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 INTERNACIONAL
18/04/2007
Sul-coreano é o matador em universidade americana


Rapaz, cujos pais têm uma lavanderia, não falava com ninguém



A polícia americana identificou um sul-coreano como o atirador que se matou depois de assassinar 32 pessoas e deixar outras 29 feridas ontem na Universidade Politécnica de Virgínia, também conhecida como Virginia Tech, nos Estados Unidos.

O sul-coreano Cho Seung-Hui era um estudante de inglês, de 23 anos, que morava no alojamento onde ocorreu a primeira matança. Ele era considerado um aluno pacato e solitário, a ponto de os policiais terem dificuldades para obter informações sobre o assassino com outros estudantes.

A polícia encontrou na mochila de Seung-hui o recibo de uma pistola Glock 9 milímetros comprada em março. Junto com o corpo, além da 9 milímetros, os policiais encontraram uma Walther calibre 22. Os números de série das duas armas haviam sido raspados, mas as impressões digitais de Seung-hui foram encontradas em ambas as pistolas.

O roteiro do massacre teria começado às 7h15, no alojamento West Ambler Johnston, onde Seung-hui assassinou um homem e uma mulher. Duas horas depois, ele reapareceu no Norris Hall, prédio da faculdade de engenharia. Ali, ele trancou as portas do edifício e chacinou mais 30 pessoas antes de se matar com um tiro no rosto.

Mistério – Seung-hui era um jovem solitário e cercado de mistérios. Até agora não se sabe os motivos que o levaram a cometer o massacre. “Ele era tão calado que estamos com dificuldades de conseguir informações a seu respeito”, reconheceu Larry Hincker, porta-voz da universidade.

Ele chegou aos EUA em 1992, aos oito anos, e vivia com sua família legalmente no país.

Segundo um vizinho, a única coisa que fazia nas folgas era jogar basquete, na maior parte do tempo sozinho. Os pais têm uma lavanderia. Sua irmã é estudante na Universidade de Princeton, em New Jersey. Desde que souberam da notícia, os pais estão trancados em casa e se recusam a falar com a imprensa.

O Departamento de Psicologia da Universidade Virginia Tech informou ontem que algumas redações de Seung-hui eram tão assustadoras que os orientadores tinham pedido ao estudante que procurasse ajuda psicológica.



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