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terça-feira, dezembro 3, 2024

Há 130 anos, nascia Cora Coralina – celebrada agora com selo e uma série de ações

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Variedades



Cora Coralina (1889-1985), a pessoa mais famosa de Goiás – nas palavras de Carlos Drummond de Andrade na crônica que ele publicou no Jornal do Brasil em 1980 e que foi responsável por apresentar a poeta doceira para o grande público -, vai ganhar um ano só para ela.



Na terça, 20, quando serão festejados os 130 anos de seu nascimento, o governo de Goiás institui o Ano Cora Coralina, que vai começar naquele dia mesmo e prevê uma série de ações que devem envolver outras entidades culturais, universidades, escolas, museus e quem mais quiser participar.



Saraus literários, oficinas, concursos de redação e literários, exposições e exibição de filmes são algumas dessas ações previstas pelos organizadores e que devem ser anunciadas na cerimônia de lançamento do Ano Cora Coralina, na Cidade de Goiás, distante cerca de 140 km de Goiânia e que, desde 2001, é Patrimônio da Humanidade da Unesco.



A cidade será despertada pela banda da Polícia Militar, que vai tocar Parabéns Para Você na frente Casa Velha da Ponte, onde Cora viveu, que foi tema de seus escritos e que hoje abriga um museu sobre ela. Haverá, ao longo do dia, missa, bolo para todos, cerimônias oficiais, serenata e também o lançamento de um selo comemorativo dos Correios.



Filha mais nova de Cora Coralina e guardiã de seus escritos – e seus inéditos -, Vicência Brêtas Tahan, de 90 anos, estará lá.

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

 





Fernanda Souza participa da divulgação do evento (Foto: Fábio Guinalz/AE)


Tecnologia

SP deve sediar o “maior evento de cultura digital da América Latina”

Um novo evento cultural deve entrar no calendário paulistano em 2019: em abril, o Like Fest promete se transformar no “maior evento de cultura digital da América Latina”.

A iniciativa será um encontro entre criadores de conteúdo, players do mercado, fãs e marcas e terá também um prêmio para reconhecer os talentos desse universo, de acordo com um comunicado divulgado nesta quinta-feira, 12.

O projeto é uma parceria entre o Rock in Rio, a Digital Stars e a Globosat, através do Multishow e da VIU Hub. O trio já produziu o Digital Stage, palco dedicado às estrelas da internet no Rock in Rio 2017.

O evento vai contar com três universos: Community (3 palcos), Creators e Industry. Ao todo, serão 5 espaços ligados a temas presentes no mundo digital.

No universo Community, o objetivo é criar um ambiente de proximidade entre fãs e ídolos, sejam influenciadores, gamers e experts em estilo de vida.

O universo Creators vai dar dicas para quem quer iniciar sua carreira e mostrar como é a vida e um influenciador por trás das câmeras.

Industry é um espaço dedicado às discussões que permeiam o mundo digital e a realidade que ele representa. Empresários, anunciantes e profissionais do mercado vão debater sobre o impacto desta forma de comunicação e como trabalhar para tirar os melhores resultados em workshops e palestras.

Além dos cinco espaços principais, o evento também contará com lounge para a realização de encontros entre influenciadores e fãs, além de estandes com atrações e entretenimento.

O Like Fest ocorre em abril de 2019, no Centro de Exposições do Anhembi em São Paulo, num espaço de 60 mil m².

 







Jovem teria chorado pela imposição (Foto: Reprodução/Facebook)


Mundo

Escola dos EUA manda menina colocar adesivo nos mamilos por não usar sutiã

Uma garota americana de 17 anos foi obrigada pela escola onde estuda a colocar adesivos nos mamilos após ir à aula sem sutiã. Kari Knop, mãe da jovem, defendeu o direito da filha de não usar a vestimenta íntima.

“Eles pediram para a minha filha colocar uma camiseta a mais e disseram para ela andar de um lado para o outro para ver o quanto seus seios se movimentavam”, contou Kari em seu Facebook.

Lizzy Martinez foi à escola na Flórida na última segunda-feira, 2, vestindo uma camiseta cinza larga e sem usar sutiã. Após assistir a algumas aulas, ela foi chamada à sala da diretora porque uma das professoras disse que ela estava “distraindo a atenção dos outros alunos”.

A menina contou ao Metro US que chorou muito na enfermaria, onde lhe deram quatro adesivos para que ela colocasse sobre os mamilos. Ela então ligou para a mãe.

“A diretora da escola me disse que Lizzy foi chamada ao seu escritório porque muitos alunos estavam falando dela. Eu perguntei se algum deles foi repreendido por esse motivo e ela me falou que, na verdade, eles não estavam falando dela, mas sim encarando-a. Então eu perguntei se algum funcionário disse para eles olharem para o rosto dela em vez de encararem seus seios. A diretora ficou em silêncio”, disse Kari.

A diretora admitiu que o incidente foi tratado de forma inapropriada e que, de fato, o uso de sutiã não é obrigatório pelo código de vestimenta da escola. No entanto, alterações futuras no código exigirão o uso do acessório.

Lizzy falou que continuará desrespeitando a regra para protestar contra o que considera “uma política injusta”.

 







Jornalista disse que sua irmã o ensinou muito (Foto: Reprodução/Instagram)


Fora dos Trilhos

“Saudade eterna”, diz César Tralli em homenagem à irmã morta

César Tralli fez uma nova homenagem para sua irmã Gabriela, que morreu no dia 7 de abril aos 40 anos. Ele disse que ela, portadora da síndrome de Noonan, lhe ensinou muitas coisas.

“Saudade eterna. Ao longo de seus 40 anos, minha irmã me ensinou tanta coisa importante, lições que agora reverberam com mais intensidade dentro de mim. Com a Gabi, aprendi a ser mais tolerante, mais amoroso, mais generoso, mais humilde, mais sereno, mais resiliente, mais verdadeiro”, escreveu Tralli, nesta quinta-feira, 12, na legenda de uma foto dos dois publicada no Instagram.

“Gabi tinha muitos valores de vida. Essa é a maior herança que minha irmã deixa para todos nós. Ela foi de uma grandeza infinita dentro de todas as suas limitações”, concluiu, explicando que a foto publicada foi tirada no dia de seu casamento com Ticiane Pinheiro, em dezembro do ano passado.

 







Susan Anspach em ação no filme Cada Um Vive Como Quer, de 1970 (Foto: Reprodução/Facebook)


Fora dos Trilhos

Atriz símbolo do cinema independente americano morre aos 75 anos

A morte da atriz norte-americana Susan Anspach, no último dia 2, foi anunciada apenas neste domingo, 8, por seu filho Caleb Goddard, que, ela insistia, é fruto de seu relacionamento com o ator Jack Nicholson, seu partner no filme Cada Um Vive Como Quer (Five Easy Pieces), uma das primeiras produções independentes de Hollywood, dirigida por Bob Rafelson em 1970.

Essa não foi a primeira briga de Susan com um ex-parceiro amoroso em busca do reconhecimento da paternidade de seus filhos. Sua filha Catherine Goddard é outro caso. Seu pai seria outro ator, Steve Curry, que atuou com Susan Anspach na montagem original do musical Hair, em 1967, primeiro grande papel da atriz. Egressa do Actors Studio, em Nova York, ela fez carreira em espetáculos off-Broadway ao lado de atores de primeira grandeza como Dustin Hoffman, Jon Voight e Robert Duvall (como na peça Panorama Visto da Ponte).

Susan Anspach não era exatamente uma diva. Bonita e boa atriz, confrontava diretores poderosos como Robert Altman, que a escalou para um dos papéis principais de Nashville (1975), sátira cruel sobre a mediocridade do universo da música country norte-americana. A atriz abandonou o filme por discordar do tratamento dispensado por Altman ao gênero. A versão oficial dos produtores dizia que seu salário era maior que a média do elenco e comprometia o orçamento da produção. Susan foi substituída pela cantora Ronee Blakley.

A carreira de Susan Anspach em Hollywood foi marcada por filmes independentes como Cada Um Vive Como Quer. Seu filme de estreia, Amor Sem Barreiras (The Landlord, 1970), dirigido por Hal Ashby, trata de relações interraciais e conflitos entre um proprietário branco e seus locatários negros. Dois anos depois ela atuou ao lado de Woody Allen num filme dirigido por Herbert Ross, Play it Again, Sam (1972).

Reconhecida pelos críticos como um talento promissor, inclusive por Vincent Canby, do New York Times, Susan Anspach foi convidada pelo diretor sérvio Dušan Makavejev para interpretar uma mulher burguesa americana, casada com um rico sueco, mas insatisfeita no casamento, que busca a companhia de homens rudes como o iugoslavo Montenegro, funcionário de um zoológico, que dá título ao filme, Montenegro (1981). No filme, Susan envenena toda a família ao som Marianne Faithful cantando A Balada de Lucy Jordan.

Makavejev, de forma irônica, conclui o filme com um aviso: a história seria inspirada em fatos reais. Excluindo o veneno, ela se passou, de fato, com a mãe de Susan, filha de um banqueiro deserdada pelo pai quando decidiu se casar com um operário. Susan Anspach participou de 19 filmes, mas é sempre lembrada pelo papel de Catherine de Cada um Vive Como Quer, jovem pianista que se envolve com o rebelde Jack Nicholson, que trocou o piano pela vida errante.

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