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Consumidor tem que ficar atento à fraude do peixe
14/03/2016
9:56 AM
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Nathália Bergocce
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Atualizado em 14/03/2016 9:56 am
A fraude no comércio de peixes é uma prática comum durante todo ano, porém, quando se aproxima a Semana Santa, há aumento no número de golpes. Tem adição excessiva de água e até a substituição de espécies. O bacalhau e o linguado são os principais alvos.
O produto é trocado por peixes de menor valor, como o panga, o alabote e a polaca do Alasca. Mas a merluza, o congro, a pescada, garoupa e até a carne de siri também são substituídos. “Essa é uma prática criminosa e fere o direito do consumidor, que acaba comprando gato por lebre”, destaca o presidente do Sindicato Nacional dos Fiscais Federais Agropecuários (Anffa Sindical), Maurício Porto.
Para evitar esse tipo de transtorno é importante que as compras sejam feitas em uma peixaria de sua confiança. “Eu aumento o consumo de peixes nesta época, mas não conheço muito. Então eu sempre tenho o cuidado de comprar filé ou peixes sem espinhos”, disse Solange Alves.
Mesmo quem quer trabalha com peixe tem que tomar as devidas precauções. “Eu estou no mercado de peixes há mais de 30 anos, então os clientes confiam em mim. E eu compro as mercadorias no Ceagesp e sempre fico de olho, mas nunca me enganaram”, contou Adriana Ferreira dona da Farol Peixaria.
Fraudes
Segundo a lei de direito do consumidor, quando o cliente é enganado deve voltar na loja e pedir que o produto seja trocado ou que seja devolvido o dinheiro. Se o alimento prejudicar de alguma forma a saúde de quem consumiu, o fornecedor será obrigado a pagar as despesas médicas. Mas para poder receber o auxílio, o consumidor deve guardar o produto ou a embalagem.