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sábado, novembro 23, 2024

Barça deve diminuir relação com Ronaldinho após ex-jogador apoiar Bolsonaro



Barça deve diminuir relação com Ronaldinho após ex-jogador apoiar Bolsonaro





Além de Ronaldinho, Rivaldo também deverá ser “punido”, segundo o jornal Sport (Foto: Reprodução/Twitter)


Futebol

Depois de se posicionar a favor de Jair Bolsonaro (PSL), na disputa à Presidência da República, o ex-jogador Ronaldinho terá reduzidas suas participações em eventos como embaixador do Barcelona. As informações são do jornal Sport, da Espanha.

De acordo com a reportagem da publicação catalã, o posicionamento surpreendeu o clube pelas “posições extremas e antagônicas aos valores que prega o FB Barcelona”. Os espanhóis dizem que Bolsonaro “prega a homofobia, a misoginia e o racismo” durante seus “mais de 30 anos de carreira política”.

Ronaldinho publicou uma foto com o número 17 em uma camiseta, fazendo referência ao número do candidato, no dia da votação do primeiro turno. Bolsonaro ficou com pouco mais de 46% na disputa e, de acordo pesquisa Ibope divulgada nesta segunda-feira, está perto de vencer Fernando Haddad (PT) no segundo turno – ele teria 59% dos votos válidos, contra 41% do rival.

“O FC Barcelona não quer se posicionar publicamente sobre a postura de Ronaldinho”, diz a matéria, mas “as altas esferas do clube decidiram diminuir sua presença em atos institucionais”, afirma. Entre os eventos que Ronaldinho representa o Barcelona estão partidas amistosas anuais.

Outro ex-jogador brasileiro que também deve sofrer “punição” do Barça é Rivaldo, que atuava como atacante. “Ele, que também apoia publicamente Bolsonaro, deve perder cotas de participação nos eventos”, completa o diário.

 




República das Bananas é fictícia, mas, na dúvida, cuidado na hora de votar (Foto: Heckel Junior/ GOVBA/Fotos Públicas)


Fora dos Trilhos

Toca do Lobo: A República dos Bananas

Numa galáxia não muito distante se encontra a República dos Bananas. De um lado, cercada por terras dominadas por ditadores; do outro, o extenso oceano. Numa possível fuga, ignora-se de qual lado estão os tubarões mais agressivos. Um importante movimento ocorreu na republiqueta em 1984 e, apesar de não narrado por George Orwell, o Big Brother por lá continua no comando até os dias de hoje.


Tudo começou quando um forte Movimento dos Bananas conseguiu exigir que um civil ocupasse o lugar dos militares no poder. O escolhido morreu coincidentemente após a vitória, dando assim lugar a seu vice, um “coroné” de capitania fortemente ligado ao regime anterior. E assim dava-se início ao teatro da democracia e a eterna ascensão dos vices.


O povo votou, literalmente, apenas em 1989, elegendo uma caricatura até então inexpressiva, mas favorita do Big Brother, o que garantiu sua vitória, mas não seu mandato de cinco anos, já que sofreu impeachment e renunciou em 1992, passando o bastão para um sujeito inexpressivo, seu vice. Este teve como ápice de sua gestão um escândalo envolvendo uma modelo não adepta ao uso de vestimentas íntimas, o que na terra do pão e do circo transformou o então presidente num ídolo nacional.


Os próximos dois mandatos de quatro anos foram comandados por um intelectual arrogante de esquerda (pleonasmo?), blindado por todos os lados. Grande articulista das ideias de Gramsci e seu projeto de dominar as massas, o intelectual abriu assim caminho para seu irmão gêmeo malandro, bêbado e semianalfabeto. Por sorte, não mérito, o escolhido ignaro surfou nas ondas de um momento econômico mundial que favorecia a republiqueta, tornando-o um novo messias. Mas se o poder embriaga, imagine então nas mãos de um ébrio?


A corrupção foi dominante e políticos, publicitários, banqueiros e empreiteiros viveram anos de verdadeira glória. Para dar continuidade ao plano, Macunaíma elegeu sua sucessora, uma ilustre desconhecida e incapaz, como a nova “chefa” da maior potência do continente, afundando de vez a nação. O impeachment tardou, mas chegou, e novamente um vice se tornou capitão da nau à deriva repleta de ratos.


Este ano haverá eleição na República dos Bananas e o menu oferece playboys terroristas, comunistas burguesas, coronéis agressivos e autoritários, capitães polêmicos, liberais socialistas, vitimistas, oportunistas, e até um criminoso condenado que mesmo preso quer ser presidente, ignorando as leis vigentes do país. Há bananas que não só acreditam nestes tipos, como brigam para defendê-los com um ar arrogante que só um ignorante possui com maestria.


Ao que parece, bananas padecem da Síndrome de Estocolmo, amando e desejando assim todos que lhes roubam, matam e enganam. A República dos Bananas é apenas uma ficção, não existe, mas na dúvida, cuidado ao eleger os vices.

 







STF pode afastar até 24 prefeitos, segundo Lewandowski (Foto: Elza Fiúza/ABR)


Nacional

STF mantém aplicação da Ficha Limpa para condenados antes de 2010

O Supremo Tribunal Federal (STF) manteve  a decisão da própria Corte que validou, em outubro do ano passado, a aplicação retroativa da Lei da Ficha Limpa, norma que entrou em vigor em 2010 para barrar a candidatura de condenados por órgãos colegiados.

Na ocasião, por 6 votos a 5, a Corte foi favorável à inelegibilidade por oito anos de condenados antes da publicação da lei. O entendimento que prevaleceu é no sentido de que é no momento do registro da candidatura na Justiça Eleitoral que se verificam os critérios da elegibilidade do candidato. Dessa forma, quem foi condenado por abuso político e econômico, mesmo que anterior à lei, antes de 2010, está inelegível por oito anos e não poderá participar das eleições de 2018.

O caso voltou à tona na sessão da tarde desta quinta-feira, 1º, a partir de um pedido do relator do caso, ministro Ricardo Lewandowski, para modular o resultado do julgamento de modo que os efeitos da decisão valham somente para as eleições de outubro, não atingindo eleições anteriores. Segundo o ministro, o julgamento da Corte provocará, ainda neste ano, o afastamento de pelo menos 24 prefeitos e um número incontável de vereadores em todo o país. Políticos nesta situação conseguiram se eleger e tomar posse com base em liminares que liberaram suas candidaturas.

Apesar da preocupação de Lewandowski, os ministros Luiz Fux, Edson Fachin, Luís Roberto Barroso, Rosa Weber, Marco Aurélio e a presidente, Cármen Lúcia, votaram contra a medida por entenderem que a modulação não seria cabível, porque, nas eleições de outubro, os candidatos que já cumpriram oito anos de inelegibilidade, ao serem condenados antes de 2010, não serão mais atingidos pela decisão da Corte. Além disso, a modulação do julgamento seria uma forma de mudar o placar.

Os ministros Gilmar Mendes, Dias Toffoli, Alexandre de Moraes e Celso de Mello seguiram o entendimento de Lewandowski e também foram vencidos.

 




Ex-presidente afirmou que está preparado para a prisão, mas que não acredita que será preso (Foto: Reprodução/Facebook)


Nacional

Lula diz em entrevista que vai brigar até o fim para ser candidato

O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva não quer discutir uma candidatura alternativa à sua na corrida presidencial deste ano, sob alegação de que isso daria como fato consumado que ele estaria fora do páreo. Sua disposição é brigar até o fim.

As afirmações foram feitas em entrevista exclusiva à colunista Mônica Bérgamo, do jornal Folha de S.Paulo. Nela, Lula diz que está preparado para ser preso, mas acredita que será inocentado. “Eu acredito na democracia, eu acredito na Justiça. E acredito que essas pessoas, o juiz Sérgio Moro e os desembargadores, mereciam ser exoneradas a bem do serviço público”, destacou o petista.

Na quarta-feira, 28, o Superior Tribunal de Justiça (STJ) anunciou o adiamento do julgamento do habeas corpus impetrado pela defesa de Lula, condenado no caso do triplex do Guarujá (SP), que estava marcado para esta quinta-feira, 1º. O julgamento passou para o dia 6 de março, às 13h.

A alteração da data foi comunicada pelo gabinete do ministro relator do pedido de liberdade, ministro Felix Fischer, e foi feita a pedido da defesa do petista em razão de problemas de saúde de seu advogado Sepúlveda Pertence, que faria sustentação oral.

Na entrevista à Folha, Lula diz esperar que o STF – que deverá julgar o habeas corpus no qual sua defesa pede para ele não ser preso – analise o processo, depoimentos e provas e tome uma decisão. “Por isso tenho a crença de que vou ser candidato”, frisou.

Na entrevista, Lula diz que lamenta a postura de seu ex-ministro Antonio Palocci, hoje preso, e que no ano passado, em depoimento ao juiz Sérgio Moro, citou um “pacto de sangue” entre Lula e a Odebrecht que tinha o foco em um pacote de propinas de cerca de US$ 1 milhão. Para o petista, a história de Palocci se esvaiu com isso. “O Palocci demonstrou gostar de dinheiro. Quem faz delação quer ficar com uma parte daquilo de que se apoderou. Não vejo outra explicação”, argumentou.

 







Fala acontece um dia antes de Temer dizer que não disputar pleito no final do ano (Mattias Nutt/World Economic Forum)


Nacional

Meirelles admite interesse em concorrer à Presidência

O ministro da Fazenda, Henrique Meirelles, afirmou estar “contemplando” a possibilidade de se candidatar à Presidência da República em entrevista à Rádio Itatiaia, de Minas Gerais, nesta quinta-feira, 22. A fala de Meirelles acontece um dia antes de o presidente Michel Temer dizer, em entrevista à Bandeirantes, que a chance de concorrer à Presidência em 2018 “é zero”.


“Acho que a etapa como ministro da Fazenda é uma etapa cumprida. Estamos agora contemplando essa nova etapa de uma possível candidatura à Presidência”, disse. Em novembro do ano passado, o titular da Fazenda respondera, ao ser questionado se tinha consciência de que é um presidenciável: “Sim, sou presidenciável”. 


Ele reafirmou, no entanto, que ainda não tomou uma decisão sobre sua candidatura nas eleições deste ano. “Certamente, dentro de 40 dias ou pouco mais tomaremos decisão de continuar no serviço público, mas aí ampliando bastante o escopo. Podendo colaborar com o País de forma mais eficaz e abrangente”, completou.


Meirelles considerou que um período maior sem eleições seria positivo, por ter uma continuidade maior de políticas.  


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O Brasil se converteu em um país de desempregados, infortúnio que, desde 2014, vem se acentuando


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Militares das Forças Armadas distribuem rosas na comunidade da Vila Kennedy, na Zona Oeste do Rio de Janeiro, no Dia Internacional da Mulher de 2018 (Foto: Tania Rego / Agência Brasil)


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A histeria da sociedade tem transformado mentiras evidentes em verdades absolutas (Foto: José Cruz/Agência Brasil)


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O Estado de São Paulo é o segundo que mais fatura com o Carnaval, atrás apenas do Rio de Janeiro (Foto: TIAGO QUEIROZ/ESTADÃO CONTEÚDO)


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