‘Já é um milagre estar na cadeira de deputado’, diz cabo Daciolo
Politica
Qual é o significado desse jejum que fez de 21 dias
Eu creio que a Nação brasileira hoje, com 160 milhões de cristãos, é a resistência do mundo.
Como assim? Escutei há pouco você dizendo que o mundo está sugando a energia do Brasil.
A verdade é que o Brasil tem energia de sobra para espalhar para o mundo. Assim como outras nações, nós temos problemas na nossa, com saúde, educação, segurança, infraestrutura, transporte. Mas isso tudo é simples de ser resolvido.
Como?
O que acontece em Israel, reflete no mundo. Tem um cenário de guerra iminente e o povo não está sabendo disso. Nós tivemos há pouco tempo a China e a Rússia unidas fazendo um treinamento com um cenário de guerra. Assim como o Estados Unidos estão em alerta também. Existe uma rivalidade no campo comercial e do poder no mundo.
E o Brasil nisso?
O Brasil é a resistência do mundo. Você vê que tem muitas catástrofes acontecendo ao redor do mundo, mas no Brasil não. Por que não acontece no Brasil? Porque aqui tem um povo clamando, meu irmão.
O que fez durante o jejum?
Eu fiquei 21 dias longe da campanha de 45 dias, gastei ao todo até agora R$ 700. Aí você vê o (Henrique) Meirelles (candidato do MDB), banqueiro, envolvido com os banqueiros que estão matando nosso povo, gastou R$ 43 milhões. Nos termos da pesquisa em que eu não acredito, nós temos o mesmo porcentual, estamos em empate técnico. Como pode isso? Vou te falar como: eu estava lá no monte jejuando.
Como foi o seu encontro com Deus?
Conheci Jesus em 2004, mas ouvi falar de Jesus pela primeira vez com força na minha vida em 1997. Minha mãe começou a frequentar a igreja evangélica, uma igreja pequenininha, na cidadezinha de Santa Cruz das Palmeiras, no interior de São Paulo, com 20 mil habitantes. Um dia, já era tarde, minha mãe pediu para que eu levasse ela e eu fui, achei tudo aquilo uma loucura, as pessoas falavam em línguas, sapateavam, cheio de mistério. No final do culto era a parte da revelação e o homem que estava falando lá, apontou para mim e começou a falar da minha vida. Ele começou a falar coisas que só eu sabia. Como aquele homem sabia disso? Eu saí assustado daquela igreja. Passaram-se sete anos e em 2004 eu aceitei Jesus. Eu tinha algumas fraquezas, era um jovem mulherengo e gostava de tomar uma cerveja, uma caipirinha.
Como foi essa aceitação?
Comecei a ter uma diarreia muito grande e eu fiquei um mês inteiro com esse problema. Eu fui no médico e não tinha nada, tive que fazer exames e nada. Então eu parei e lembrei daquele homem que em 1997 havia me falado que tinha um propósito muito grande na minha vida. E eu falei pra Deus: “Deus, se Você tem um propósito muito grande na minha vida, o senhor me cure e eu vou servir a Você, eu autorizo o Senhor a tirar tudo que seja do mundo da minha vida”. No outro dia não fui ao banheiro e no outro estava normal. Minha vida se transformou.
Você disse que a deputada Mara Gabrilli (PSDB), tetraplégica, seria curada.
E ela vai ser curada. O tempo é determinado por Deus. Não só ela, como muitos paralíticos vão se levantar. Eu acredito que Deus ressuscita mortos. Parece loucura, mas ressuscita.
Talvez seja um milagre você ser eleito no primeiro turno.
Já é um milagre eu estar sentado na cadeira de deputado federal. O que um cabo vindo dos Bombeiros está fazendo sentado na cadeira de deputado? Vindo ainda de um partido que nem me queria, que era o PSOL. Mas Deus falou: “Filho, eu quero você lá, e quando você estiver lá, você fale de mim lá dentro”. Eu creio que estou sentado na cadeira presidencial da mesma forma que Sara, que com Abraão teve um filho em idade avançada. Esses eram seus sonhos.
Quais as primeiras coisas que você faria na cadeira presidencial?
Não o que eu faria, o que eu vou fazer, porque eu sou o próximo presidente da República. Na primeira semana será de cara a semana da adoração. Vamos adorar a Deus. “Mas Daciolo, o Estado é laico.” É laico, ser laico quer dizer liberdade de expressão religiosa. Adore Deus da maneira que você quiser adorar, mas fale com Deus.
E depois?
No oitavo dia vai ter uma auditoria pública, os mais de 14 milhões de desempregados da Nação vão ser abraçados pelo presidente da República, por aquele que tem o dever e a obrigação de dar transporte, saúde, moradia, trabalho, lazer.
Você disse que realizar essas coisas era a parte mais fácil.
Resolver o problema da saúde, da educação e do transporte é simples, eles não querem resolver porque eles querem o caos. Por trás de tudo existe uma ordem, a grande ordem mundial, existe illuminati, existe maçonaria. No passado o político Dr. Enéas falava sobre isso e era tachado de louco.
Como vê a homossexualidade?
Vejo ela como qualquer outro problema que ocorre na Nação. O homossexual está na mesma categoria de problemas que o alcoólatra, que o corrupto, o bandido, e isso tudo. Está no plano espiritual, se resolve com oração. Respeito todos eles.
Então você vê como um desvio?
Cada ser humano tem suas guerras internas.
Qual é seu hobby?
Meu hobby é curtir animal, galinha, natureza. Eu monto bem a cavalo.
Lula foi um bom presidente?
Em certos momentos, de 2006 a 2010, houve um grande crescimento. Foi exatamente quando investiram na infraestrutura. Ali foi quando começou um crescimento para a Nação. Todo mundo tem seu lado positivo e seu lado negativo.
Era para ele estar na prisão?
Não só ele como vários. Pegou R$ 10 mil ou R$ 10 milhões, é a mesma coisa. Tem que pagar.
As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.
O ex-jogador e atual comentarista Walter Casagrande Jr. rebateu o seu companheiro de Globo, Tiago Leifert. Em texto publicado na revista GQ nesta terça, 27, Casão defendeu que atletas se posicionem politicamente durantes eventos esportivos. Uma visão completamente contrária à exposta por Leifert, na mesma publicação, na última segunda-feira, 26.
Apesar de claramente contrariar o apresentador, o ex-atleta não o citou em nenhum momento em sua coluna. Casão mencionou que participou ativamente do movimento conhecido como “Democracia Corinthiana”, do qual era um dos líderes ao lado de Sócrates, no início da década de 80.
“Hoje, eu não poderia ter feito o que fiz? A manifestação do Corinthians em prol da democracia, assim como os Panteras Negras na Olimpíada de 1968, contribuíram para um mundo melhor”, escreveu Casagrande.
O comentarista, indiretamente, referiu-se ao deputado federal Jair Bolsonaro, que, provavelmente, concorrerá à Presidência nas eleições de outubro. Casão o criticou, sem citar seu nome, por ele apoiar a ditadura militar.
“Lamentar é a solução mais óbvia. Prefiro enfrentar com diálogo. Afinal, esta é a grande conquista da democracia. Foi por isso, para ter liberdade de pensar, falar, vestir-se como quiser, de ter o partido político que preferir e defender as bandeiras em que acreditar que lutamos durante 21 anos. Todas essas manifestações, desde que feitas dentro da lei, com respeito e valores, fazem parte de uma democracia madura”, pontuou Casagrande.
Então, o ex-jogador voltou a falar sobre esporte e política, defendendo que os dois assuntos se misturem. ‘Daí a importância do esporte como palco, sim, de discussões políticas. Por que os atletas deveriam se abster? A democracia dá o direito a donas de casa, cabeleireiros, taxistas, apresentadores de televisão e também a atletas profissionais de se manifestarem politicamente. Faz parte do jogo”, afirmou.
Para justificar sua opinião, Casão recordou o gesto dos americanos Tommie Smith e John Carlos, medalhistas na Olimpíada de 1968, na Cidade do México. Ao subirem no pódio, os velocistas ergueram os braços com os punhos cerrados, gesto característico de membros do Partido dos Panteras Negras, fundado em 1966, nos EUA.
“Mostraram o quão urgente era a discussão sobre o racismo”, avaliou o comentarista, que, também, citou o boxeador Muhammad Ali, morto em 2016. “[…] negou-se a combater no Vietnã justamente por saber o valor que a decisão de um ídolo do esporte teria em torno do debate da guerra[…]”.
Ao contrário de Leifert, Casão mostrou apoio aos atletas que se ajoelhavam durante a execução do hino americano em eventos esportivos, como jogos da NFL e da NBA. O ato era um prostesto contra a morte de negros em ações policiais. O comentarista ainda disse que quem é contra a manifestações de esportistas, possui “ideias reacionárias”.
“Quem proíbe o jogador de participar disso está, indiretamente, apoiando ideias reacionárias.E o caminho é inverso. Em um momento tão polarizado, extravasar isso é essencial. Só com o diálogo chegaremos a algum lugar. Espero que o esporte em geral continue exercendo sua função de servir de palco para ampliar as grandes discussões de um país, do mundo, para além da diversão. Viva a democracia”, finalizou.
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