Um apartamento em Londres, capital da Inglaterra, foi palco do despejo do corpo de uma mulher há anos e, apenas agora, a polícia local o encontrou. Situação essa que revoltou os moradores do prédio. Administrado por uma associação de entidades privadas e sem fins lucrativos que entregam moradia a pessoas em dificuldade financeira no Reino Unido, o local trata-se de um conjunto habitacional.
A Peabody, associação habitacional que gerenciava o prédio, pediu que o governo quitasse diretamente o aluguel da moradora morta. Em contrapartida, nenhum membro do governo, da polícia ou da administradora checou se ela ainda era viva ou não, mas o aluguel foi pago por meses.
A princípio, os moradores do residencial avaliam entrar com um processo contra a Peabody, de acordo com informações veiculadas pela BBC, visto que visam entender como uma pessoa morre e, após mais de dois anos, nenhuma pessoa descobriu o corpo.
Identificada como Sheila Seleone, a vítima tinha 58 anos e estava vestida com calças de pijama azul e uma blusa branca. Ainda conforme a publicação, ela não foi assassinada. Uma vizinha contou em entrevista à emissora local que, em 2019, trocou as lâmpadas da casa, e, ao remover os objetos, larvas caíram do teto.
“Havia larvas no quarto, na sala e no banheiro. E mais ou menos em todos os meus móveis”, recorda ela. “Você sentava no sofá e depois de um tempo encontrava uma larva esmagada”, acrescenta.
Ao procurar a associação habitacional que administra o prédio, porém foi informada de que a entidade não tratava de larvas. Em resumo, outros moradores do residencial relataram que colocavam lençóis e toalhas nas portas para que o cheiro ficasse nas partes externas da casa.