Sonho da casa própria exige planejamento e organização
Ter a casa própria é o sonho da maioria dos brasileiros e, nos últimos anos, tem se tornado algo cada vez mais possível para muitos, graças às diversas alternativas disponíveis e à maior liberação de crédito. Porém, é preciso planejamento para fazer este investimento, já que ele irá interferir completamente na sua vida. Afinal, uma grande quantia de dinheiro será desembolsada. Não sabe por onde começar a se organizar? Confira dicas ao lado para adquirir o seu 1º imóvel sem dores de cabeça.
Saiba planejar e realize seu sonho
Avalie o seu orçamento – Um imóvel não é barato. Então, se a decisão é fazer a compra, é preciso estabelecer o valor disponível para realizar o investimento. A 1ª etapa é economizar para a entrada. Quanto maior o valor que o interessado tiver, menor serão as parcelas no financiamento, caso opte por essa modalidade.
Para dar início a um financiamento, os bancos costumam aceitar uma entrada de 20% do valor total do bem. É preciso avaliar os rendimentos e gastos e ver o quanto se pode poupar por mês.À vista – Esse é o sonho de qualquer pessoa: pagar o imóvel de uma vez, evitar juros e parcelas por anos. Uma dica é complementar o valor com os recursos do FGTS.
Financiamento – Nesta opção é indicado pagar o valor de entrada mais alto possível para ter uma redução no valor, juros e quantidade de parcelas. O ideal é conseguir pagar já à vista pelo menos 30% do valor do imóvel. Com quantias menores, o melhor é esperar e juntar mais dinheiro. A parcela de financiamento deve corresponder a, no máximo, 20% de sua renda, explica a Credmov, empresa especialista em financiamentos imobiliários.
Consórcios – Para quem não tem pressa para ocupar o imóvel, os consórcios são uma boa alternativa, visto que possuem juros menores, menor quantidade de parcelas e custos menores. Além disso, o beneficiário tem chances de ser sorteado nos leilões promovidos pela administradora do consórcio, adiantando o recebimento.
Imóveis novos ou usados – Os imóveis novos têm a vantagem de estarem teoricamente em melhores condições que os usados, porém são mais caros. No entanto, em casos de casas ou apartamentos muito antigos, o custo de reforma do imóvel ultrapassa a diferença de valor.
Gastos e despesas extras – Existem taxas de transferência, documentação, taxas de encargos bancários, entre tantas outras, a serem quitadas. Deve-se avaliar esses custos também caberão no seu orçamento. Comprar um imóvel sem ter condições de mantê-lo não é indicado e pode causar problemas financeiros.
Declaração de IR para imóveis muda em 2018
Uma das regras para tornar obrigatória a declaração de Imposto de Renda (IR) é a posse de bens ou direitos a partir de R$ 300 mil. Ou seja, um imóvel com valor superior a esse já torna a realização do documento imprescindível. Este ano, a Receita Federal realizou algumas mudanças nesta seção e o Metrô News explica as principais.
Até o ano passado, todos os dados do imóvel, como endereço e escritura, deveriam ser informados no campo “Discriminação”. Agora, o órgão criou espaços diferentes, que solicitam inscrição municipal, data de aquisição e área útil. Além disso, se o imóvel for inscrito no Registro de Imóveis deve-se informar o número de matrícula.
No registro, constam os detalhes do bem, como metragem, localização, loteamento e histórico de transações do próprio imóvel. A inscrição municipal pode ser obtida no Imposto Predial e Territorial Urbano (IPTU), no canto superior esquerdo da primeira página do carnê.
Apesar da mudança, a Receita não colocou os itens como obrigatórios e estes não impedem a entrega da declaração. No entanto, as informações devem passar a ser solicitadas de forma imprescindível a partir do ano que vem. Para evitar problemas no próximo documento, o recomendado é informar todas as solicitações do programa já em 2018.
Leilão tem venda de cotas para consórcio
Com uma taxa de administração menor que os juros cobrados pelo financiamento, a Sold Leilões oferece 11 cotas de consórcios com lances iniciais de R$ 5,7 mil para imóveis e automóveis. O lance pode ser dado até o dia 10 de abril pelo site da administradora.
As cotas oferecidas pela empresa chegam a apresentar um deságio de até 50% de desconto sobre os valores já pagos pelos consorciados. A economia é alcançada pela diferença entre o valor já pago e o lance inicial.
Contemplação pode ocorrer por lance ou sorteio, mas valor pago será o da carta de crédito (Foto:Divulgação)
Quem adquirir a cota assume as parcelas que começam depois da data de arrematação. “Outra vantagem é que o cliente assume uma cota de um grupo já em andamento”, explicou o leiloeiro da Sold, Henri Zylberstajn.
Entre alguns dos destaques do leilão para aquisição de imóvel está uma oferta a partir de R$ 24 mil e com o total de 32 parcelas já pagas, e outra com crédito no valor de R$ 397,8 mil, que tem lance inicial a partir de R$ 71 mil.
Vale ressaltar que, nesta modalidade de compra, o consorciado não adquire o bem na hora. Ele precisa ser contemplado por sorteio ou lance e recebe uma carta de crédito que pode ser destinada para aquisição do objeto de desejo. Por este motivo, a taxa de administração é menor do que os juros cobrados em financiamentos bancários.
Mega-Sena acumula e poderá pagar R$ 100 milhões no sorteio de sábado
O concurso 2.015 da Mega-Sena poderá pagar R$ 100 milhões a quem acertar as seis dezenas neste sábado (17). No sorteio dessa quarta-feira (14), nenhuma aposta levou o prêmio principal e, mais uma vez, acumulou. As dezenas sorteadas foram 16, 32, 40, 46, 53 e 56.
A quina teve 46 ganhadores. Cada um vai receber R$ 65.621,53. Outras 4.140 apostas acertaram a quadra e vão levar R$ 1.041,61 cada.
Aplicado na poupança o prêmio de R$ 100 milhões renderia cerca de R$ 400 mil por mês, segundo a Caixa.
A aposta mínima na Mega-Sena custa R$ 3,50 e pode ser feita até as 19h (horário de Brasília) do dia do sorteio em qualquer uma das mais de 13 mil casas lotéricas do País.
Destaques