Silvinei Vasques, o ex-diretor-geral da Polícia Rodoviária Federal (PRF), ficou abatido ao abrir a boca, na tarde desta quinta-feira (10), à Polícia Federal (PF). Durante seu depoimento, o ex-mangangão da corporação sofreu uma alteração na pressão e teve que ser atendido.
Depois da medicação, Vasques voltou à oitiva e prestou depoimento até às 18h. Ele chegou à sede do órgão, situado em Brasília, às 14h, para esclarecer as interferências da PRF no segundo turno eleitoral do ano passado.
Detido na última quarta-feira (9), o ex-diretor teria usado o órgão federal para dificultar o trânsito de eleitores do Nordeste, de modo a fazer com que eles não votassem no presidente Lula (PT).
Acima de tudo, a prisão do ex-diretor-geral foi determinada pelo ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Alexandre de Moraes, que julgou serem “gravíssimas” as condutas imputadas a Vasques. Por fim, o magistrado analisou que as provas apresentadas indicam a “necessidade da custódia preventiva”.