Centrape oferece análise gratuita de aposentadoria para afiliados
A Central Nacional dos Aposentados e Pensionistas do Brasil (Centrape) passa a oferecer, a partir de quinta-feira, 24, Dia Nacional dos Aposentados, análises gratuitas das aposentadorias para seus afiliados da Grande São Paulo. Quem tem a documentação a partir de 2009 pode requerer revisão do valor do benefício ao Instituto Nacional do Seguro Social (INSS).
De acordo com o presidente da entidade, Francisco Canindé Pegado, trata-se de um grande serviço aos associados. “Muita gente tem dúvidas. Nós avaliamos que a cada 10 aposentadorias, cinco têm problemas. E dessas cinco, três são graves”, disse.
Normalmente, ele explicou, são erros nos índices lançados para se fazer o cálculo do valor e até tempo de serviço especial que deixou de ser contato.
Caso sejam identificadas falhas, o afiliado pode procurar o serviço de assistência jurídica da Centrape para tomar providências. “É uma ação fixa. Nosso objetivo é tirar dúvidas e ajudar nossos afiliados. A estimativa é de que 50% do quadro de associados vai demandar esse serviço até o fim do ano”, falou Pegado.
Os afiliados interessados deverão providenciar seu processo administrativo, o chamado PA, junto ao Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) por meio da Central 135 da Previdência Social ou do site www.previdencia.gov.br. A documentação deve ser levada pessoalmente à Centrape, localizada na Avenida Paulista, 1.159, 15º andar, conjunto 1.503, próximo à estação de metrô Trianon-Masp.
Outros esclarecimentos poderão ser obtidos na Central de Atendimento da Centrape, no telefone 0800 770 9696 (24 horas, 7 dias por semana) ou pelo endereço de e-mail [email protected].
Serginho faz mistério sobre futuro após Corinthians–Guarulhos cair na Superliga
Bicampeão olímpico, o líbero Serginho, de 42 anos, afirmou que não sabe se continua jogando pelo Corinthians-Guarulhos. O atleta tem contrato até junho com a equipe, que foi eliminada nesta quinta-feira, 29, nas quartas de final da Superliga Masculina de Vôlei pelo Sesi-SP.
Segundo o jogador, corintiano declarado, ele tem o desejo se aposentar pelo time. “Vários jovens atletas fizeram uma ótima competição, mas o Sesi é uma equipe muito forte e com um investimento superior ao nosso. Nós precisamos nos reforçar. É algo normal”, disse após a partida disputada em Guarulhos e que acabou 3 sets a 0 para o Sesi-SP (28/30, 22/25 e 23/25).
Outro atleta experiente do Corinthians-Guarulhos e com passagem pela Seleção Brasileira, o oposto Rivaldo, de 38 anos, lamentou a derrota, mas se disse satisfeito com o andamento do projeto. “Queríamos ganhar um jogo de playoff em casa para dar esta alegria à nossa torcida. Agora é continuar com a equipe. Isto é o mais importante. Independente das pessoas que vão ficar”, avaliou.
Emocionado, o técnico Alexandre Stanzioni admitiu que não vai ser mais o treinador do time guarulhense. “Vou permanecer no projeto, porém fora das quadras”, afirmou. Ainda não há um nome para o cargo.
Pelo lado do Sesi-SP, semifinalista do torneio, o capitão e levantador William falou que apesar do placar de 3 sets a 0, o jogo foi bastante complicado. “O resultado não reflete a realidade do confronto”, ponderou o atleta que foi presenteado com a camisa do Serginho depois do duelo. Na próxima fase, o time da Vila Leopoldina, bairro da zona oeste da Capital, enfrenta o Sesc-RJ.
Primeiro brasileiro campeão da NBA, Splitter se aposenta e afirma: “Quero estar andando com 60 anos”
“Coloquei tudo na balança. Sabia que não jogaria mais como antes Também não era apenas passar por outra cirurgia. Eu tinha de pensar no meu futuro. Quero estar andando quando estiver com 50, 60 anos… Não quero estar em uma cadeira de rodas. Pensei no que era melhor para o meu futuro, para minha saúde”, afirmou Splitter.
A decisão não foi tomada de uma hora para outra. O processo, segundo ele, começou depois de ficar fora dos Jogos Olímpicos do Rio, em 2016, por causa do primeiro problema no quadril. “A gravidade da lesão ficou clara para mim naquele momento”, comentou.
Splitter ainda voltou ao basquete em março de 2017 após colocar uma prótese no quadril do lado direito e até se sentiu bem. O problema ficou insustentável ao voltar aos treinos pelo Philadelphia 76ers na temporada seguinte da NBA. “A dor voltou. Fui ao médico novamente, conversei com especialistas e fiquei sabendo que teria de operar o outro lado.”
O medo de não conseguir andar foi decisivo para se aposentar. “Não foi discutido, nenhum médico me disse claramente (que corria o risco de não andar), mas o que sei é que preciso já realizar outro procedimento no mesmo lado direito, porque toda prótese tem prazo de validade. Pode ser 15, 20 anos, dependendo do peso e do você faz. É óbvio que tenho de pensar nisso. Tirei todo o suco que podia dessa laranja”, afirmou.
“Mas estou tranquilo. Muitos atletas passam por isso. Não estou com dor, o que é mais importante, e preparado para enfrentar uma nova etapa.”
O ex-pivô não tirou sequer um tempo para digerir sua decisão. Nesta segunda-feira já estava em Boston para um curso de business. Splitter quer continuar no basquete. Só não escolheu ainda o caminho. “Gostaria de dizer de que está claro, mas não está. Gosto muito de estar na quadra, gosto de competir, mas tenho um lado de estratégia, de fazer contratações. A ideia não muda muito, o que difere é o trabalho diário.”
O técnico Gregg Popovich, que o comandou no San Antonio Spurs, quando foi campeão da NBA, abriu as portas para o brasileiro. “Não tive uma oferta de trabalho, fui convidado para fazer um estágio com o Pop. São coisas diferentes. Claro que gostaria de estar lá, seja como técnico, auxiliar ou diretor.”
Splitter só lamenta não ter conquistado uma medalha olímpica ou mundial pela seleção. “Fiquei devendo isso, mas fui muito feliz pela carreira que tive. Ganhei mais do que perdi. Sempre competi no mais alto nível e tenho orgulho de sempre ter deixado tudo em quadra.”
Aposentados devem fazer prova de vida até dia 28 deste mês
Mais de 3,2 milhões de aposentados têm até a próxima quarta-feira, 28, para fazer a prova de vida e evitar a suspensão do benefício por parte do governo federal. Inicialmente, o prazo era até o fim de 2017, mas, como muitos beneficiados – cerca de 10% do total – não procuraram o INSS, então o governo federal decidiu prorrogar o tempo.
A prova de vida é uma maneira que a União encontrou para evitar fraudes e irregularidades, como no caso de alguém receber o benefício por uma pessoa que já está morta. O procedimento para realizar a prova de vida é tecnicamente fácil: basta o favorecido se dirigir ao banco pagador do benefício, com um documento com foto, como o RG e a carteira de motorista. Em alguns casos é pedido a biometria.
Aposentados que não comprovarem vida perdem o benefício. (Foto: Marcelo/ABr)
Quem não tiver condições de ir até o local pode emitir uma procuração para que um representante vá até a agência. No site do INSS existe um modelo de formulário que deve ser preenchido. Se o beneficiário for analfabeto, é necessário que a procuração seja registrada em cartório. Este ano, até o presidente Michel Temer (MDB) teve o benefício suspenso por não ter feito a prova de vida.
Fraudes causam prejuízos ao país
Para a economista Nilza Siqueira, a prova de vida é importante, pois permite ao Governo ter certeza de que as pessoas beneficiadas são as que devem receber, sem qualquer fraude ou erro. “Muitas vezes, a gente diz que o dinheiro é do Governo, mas o dinheiro é da população, ele só administra. Quando alguém rouba está roubando de toda a população”, disse Nilza. Ela ressaltou ainda que o dinheiro desviado poderia ser usado para construção de um hospital, uma escola ou outro serviço que a sociedade necessita.
De acordo com a economista, em tempos de altas discussões sobre a reforma da Previdência é preciso evitar a perda de dinheiro para que o benefício chegue a quem precisa.
Título, emoção e aposentadoria de Fumagalli: como Guarani voltou à elite do Paulista
O Guarani é um dos times mais tradicionais do País. Campeão do Campeonato Brasileiro há 40 anos, em 1978, o clube ostenta com orgulho o título de única equipe do interior a conquistar a competição mais importante do Brasil.
Porém, mesmo com esta proeza, o Bugre não vive os melhores momentos de sua rica história. Apesar de ser finalista do Campeonato Paulista de 2012, quando foi derrotado pelo Santos de Neymar, o clube chegou a cair para a Terceira Divisão do Brasileiro.
Atualmente, está na Série B do Nacional e acabou de retornar à elite do Estadual, após chegar à decisão da Série A2 do Paulista contra o Oeste. Em uma final de jogo único, o time campineiro derrotou a equipe de Barueri por 4 a 0, no Estádio Brinco de Ouro da Princesa, no último sábado, 7.
Mais do que o título e a volta para a Série A1 depois de cinco temporadas, o que marcou atletas e torcedores bugrinos foi o anúncio da aposentadoria do meia Fumagalli, de 40 anos, um dos grandes ídolos da história do Guarani.
Emocionante!
Fumagalli encerra a sua carreira ovacionado pela torcida e realizando o sonho de levantar uma taça de campeão!#EstadualÉClássico pic.twitter.com/PgE6qgDGsS— SporTV (@SporTV) 8 de abril de 2018
“São 16 clubes [na carreira], mas o Guarani foi o mais marcante. Eu não nasci bugrino, mas me tornei com o tempo”, afirmou Fumagalli ao SporTV. Capitão no sábado, ele teve a incumbência de levantar o troféu da Série A2, em seu último ato como jogador de futebol.
Dezessete anos mais novo do que Fumagalli, o atacante Erik, 23, vivenciou toda esta emoção de perto. Com 5 gols da Série A2 do Paulista de 2018, ele foi um dos destaques bugrinos no torneio. Depois do título, o atleta disse o que representa a aposentadoria do capitão para o clube.
“É um pouco difícil falar sobre a aposentadoria do Fumagalli porque ele era dos líderes do nosso grupo. É dono de um bom coração e sempre queria ajudar. Enfim, vai fazer muita falta para todo grupo. Mas ele deixou uma linda história aqui dentro e sempre será lembrado por tudo o que já fez dentro do futebol”, destacou o jovem atacante.
#GUAxOES| Fumagalli é ovacionado pela torcida Bugrina #VamosBugre pic.twitter.com/5sgu7ZoSOB
— Guarani FC (@oficialguarani) 7 de abril de 2018
Série B do Brasileiro
O Guarani quase caiu para a Série C no ano passado, uma temporada depois de subir da Terceira Divisão. Fez a mesma pontuação do Luverdense, mas permaneceu na B por ter conquistado uma vitória a mais do que o time mato-grossense. Para 2018, Erik aposta em um desempenho melhor, mesmo com a aposentadoria de Fumagalli.
“Sabemos da responsabilidade de vestir a camisa do Guarani. É uma camisa que pesa demais. O Bugre é um time grande. É respeitado onde chega. Vamos nos preparar forte para a Segunda Divisão. Temos tudo para fazer uma ótima campanha”, concluiu.
Que sujeito especial é Fumagalli. Hoje, com a Série A2 de SP, ergue o 1º título pelo seu querido Guarani e se aposenta. Bonita carreira. Grande cara. pic.twitter.com/ocbBcqv3p2
— André Gallindo (@andregallindo) 8 de abril de 2018
Torcedores do Sport também prestaram sua homenagem a Fumagalli.
Hoje, aos 40 anos de idade, o meia Fumagalli encerrou sua carreira.
Vestindo a camisa do Sport, Fumagalli ganhou 3 títulos do Campeonato Pernambucano (2006, 2007 e 2009). Além disso, ele esteve presente na campanha do Sport na Libertadores de 2009.
Obrigado por tudo, Fumagalli! pic.twitter.com/0Y69xwrvUP— Portal Sport Recife (@portalscr) 8 de abril de 2018
Cicinho se aposenta, projeta futuro e diz: “Todo mundo quer ser Neymar”
Ex-jogadores do São Paulo, como Rogério Ceni, Amoroso e Aloisio Chulapa, gravaram vídeos exaltando Cicinho e parabenizando-o pela carreira. Antes da coletiva, Cicinho recebeu das mãos do presidente Carlos Augusto de Barros e Silva, o Leco, e do superintendente de relações institucionais do clube, Lugano, uma camisa com uma placa que agradece os serviços prestados pelo atleta ao São Paulo. Pelo time tricolor, Cicinho esteve em campo por 151 jogos e marcou 21 gols.
“Encerro minha carreira devido a um problema no joelho esquerdo”, disse Cicinho. “Estou feliz e tranquilo com esta decisão, que foi tomada em comum acordo com minha família. Eu precisaria de uma cirurgia que levaria agressiva, e que não achei viável. A melhor opção seria parar. Daqui para frente é um novo rumo na minha vida. Agradeço a Deus por tudo o que conquistei como jogador e ao São Paulo.”
Para Cicinho, um dos problemas atuais do futebol brasileiro é a saída precoce de atletas para outros países. “Vejo jogadores saindo muito rápido do Brasil. Esse é o problema. O Brasil vende muitos jogadores. Fazem um campeonato bom e já saem. Como podemos falar que estamos escassos de laterais, se temos Fagner, Bruno, Daniel Alves, Danilo. Temos muitos laterais. A gente olha o lateral apenas pelo que ele produz na seleção brasileira. Hoje você vê 70 meninos em uma peneira, e as 70 querem ser atacantes. Hoje o pessoal monta escolinha e pensa em dinheiro. Mas você precisa formar ser humano. No Brasil, todo mundo quer ser atacante, quer ser Neymar, e não é assim.”
Fora dos gramados, o ex-atleta não descarta atuar como dirigente ou auxiliar técnico futuramente, mas prefere esperar. Seu desafio agora é como empreendedor. Cicinho planeja inaugurar um centro esportivo em Goiás, que já está em construção há dois anos. Na entrevista, ele revelou que seu retorno ao futebol brasileiro para atuar no Brasiliense, do Distrito Federal, foi uma aposta para voltar a atuar em alto nível.
“Quando voltei e tentei jogar no Brasiliense, já percebi alguns problemas físicos e comecei a me preparar para ter uma aposentadoria tranquila. Não voltei a jogar futebol por questões financeiras. Eu voltei pelo prazer de jogar futebol. Agora o tempo é de parar. Mas talvez eu pense em retornar ao mundo do futebol. Para isso, preciso estudar, me aperfeiçoar no inglês e pensar se quero ser um dirigente ou um assistente. Não me vejo como um treinador.”
Cicinho contou que já recebeu propostas para atuar fora dos gramados na Turquia, mas que no momento prefere ficar no Brasil. O ex-atleta atuou no Sivasspor de 2013 a 2016. “Tive e tenho a oportunidade de trabalhar na Turquia, mas isso é um pouco distante porque nossa vontade não é sair do Brasil. Tenho um projeto, a 110km de Goiânia, que é uma escolinha de futebol, um centro esportivo bem completo. Meu pensamento está nisto. E aproveitar o momento para viajar, pescar e até comer um pudim sozinho.”
O ex-jogador agradeceu ao São Paulo por ajudá-lo na identificação de um problema psicológico relacionado ao consumo de álcool, que poderia ter comprometido sua carreira. “Detectaram que eu tinha um problema e era por conta do álcool. Eu não conseguia ficar um dia sem beber. Existem vários tipos de depressão, e a minha eu escondia atrás do álcool. O São Paulo detectou isso e me ajudou. Eu não tinha mais prazer de jogar futebol e consegui dar a volta por cima através das minhas crenças.”
Analisando o atual momento do clube que o projetou para o futebol mundial, Cicinho diz confiar nos atletas do São Paulo. “Sou torcedor e apaixonado pelo São Paulo. E sei que é obrigação ser campeão aqui. Quando eu jogava, sabia dessa responsabilidade Topei o desafio e consegui títulos. Sei que os jogadores que estão no time também pensam assim.”
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