Quem estava apostando que Lewis Hamilton seria somente uma promessa para o futuro da Fórmula 1 teve a comprovação ontem de que ele está pronto para bater todos os recordes do principal esporte de automobilismo do mundo. Em uma corrida maluca, com quatro entradas de safety car e um acidente forte de Robert Kubica (o polonês perdeu o controle da BMW, bateu de frente com o guard-rail, rodou três vezes e parou no muro), o inglês venceu o Grande Prêmio do Canadá, após ter largado na pole-position. Na sexta vez consecutiva em que subiu ao pódio, em seis corridas, ele foi aplaudido de pé.
Com todos os problemas da prova, os torcedores viram um pódio inesperado. Isso porque Nick Heidfeld, da BMW, cruzou a linha em segundo, com Alexander Wurz (Williams), em terceiro. Dos que lutam pelo título da temporada, não tiveram muita sorte Felipe Massa e Fernando Alonso. O Brasileiro fez uma corrida de recuperação, após ter largado em quinto, e tinha condições de chegar em segundo, mas recebeu bandeira preta (eliminado da prova) por ter saído dos boxes com farol vermelho – Giancarlo Fisichella (Renault) também foi punido pelo mesmo motivo -, enquanto o safety car estava na pista. Já o espanhol teve problemas nos freios e cruzou a linha em sétimo, tendo sido ultrapassado até por Takuma Sato (Super Aguri) nas últimas voltas.
Com os resultados da prova de ontem, Hamilton abriu oito pontos para seu companheiro de equipe – ele tem 48 contra 40 de Alonso – e se distanciou ainda mais de Massa. Ou seja, o brasileiro que ficou com os mesmos 33 pontos terá de fazer uma prova impecável no GP dos EUA, em duas semanas, para descontar os 15 pontos de vantagem que o inglês abriu.
Rubens Barrichello (Honda) também teve a esperança de marcar pontos. Ele estava em terceiro, após a entrava pela quarta vez do carro de segurança, mas ele tinha de parar mais uma vez para abastecer e terminou em 12