O turista Sergio Murilo Lima de Santana morreu, em outubro do ano passado, após cair de uma tirolesa. O caso aconteceu na Praia de Canoa Quebrada, situada no litoral do estado do Ceará. O laudo pericial da Perícia Forense do Estado (Pefoce), concluiu que o objeto estava instalado em um “terreno instável”.
“Concluo ter havido um acidente na tirolesa periciada, ocasionado por: a instalação do sistema de fixação em terreno instável que não oferecia resistência suficiente para construção; a utilização de colunas de tamanho insuficiente e pouco engastadas; e a implementação do sistema com uma dinâmica entre o mastro de elevação e o ponto de fixação que concentrava grande parte da força de tensão no eixo horizontal”, cita um trecho do laudo, conforme noticiado pelo portal g1.
No documento também constam as irregularidades constatadas no equipamento que influenciaram diretamente para o rompimento da viga e a queda da vítima.
“Dessa forma, o sistema de fixação, quando submetido à tensão produzida pela soma da massa do cabo e da vítima, sofreu um esforço que resultou na rotação em torno de seu centro de massa, cedendo para frente o suficiente para que o cabo e a vítima colidissem com o solo”, diz outro trecho.