Um preso teria sido levado a uma casa de praia na cidade de Florianópolis, situada no estado de Santa Catarina, supostamente por dois policiais penais. O caso está sob investigação da Secretaria de Estado da Administração Prisional e Socioeducativa (SAP), após constatação da abertura de sindicância. O caso foi registrado no mês de janeiro de 2019, ainda de acordo com informações divulgadas pelo portal g1.
Na ocasião, um dos agentes, que estava de atestado, havia se deslocado à Central de Audiência de Custódia da Capital em 22 de janeiro de 2019 e ‘burlado’ os procedimentos de segurança do detento. As informações constam em uma publicação no Diário Oficial.
Lotado no Presídio Regional de Tijucas, na Grande Florianópolis, o homem também participou de transferência irregular do interno até a Penitenciária da Capital. Ele ainda havia entrado no local sem autorização no local.
Posteriormente, o policial retirou o preso das dependências da unidade e, usando um veículo oficial, levou o homem até a casa dele, na Praia de Canasvieiras, “proporcionando tratamento diferenciado e privilegiado, demonstrando ato de manifesta improbidade”.
Ainda conforme a publicação, não é de conhecimento público a informação de que os policiais tenham sido afastados, uma vez que o processo está em sigilo, conforme a SAP. O segundo suspeito, lotado na Penitenciária de Florianópolis, escoltou o preso sem os procedimentos necessários de segurança.
Em função da situação, ele é apontado por auxiliar o colega a retirar o interno da unidade prisional, “que estava sob sua responsabilidade” , quando o transferiu para outra sala da penitenciária. Acima de tudo, a SAP indicou que terá 60 dias para analisar o caso e definir se eles serão punidos.