Febre já a décadas em ano de Copa do Mundo, principalmente no Brasil, os álbuns de figurinhas colecionáveis fariam uma junção perfeita com o sucesso que temos hoje das NFTs. E foi o que pensou Diogo dos Reis Luiz, que juntou a paixão pelo futebol, pelos colecionáveis e pelos ativos digitais para criar o projeto The Cryptoplayers.
Baseado na tecnologia Blockchain, os Cryptoplayers serão personagens ficcionais que estarão em uma espécie de álbum de figurinhas, podendo ser colecionados, vendidos e trocados entre aqueles que o possuem.
Cada um com sua característica única e representando cada nação que irá participar da Copa do Mundo no Catar no fim desse ano, os jogadores terão o design em forma de Pixel Art.
Além de servir como um ativo monetário e colecionável, o criador da coleção tem planos para trazer uma espécie de game envolvendo as figurinhas que cada pessoa terá. Inspirado nos jogos de carta Super Trunfo, onde dependendo de atributos cada uma vence a outra, Diogo está desenvolvendo o The Cryptoplayers Super Trunfo. A versão Beta do game já está disponível, mas ainda não conta com o sistema de aposta de suas coleções, que permite a obtenção de figurinhas dos adversários.
A versão final do jogo tem a promessa de ser lançada ainda esse ano, de preferência, antes do início da Copa do Mundo.
“O projeto veio na minha cabeça quando pensei que nesse ano tinha Copa do Mundo e mesmo com esse boom de NFTs, cadê o nosso álbum no metaverso?”, explicou Diogo em como surgiu a ideia do projeto, em entrevista a revista ‘Gazeta do Povo’.
Como conseguir as NFTs da Copa do Mundo 2022
Assim como a maioria dos grandes tokens não fungiveis (NFTs) da web3, o The Cryptoplayers está disponível para compra no marketplace da OpenSea.
Com preços iniciais na casa dos 2 dólares (10 reais), o mínimo cobrado pela plataforma por um NFT, atualmente, os Cryptoplayer mantsram a média, sendo vendidos por 0.002 ETH (Ethereum), ou seja, 11 reais. O Mais caro da coleção custa 26 reais, sendo um atacante de Gana com um uniforme de piloto de corrida.
NFTs baratos em foco no projeto
Os baixos preços segundo o criador Diogo dos Reis Luiz, é por conta de uma busca pela democratização da entrada de um novo público nessa espécie de investimento.
Trazendo um amor antigo e já consolidado da população brasileira, que são os álbuns de figurinhas de futebol, o projeto atrai assim novas pessoas, que já habituadas com o sistema normal de coleção, talvez se interessem em se inserir nesse novo mundo e também ter a chance de lucrar dinheiro de verdade.
“Tem muita notícia de valores exorbitantes de vendas de NFTs, mas a gente sabe que isso é restrito para um público pequeno de ricos e famosos. Não acredito na sustentabilidade desse formato, fora que isso assusta e afasta as pessoas de se envolverem com uma tecnologia que vai revolucionar o mundo”, exaltou Diogo.