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BC diz que energia elétrica vai subir até 27,6%
30/01/2015
1:51 PM
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Estadão Conteúdo
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Atualizado em 02/02/2015 12:36 pm
Pela primeira vez, o Banco Central apresentaou suas projeções abertas para os itens administrados ou monitorados pelo governo de 2015. De acordo com a ata, a tarifa de energia elétrica vai sofrer um reajuste de 27,6% este ano – as expectativas para esse insumo em 2014 passaram por seis revisões consecutivas até o fechamento do ano. No caso de telefonia fixa a previsão da diretoria do BC é de uma alta de 0,6% em 2015.
O Banco Central prevê alta nos preços administrados em 2015, que deverão subir, pela nova estimativa, 9,3%. A projeção anterior era de uma alta de 6%. Para 2016, a previsão é de uma alta menor, de 5,1%, quando comparada à estimativa de 5,2% anterior. Na ata divulgada na quinta-feira, 29, a primeira do ano, o BC mudou a forma como costuma construir o parágrafo que detalha os preços administrados e passou a inserir explicações para algumas projeções. Entre as alterações, voltou a fazer projeções para a gasolina e para o botijão de gás, algo que havia sido retirado de documentos anteriores em função de polêmicas em torno das perspectivas do BC para os combustíveis.
No final do mês passado, o Relatório Trimestral de Inflação (RTI) trouxe a informação de que a projeção de alta dos preços deste ano subiu de 6% para 6,2%, enquanto a para 2016 avançou de 4,9% para 5,2%. Já no Relatório de Mercado Focus de segunda-feira, a mediana das estimativas para esses preços em 2015 subiu de 8,20% para 8,70%, enquanto a para 2016 caiu de 5,90% para 5,80%.
Gasolina e gás influiram na alta
Para formar seu cenário para os preços administrados, o BC informou que levou em conta hipótese de elevação de 8% no preço da gasolina e de alta de 3% no preço do botijão de gás. Até a ata da reunião anterior do Copom, a instituição limitava-se a relatar a variação desses itens dentro de um limite de tempo.
O Banco Central ainda explicou no documento de quinta-feira que a alta da gasolina é reflexo direto da incidência da Contribuição de Intervenção no Domínio Econômico (Cide) e da PIS/Cofins sobre o produto.