Após semanas de ansiedade e espera, enfim o meio campista argentino Giuliano Galoppo chegou ao São Paulo. A contratação que era especulada já a algum tempo gerou dúvidas sobre a forma de pagamento, em meio a um momento financeiro conturbado do Tricolor, no entanto, tudo foi esclarecido em anúncio da parceira do clube Bitso, plataforma de compra e venda de Criptomoedas que anunciou que a chegada de Galoppo foi viabilizada via Cripto.
A transferência entre o São Paulo e o Banfield, antigo clube do atleta, foi feita na própria plataforma da Bitso, em um acordo de mais de 6 milhões de euros, cerca de 32 milhões de reais.
A Bitso que é líder do mercado na América Latina, viabilizou o pagamento marcando história como a primeira contratação de um clube brasileiro feita por meio de Criptomoedas como forma de pagamento.
Em anúncio, Thales Freitas, CEO da Bitso Brasil, comemorou o anúncio junto ao São Paulo, contando dos planos de inovação que tem ao lado do time do Morumbi.
“Este é um momento histórico para a Bitso, o São Paulo e o futebol sul-americano. Nossa principal missão junto ao SPFC é contribuir para a maior modernização, digitalização e inclusão no esporte brasileiro, e este é mais um passo importante nesta direção. Estamos muito orgulhosos em trabalhar com os dois clubes para viabilizar a contratação com toda segurança, transparência e flexibilidade que a cripto economia oferece”, revelou Thales.
O São Paulo, que ao lado da Bitso recentemente já tinha anunciado outra inovação quanto ao mercado futebolístico no Brasil com Criptomoedas. A equipe paulista se tornou a primeira a permitir a compra de ingressos com Cripto, novidade essa que veio junto de um camarote da Bitso no estádio do Morumbi.
Bitso já participou de movimento com Cripto antes do São Paulo
Quando ainda firmava sua parceria com o São Paulo, no início de 2022, a Bitso ao lado do time de futebol feminino mexicano, Tigres, realizou a primeira transação da história de uma jogadora profissional de futebol utilizando cripto.
A transferência em questão foi da brasileira Stefanny Ferrer, vendida para o Angel City dos EUA por meio de ativos digitais.
A experiência da Bitso na prática de transferência desse tipo ajudou o São Paulo a viabilizar a transferência, já que existia uma tensão sobre o clube diante a forma de pagamento e um investidor por trás que arcaria com os custos.
Além da Bitso, o São Paulo conta agora com a ajuda dos próprios torcedores para pagar a transferência de Galoppo, já que o tricolor lançou em primeira mão junto ao novo jogador, seu projeto de lançamento de um Streaming, o SPFCplay.
De acordo com o clube, todo valor arrecadado em assinaturas do streaming, será transferido para o fundo que pagará a contratação de Galoppo, com contrato até 2027. Apesar do negócio ter sido em Cripto, os salários de Galoppo manterão o sistema tradicional de pagamento, sem envolver nenhum ativo.
