses sem jogar.
*Com informações da Agência Estado
O ex-jogador e atual comentarista Walter Casagrande Jr. rebateu o seu companheiro de Globo, Tiago Leifert. Em texto publicado na revista GQ nesta terça, 27, Casão defendeu que atletas se posicionem politicamente durantes eventos esportivos. Uma visão completamente contrária à exposta por Leifert, na mesma publicação, na última segunda-feira, 26.
Apesar de claramente contrariar o apresentador, o ex-atleta não o citou em nenhum momento em sua coluna. Casão mencionou que participou ativamente do movimento conhecido como “Democracia Corinthiana”, do qual era um dos líderes ao lado de Sócrates, no início da década de 80.
“Hoje, eu não poderia ter feito o que fiz? A manifestação do Corinthians em prol da democracia, assim como os Panteras Negras na Olimpíada de 1968, contribuíram para um mundo melhor”, escreveu Casagrande.
O comentarista, indiretamente, referiu-se ao deputado federal Jair Bolsonaro, que, provavelmente, concorrerá à Presidência nas eleições de outubro. Casão o criticou, sem citar seu nome, por ele apoiar a ditadura militar.
“Lamentar é a solução mais óbvia. Prefiro enfrentar com diálogo. Afinal, esta é a grande conquista da democracia. Foi por isso, para ter liberdade de pensar, falar, vestir-se como quiser, de ter o partido político que preferir e defender as bandeiras em que acreditar que lutamos durante 21 anos. Todas essas manifestações, desde que feitas dentro da lei, com respeito e valores, fazem parte de uma democracia madura”, pontuou Casagrande.
Então, o ex-jogador voltou a falar sobre esporte e política, defendendo que os dois assuntos se misturem. ‘Daí a importância do esporte como palco, sim, de discussões políticas. Por que os atletas deveriam se abster? A democracia dá o direito a donas de casa, cabeleireiros, taxistas, apresentadores de televisão e também a atletas profissionais de se manifestarem politicamente. Faz parte do jogo”, afirmou.
Para justificar sua opinião, Casão recordou o gesto dos americanos Tommie Smith e John Carlos, medalhistas na Olimpíada de 1968, na Cidade do México. Ao subirem no pódio, os velocistas ergueram os braços com os punhos cerrados, gesto característico de membros do Partido dos Panteras Negras, fundado em 1966, nos EUA.
“Mostraram o quão urgente era a discussão sobre o racismo”, avaliou o comentarista, que, também, citou o boxeador Muhammad Ali, morto em 2016. “[…] negou-se a combater no Vietnã justamente por saber o valor que a decisão de um ídolo do esporte teria em torno do debate da guerra[…]”.
Ao contrário de Leifert, Casão mostrou apoio aos atletas que se ajoelhavam durante a execução do hino americano em eventos esportivos, como jogos da NFL e da NBA. O ato era um prostesto contra a morte de negros em ações policiais. O comentarista ainda disse que quem é contra a manifestações de esportistas, possui “ideias reacionárias”.
“Quem proíbe o jogador de participar disso está, indiretamente, apoiando ideias reacionárias.E o caminho é inverso. Em um momento tão polarizado, extravasar isso é essencial. Só com o diálogo chegaremos a algum lugar. Espero que o esporte em geral continue exercendo sua função de servir de palco para ampliar as grandes discussões de um país, do mundo, para além da diversão. Viva a democracia”, finalizou.
Mercado de Imóveis está em alta; tire dúvidas sobre leilões
O sistema de leilões tem expandido cada vez mais seus horizontes e tem se tornado uma opção para quem sonha em adquirir casa própria. O problema é que muitas pessoas ainda possuem dúvidas sobre como funciona este modelo de negócio.
Segundo André Zukerman, diretor da Zukerman Leilões, ao contrário do que muitos pensam, o leilão de imóveis é um processo de venda transparente e seguro. Este modelo de plataforma comercial atualiza o valor da propriedade em tempo real, de acordo com os lances, com intuito de permitir uma quantia que o mercado está disposto a pagar.
Uma das principais dúvidas dos interessados, porém, é o fato de a maioria dos imóveis estarem ocupadas e o risco de a unidade se achar habitada, o que pode vir a gerar um prejuízo financeiro e emocional ao comprador.
No caso da desocupação, para pregões extrajudiciais, o processo tornou-se mais ágil. Nele, o novo dono pode requerer a disponibilidade junto à Justiça e uma liminar pode definir um prazo de até 60 dias, na maioria dos casos. “Já nos judiciais, dez dias após a homologação do pregão, caso a transação amigável não seja bem-sucedida, o comprador deve requerer ao juiz da causa a desocupação. Nessas situações, quando a propriedade já está envolvida em algum processo judicial, significa que um juiz a colocou em leilão para utilizar o valor arrecadado na quitação das dívidas das mais diversas naturezas”, explicou Zukerman.
Segundo o especialista, o cliente deve procurar empresas que possuem uma boa estrutura, composta por profissionais capacitados, o que garante a transparência por meio de canais de atendimento especializados, assegurando que não ficará nenhuma dúvida
Imóveis sustentados viram nova tendência
A procura por imóveis residenciais e comerciais ganhou um item a mais. A geração atual de compradores não busca apenas por localização, lazer, tamanho ou preço. O cuidado com o meio ambiente também é um fator decisório, segundo especialistas ouvidos pela reportagem.
“A preocupação com o futuro do planeta e o aumento da conscientização ambiental têm feito as pessoas optarem por imóveis que reutilizam recursos como água, reduzam o gasto com energia, optem por materiais menos poluentes, madeiras de reflorestamento com selo verde, entre outros”, disse Daniel Katz, presidente da Katz Construções.
Eficiência – Kratz afirma que eficiência energética atrai clientes (Foto:Divulgação)
Um exemplo é o bairro Jardim das Perdizes, que conta com eficiência energética e vagas para veículos híbridos e elétricos. Já o Edifício Eco Berrini, em bairro de mesmo nome, tem um sistema de ar-condicionado inteligente, que controla vazão de ar de acordo com a necessidade
Em outros Estados, merecem destaque o Edifício Eurobusiness, em Curitiba, que tem elevadores inteligentes para economizar energia, e o Beverly Hills, de Minas Gerais, que conta com dispositivos para economia de água, captação de águas pluviais, aquecimento de água com uso de energia solar e iluminação com LED.
“O empreendimento também disponibiliza medição individual de consumo de água, luz e gás, o que permite que cada morador pague exatamente o que consumir, evitando assim o desperdício”, explicou o engenheiro responsável pelo Beverly Hills, Lucas Horta. O prédio ainda garante a acessibilidade de pessoas com deficiências.
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