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sexta-feira, novembro 22, 2024

PC, PCdoB e PV inscrevem registro de federação no TSE

Os partidos PT, PCdoB e PV protocolaram, no últimos sábado (23), o registro final da federação no Tribunal Superior Eleitoral (TSE). Agora, a análise do último passo para a formação da união de quatro anos será avaliada até o próximo dia 31 de maio.

Na semana passada, os três partidos já tinham publicado estatuto na semana passada.

Denominada “Brasil da Esperança”, a federação está dissociada do PSB. O Partido Socialista Brasileiro restringiu o possível fechamento de uma aliança para a formação da chapa presidencial do ex-presidente Lula (PT).

Do mesmo modo, ofereceu o nome do ex-governador Geraldo Alckmin (PSB) para a posição de vice.

Todas essas três federações partidárias tiveram seus regulamentos efetuados pelo TSE em 2022.

O objetivo era de que dois ou mais partidos se unissem para disputar uma eleição única.

Contudo, a união deve permanecer ativa por quatro anos e se prolongar para todas as esferas de disputa de eleição nos estados brasileiros.

Assim como esta união, PSDB + Cidadania e PSOL + PV formaram outra federação.

Em comum, ambos sequer já obtiveram a formalização por meio do TSE.

Divulgado também na última semana, o programa da federação apresenta um intenso tom no âmbito da esquerda.

Criação de uma nova lei trabalhista, para tratar da revogação do teto de gastos e da efetivação de outras reformas, como tributária e agrária, faze parte do ofício.

O documento teve a assinatura garantida no último domingo (17) pelos presidentes das três siglas.

O texto reforça ainda que o estatuto se originou do “anseio de superação da profunda crise social, econômica e política em que o Brasil se encontra”.

“É tarefa emergencial combater a fome, gerar empregos, aumentar salários e aposentadorias e acabar com a inflação.”.

O documento ainda aborda várias questões sinalizadas anteriormente por Lula nos últimos meses.

Uma delas é a criação de uma nova legislação trabalhista, com debate entre trabalhadores e empresários, em função da da revogação da reforma realizada no governo Michael Temer (MDB) em julho de 2017.

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