O caso mais recente de assassinato de policiais militares por um próprio colega aconteceu nesta segunda-feira (15). Como desdobramento dessa ação criminosa, a defesa do sargento responsável pelo fato apontou que uma mudança na escala de trabalho motivou a ocorrência. Outro motivo para a execução de dois membros da base da PM, localizada na cidade de Salto (SP), foi o acúmulo de problemas no ambiente de trabalho.
“Isso é um dos fatores, existem outros mais complicados. Ele estava passando por situações complicadas dentro do próprio batalhão, que não eram apenas com o capitão e com o sargento, e agiu por impulso decorrente das situações”, contou o advogado do policial acusado como autor do disparos, Rogério Augusto Dini Duarte, conforme informações divulgadas pelo portal g1.
Uma das vítimas, que atende pelo nome de Josias Justi da Conceição Junior, comandante da PM no município, alterou a escala de seu cliente, o sargento Gouveia. Por causa da mudança, a agenda confrontou com a escala da esposa, que também é policial militar. O sargento ainda considerou seu cenário como de perseguição.
Moradores de Salto, o casal é de Araçatuba, também no estado paulista. Depois do crime, Claudio Henrique Frare Gouveia foi até uma delegacia local, se entregou e confessou o crime. Posteriormente, ele foi levado para o presídio militar Romão Gomes, na capital paulista, nesta terça-feira (16).
Em seguida a um mal-estar, a audiência de custódia foi marcada para esta quarta-feira (17). A princípio, ela deveria ocorrer ainda nesta terça.
