O presidente da República do Brasil, Jair Bolsonaro (PL), confessou, nesta segunda-feira (18), que pretende reajustar os salários dos funcionários públicos.
Por outro lado, o gestor declarou que possui “um teto de gastos”. Dessa maneira, o governo debate uma proposta de reajuste de 5% para a categoria.
Em contato com apoiadores no Palácio da Alvorada, Bolsonaro declarou o seguinte:
“Isso tudo tem que entrar no teto de gasto meu. Servidor quer reajuste, eu quero dar reajuste. Mas tenho um teto de gastos”, ponderou o mandatário.
INDEFINIÇÃO DO REAJUSTE
Conforme informado na última segunda pelo secretário especial do Tesouro e Orçamento, Esteve Colnago, a providência ainda é incerta e, consequentemente, sequer está definida.
Ainda assim, a decisão teria o valor de R$ 6,3 bilhões ao Executivo e, além disso, mais R$ 1,5 bilhão para demais poderes.
O aumento do salário tende a ser uma forma de mitigar as perdas salarias do funcionalismo público na correlação com o aumento da inflação, assim como os dois anos sem reajuste em função da pandemia da Covid-19.
Entre os trabalhadores do governo existe uma extensa insatisfação, pois eles analisam o percentual como inferior.
A pretensão do Ministério da Economia é provisionar R$ 11,7 bilhões para reajustes salariais em 2013 caso não haja nenhum aumento este ano.
O dinheiro deve ser pauta da proposta do Projeto de Lei Orçamentária Anual (PLOA), que será encaminhado em agosto.
Todavia, caso o governo aumente R$ 6,3 bilhões em 2022, o valor para o próximo ano precisará ser elevado – para R$ 12,6 bilhões.