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Dezenove capitais em alerta contra a dengue



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Dezenove capitais em alerta contra a dengue


13/03/2015
10:30 AM
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Estadão Conteúdo
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Atualizado em 16/03/2015 10:59 am

O número de capitais brasileiras em situação de alerta ou de risco para dengue subiu neste início de ano em relação ao começo de 2014. Estudo do Ministério da Saúde mostra que 19 capitais, incluindo São Paulo, encaixam-se nessa classificação. No ano passado eram 17. Esses dados estão presentes no Levantamento Rápido de Índices para Aedes aegypti (LIRAa), divulgado ontem pelo ministro da Saúde, Arthur Chioro.

O trabalho, feito a partir do número de criadouros do mosquito transmissor da doença, o Aedes aegypti, mostra também que 66% das cidades analisadas estão em situação de risco ou alerta. O ministro da Saúde, Arthur Chioro, disse não haver ainda garantias de que a epidemia não alcançará o patamar apresentado em 2013, o pior da história para dengue, em número de casos. “Não é possível antever. O comportamento identificado até agora mostra que teremos uma situação melhor, mas tudo vai depender da resposta que daremos de agora em diante”, disse Chioro, ao anunciar os números.

Até agora, foram registrados no Brasil 224,1 mil casos de dengue, um aumento de 162% em comparação a igual período do ano passado (85,4 mil casos). Em 2013, tinham sido confirmados 425,1 mil casos no período.

São Paulo é o Estado que apresenta o maior número de casos e de mortes. Foram confirmados 35 óbitos (o equivalente a 67% do que foi registrado em todo o País) e 123.738 pessoas infectadas pelo vírus. A incidência da doença (casos por 100 mil habitantes) é de 281 – muito superior aos 35,4 apresentados ano passado e a terceira maior do País. Acre, o campeão, tem 695,4 casos por cada 100 mil habitantes e Goiás, com 401 por 100 mil. Tradicionalmente, os meses de maior transmissão são março e abril. “Daí a necessidade de se redobrar os esforços para reduzir os criadouros”, disse o ministro da Saúde.

Prognóstico sobre o risco da doença

Enquanto o boletim epidemiológico traz um retrato da situação atual da doença no País, o LIRAa faz um prognóstico sobre o risco da doença. O levantamento, com dados por municípios, é uma ferramenta que pode ser usada por gestores e pela população para identificar as áreas com maior infestação do mosquito e, a partir daí, concentrar todas as ações possíveis de prevenção.

Sujeira - Acúmulo de plásticos e garrafas é um criadouro em potencial (Foto: Silvio Cesar)

Sujeira – Acúmulo de plásticos e garrafas é um criadouro em potencial (Foto: Silvio Cesar)

 



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