A Fifa, entidade máxima do futebol mundial, revelou recentemente que tem cogitado a transmissão da Copa do Mundo feminina de 2023 para todo o globo através do seu serviço de streaming, o Fifa+. Ao que tudo indica, o torneio está previsto para acontecer entre os dias 20 de julho e 20 de agosto de 2023, sendo realizado na Nova Zelândia e Austrália. Aqui no Brasil, a Globo é quem possui os direitos de transmissão da competição, que será transmitida na TV aberta pelo canal tradicional da emissora, e na TV fechada pelo SporTV.
No dia 22 de outubro, foi realizado o sorteio da fase de grupos da competição, e o Brasil irá integrar o Grupo F, que tem como seus concorrentes a França, Jamaica e uma equipe ainda não definida, que sairá da repescagem global entre Papua Nova Guiné, Taiwan, Paraguai e Panamá. Esta última seleção a compor o grupo do Brasil só será definida em fevereiro de 2023.
De acordo com a Fifa, os direitos de transmissão do Mundial estão sendo discutidos entre os membros do Conselho da entidade, e a expectativa é de que seja aprovada a ideia de exibir os jogos a partir do Fifa+. Tal atitude teve como estopim a dificuldade da entidade em vender os direitos de transmissão da competição para vários países, já que segundo a Fifa eles não teriam recebido propostas que eles julgassem justas para vender os direitos de transmissão do torneio.
Caso se concretize, este será o primeiro lançamento de um torneio dessa magnitude no Fifa, sendo que o serviço de streaming foi lançado há poucos meses, mais precisamente em abril de 2022 e tem acesso gratuito para pessoas de todo o mundo. Até aqui, o serviço já transmitiu as Copas femininas Sub-20 e Sub-17, com o principal objetivo de testar a acessibilidade do streaming.
Em relação ao Mundial do Qatar, inicialmente não há qualquer previsão que o torneio de futebol mais aguardado do ano será transmitido no Fifa+. Caso isso ocorresse, provavelmente o serviço experimentaria uma popularização impressionante, ainda mais no Brasil, onde a população está ávida para o início da competição – e não só para acompanhar seus jogos, mas também para tentar a sorte com as apostas na Copa do Mundo. Entre as quais podem ser realizadas nas plataformas selecionadas pelos especialistas do sitedeapostasonline.net, que separaram para os usuários diversas informações sobre as principais operadoras do país, destacando seus pontos positivos e negativos, assim como os métodos de pagamento e saques ofertados, além dos odds, bônus e promoções.
Comercialização complicada
Faltando somente cerca de nove meses para o início da Copa do Mundo feminina de 2023, a Fifa só conseguiu comercializar os direitos de TV, internet, rádio e mobile da competição para companhias de 160 países, o que é considerado uma quantidade baixa para entidade. Já que o Mundial do Qatar, por exemplo, teve seus direitos de transmissão vendidos para 219 nações.
Como a adesão baixa não bastasse, mercados vistos como extremamente importantes, como o da China, Portugal e Reino Unido não tiveram qualquer companhia que adquirisse a permissão de exibir jogos da competição. Com isso, para os moradores dessas nações a única alternativa para acompanhar o torneio seria a partida do Fifa+.
Conforme foi relatado anteriormente, nos bastidores a entidade máxima do futebol mundial estaria reclamando das propostas recebidas, ainda mais se levarmos em consideração o aumento expressivo de audiência que as competições de futebol feminino têm experimentado nos últimos anos. Um exemplo claro é a Copa da França, em 2019, que teve uma audiência 30% superior à edição anterior, realizada em 2015 no Canadá.