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sexta-feira, novembro 22, 2024

Criminosos explodem carro-forte e levam malotes de dinheiro no Rodoanel de SP










Troca de tiros não deixou feridos, mas também não solucionou ação (Foto: Reprodução/TV Globo)


Cidade

Criminosos roubaram um carro-forte em Suzano, região metropolitana de São Paulo, na noite desta segunda-feira, 24. Eles interditaram um trecho do Rodoanel Leste e com armas de grosso calibre e explosivos levaram parte dos malotes de dinheiro que eram transportados.

Segundo a Polícia Rodoviária Estadual, a ação começou por volta das 19h. Quando chegaram ao local, na altura do Km 105, os policiais encontraram o veículo de transporte de valores com diversas marcas de perfuração e o cofre estourado. Várias munições estavam espalhadas pela via.

O condutor do carro-forte relatou aos policiais que seguia pelo Rodoanel quando notou que estava sendo perseguido por dois carros, um Renault Duster e uma Mitsubishi Pajero. Os veículos teriam emparelhado com ele e os criminosos atiraram contra o carro-forte. As balas atingiram o motor, o que obrigou o veículo a parar.

Com explosivos, os criminosos tiveram acesso ao cofre, do qual levaram malotes de dinheiro e fugiram. A Polícia Militar informou que os agentes da transportadora reagiram à ação e houve troca de tiros. Ninguém se feriu. Além do dinheiro, os ladrões levaram as armas dos vigilantes.

Até a publicação desta reportagem, a Protege, empresa responsável pelo carro-forte, não havia se manifestado sobre o caso. A ocorrência foi registrada no 1° Distrito Policial de Suzano.




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Valor é 54,2% maior que o verificado em 2016 (Foto: Marcelo Camargo/ABR)


Economia

Banco do Brasil tem lucro líquido de R$ 11,1 bilhões em 2017

O Banco do Brasil registrou lucro líquido ajustado (resultado sem itens extraordinários) de R$ 11,1 bilhões em 2017, valor 54,2% maior que o verificado em 2016. O lucro líquido sem ajuste ficou em 11,01 bilhões, com expansão de 37,1%.

Segundo o banco, o resultado teve impacto, principalmente, do aumento das rendas de tarifas, da redução das despesas de provisão (recursos reservados para o caso de inadimplência) e das despesas administrativas.

As receitas do banco com tarifas cresceram 9% em 2017 (R$ 25,794 bilhões), comparado ao ano anterior (R$ 23,794). De acordo com o relatório de análise de desempenho do banco, esse crescimento foi resultado “dos esforços de aumento do relacionamento com os clientes e da qualificação das contas correntes com maior uso de produtos e serviços”. O banco destacou as tarifas relacionadas à administração de fundos (26,5%), reflexo da elevação dos recursos administrados que passaram de R$ 730,9 bilhões em dezembro de 2016 para R$ 864,5 bilhões no final do ano passado, com alta de 18,3% em 12 meses.

No quarto trimestre de 2017, o lucro líquido ajustado foi de R$ 3,2 bilhões, o que mostra desempenho 82,5% superior ao do mesmo trimestre do ano anterior – R$ 1,7 bilhão – e o maior resultado trimestral desde 2012. “Esse crescimento foi motivado pela expansão dos negócios, controle de despesas administrativas e, principalmente, pela redução das despesas com provisões, em razão da melhoria da qualidade da carteira”.

Crédito

A carteira de crédito ampliada (empréstimos mais as operações com títulos, valores mobiliários privados e garantias) chegou a R$ 681,3 bilhões no quarto trimestre, ante R$ 677 bilhões do trimestre anterior.

O saldo da carteira de crédito rural ampliada alcançou R$ 159,7 bilhões, o que representa crescimento de 6,1% em relação ao mesmo trimestre de 2016. Segundo dados do Sistema Nacional de Crédito Rural, o Banco do Brasil tinha 60% de participação nos financiamentos desse segmento em dezembro de 2017.

Redução da inadimplência

No quarto trimestre de 2017, a inadimplência das operações acima de 90 dias ficou em 3,7%. Foi o segundo trimestre consecutivo de redução. Em junho, a inadimplência estava em 4,1% e, em setembro, em 3,9%.

As despesas com provisão caíram pelo quarto trimestre consecutivo. Em 2017, o banco registrou provisões no total de R$ 25,3 bilhões, valor 19,9% inferior se comparado com o de 2016.

PF prende presidente da Fecomércio do Rio, acusado de corrupção ativa

O principal alvo da Operação Jabuti, deflagrada nesta sexta, 23, pelo Ministério Público Federal (MPF), a Polícia Federal e a Receita Federal, dentro da Operação Lava Jato, é o presidente da Federação do Comércio do Estado do Rio de Janeiro (Fecomércio-RJ), Orlando Santos Diniz. A PF informou que ele já está preso.

Contra ele, havia pedido de prisão preventiva pelos crimes de lavagem de dinheiro, corrupção ativa e passiva e pertinência a organização criminosa. Segundo o MPF, Diniz lavou entre 2007 a 2011 cerca de R$ 3 milhões por meio da empresa de consultoria Thunder Assessoria Empresarial, que pertence a ele, em esquema que seria autorizado pelo ex-governador Sérgio Cabral, que está preso em Curitiba, e que contou com a atuação dos seus operadores Carlos Miranda e Ary Filho. Os dois estão presos.

O MPF detalha que a lavagem de dinheiro era feita com a assinatura de contratos de prestação de serviços de clipping de notícias e de “comentário conjuntural com a análise dos fatos mais importantes nos setores empresariais selecionados”, que a Thunder prestaria para empresas dos Grupos Dirija e Rubanil. Miranda e Ary Filho repassavam o dinheiro e era emitida nota fiscal “fria”, sem que o serviço tivesse sido prestado.

Diniz também teria contratado, a pedido de Cabral, pelo menos seis funcionários, todos parentes próximos dos operadores do esquema, que não trabalhavam de fato nas entidades ligadas à Fecomércio-RJ, além de uma chef de cozinha e de uma governanta que trabalhavam diretamente para o ex-governador do Rio. O total de pagamentos, feitos pelo Sesc e pelo Senac, chegou a R$ 7.674.379,98.

O MPF investiga também a contratação irregular pela Fecomércio do escritório de advocacia de Adriana Ancelmo, esposa de Cabral, já condenada pela 7ª Vara Federal por lavagem de dinheiro. A acusação inclui outros escritórios de advogados, num valor total de R$ 180 milhões.

Acesso a documentos teria sido dificultado

Os procuradores que trabalham na Lava Jato no Rio de Janeiro, Eduardo El Hage, Fabiana Schneider, Felipe Bogado, José Augusto Vagos, Leonardo de Freitas, Marisa Ferrari, Rafael dos Santos, Rodrigo Timóteo, Sérgio Pinel e Stanley Valeriano da Silva indicam que Diniz ainda tem ingerência sobre as entidades e teria sabotado a atual gestão para dificultar o acesso dela aos documentos, com o fechamento de sedes, dispensa de funcionários e fazendo com que conselheiros não fossem a reuniões.

A Operação Jabuti também busca cumprir mandados de prisões temporárias contra Plínio José Freitas Travassos Martins, Marcelo José Salles de Almeida e Marcelo Fernando Novaes Moreira, todos diretores de confiança de Diniz; além de dez ordens de busca e apreensão e dez intimações para investigados prestarem depoimentos.

A Polícia Federal concederá ainda esta manhã entrevista coletiva para detalhar a operação.

Líder do PCC, Marcola é condenado a 30 anos de prisão

O chefe-mor do Primeiro Comando da Capital (PCC), Marco Willians Herbas Camacho, vulgo Marcola, recebeu nesta quarta-feira, 21, mais uma condenação da Justiça. Dessa vez, a condenação ocorreu no âmbito da Operação Ethos, que mostrou que a facção havia montado um núcleo jurídico para atuar em seu favor. Marcola e Cleber Marcelino Dias dos Santos, o Clebinho, apontado como integrante da Sintonia Final Geral, a cúpula, foram condenados cada um a penas de 30 anos de prisão por integrar e liderar organização criminosa armada, além de cometerem o crime de corrupção ativa. 

Marcola está preso na Penitenciária Maurício Henrique Guimarães Pereira, a P2, em Presidente Venceslau, no interior de São Paulo. Ele passou um ano em Regime Disciplina Diferenciado (RDD), regime mais rígido de cumprimento de pena, justamente em razão das acusações oriundas das investigações da Operação Ethos. 

Tanto o líder como Clebinho deverão aguardar em cárcere o trâmite de recursos. “As circunstâncias judiciais foram desfavoráveis aos réus que integraram a organização criminosa notoriamente perigosa, que faz uso intenso de armas, causando pânico em todo o país, fazendo do narcotráfico sua fonte de renda, além de roubos com emprego de armamento pesado”, escreveu na sentença o juiz da 1ª Vara de Presidente Venceslau, Gabriel Medeiros. 

“(Eles) estenderam tentáculos para o seio do Poder Público, agredindo valores substanciosos e caríssimos a toda sociedade brasileira, adentrando em organismos e entidades vocacionadas para a proteção dos direitos fundamentais da pessoa humana. Não se trata de juízo abstrato, mas sim algo que permeia os noticiários da mídia nacional há anos, além do que amparado pelas provas colacionadas”, acrescentou o magistrado. 

As penas dos condenados foram aumentadas por conta da  cooptação de um integrante do Conselho Estadual de Defesa dos Direitos da Pessoa Humana (Condepe), Luiz Carlos dos Santos, para atuar em favor da facção. A investigação apontou que Santos, que pegou 16 anos, dois meses e cinco dias de prisão em junho de 2017, mais pagamento de multa, recebia uma mesada de R$ 5 mil do PCC. Isso ocorria com objetivo de plantar denúncias de violação de direitos humanos, desestabilizando a segurança e o sistema penitenciário paulista. 

 

 







Jonny Evans é um dos atletas envolvidos no furto (Foto: Reprodução/Facebook)


Futebol

Atletas de time da Premier League furtam táxi após comer no McDonald’s

Quatro atletas do West Bromwich, lanterna da Premier League, furtaram um táxi em Barcelona após comer no McDonald’s, na última quarta-feira (14) segundo informações do site português Record. 

De acordo com a publicação, os jogadores pediram um táxi no hotel para ir até a lanchonete. Quando retornaram ao veículo, encontraram-no vazio e  com a chave na ignição, pois o motorista também havia saído para comer. Então, tiveram a ideia de dirigir o carro até o hotel.

O próprio clube identificou os quatro jogadores responsáveis pelo furto: Jonny Evans, Gareth Barry, Jake Livermore e Boaz Myhill.Eles utilizaram o site oficial do West Bromwich para pedir desculpas ao restante do elenco, à torcida, ao técnico e aos dirigentes pela atitude. 

A equipe é a última colocada do Campeonato Inglês, com 20 pontos, e volta a campo pela competição no dia 24 de fevereiro, quando recebe o Huddersfield. A delegação foi a Barcelona para uma semana de treinamentos.  

 





Além do cemitério, comércio da região também sofre com a falta de segurança (Foto: Reprodução/ Facebook)


Cidade

Cemitério da Consolação é depredado e furtado por bandidos

Nove túmulos do Cemitério da Consolação, no Centro de São Paulo, foram furtados e sofreram depredação durante o último fim de semana. Foram levadas estátuas de cobre, o que danificou a estrutura de várias sepulturas. As informações são do Movimento de Defesa do Cemitério da Consolação (MDCC).


A Polícia Civil informou ao Metrô News que um homem, de 27 anos, foi preso em flagrante pelo furto pela Guarda Civil Metropolitana. Outros cinco criminosos foram presos por essa prática entre 2017 e fevereiro deste ano. No período foram registradas 23 ocorrências no local e todas elas são investigadas pela Polícia Civil.


A reportagem conversou com dois comerciantes, por telefone, que pediram para não serem identificados. Eles confirmaram que a sensação de insegurança é muito alta na região. “Não se faz nada, não tem policiamento o suficiente e a gente sofre bastante”, disse um deles. “É bastante comum flagrar furtos aí dentro, mas o que vamos fazer?”, questionou o outro.


O Serviço Funerário do Município de São Paulo (SFMSP) informou à reportagem que foram investidos R$ 13,8 milhões em melhorias nos 22 cemitérios e crematório “para melhorar, minimamente, a situação de abandono que foi herdada da gestão anterior”. A Prefeitura estuda parcerias com o setor privado para melhorar a qualidade dos serviços prestados.


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