Saiba quais são os benefícios de ter uma casa na praia
Uma recuperação no lançamento de imóveis no litoral paulista e a queda nos preços do setor em geral indicam que este é o momento para compra de casa ou apartamento nas proximidades da praia. E, de acordo com Carlos Meschini, diretor regional do Sindicato da Habitação de São Paulo (Secovi-SP) na Baixada Santista, o mar e a areia não são os únicos benefícios dos municípios litorâneos.
“Claro que tem muita gente que compra casa aqui por conta da praia. Mas as cidades evoluíram muito em 20 anos: temos um litoral saneado, com muita infraestrutura, hospitais de ponta e bastante segurança nas ruas”, explicou Meschini.
Dados de estudo anual, realizado pelo Secovi-SP, mostram que, de julho de 2017 a junho de 2018, o setor lançou 32% mais unidades do que nos 12 meses anteriores. Foram 3.739 imóveis, contra 2.815 entre 2016 e 2017. No número de unidades vendidas, também houve crescimento: de 2.815 para 3.739, respectivamente.
De acordo com o coordenador do índice FipeZAP, Eduardo Zylberstajn, o Brasil está saindo de uma grande recessão e, na hora de comprar um imóvel, é preciso cautela. “Envolve uma decisão de longo prazo. É preciso tomar muito cuidado, analisar bem as situações”, disse.
Segundo Meschini, o movimento de moradores da Capital partindo para a praia cada vez mais comum. “Só de pensar em fugir do trânsito caótico, as pessoas já veem uma grande vantagem no litoral”, concluiu.
Confira os benefícios dos imóveis litorâneos
Queda nos preços: comparando-se com o valor do metro quadrado praticado em junho de 2015 (R$ 5.777), houve queda de 4% em junho de 2018 (R$ 5.602).
Lançamentos de unidades: há sensível aumento de construções no litoral. Foram 3.739 unidades lançadas entre julho de 2017 e junho de 2018, contra 2.815 em igual período dos anos anteriores.
Trânsito: Dados do Infosiga, referentes a este ano, mostram que não houve nenhum acidente com óbito relacionado a automóveis, motocicletas e ônibus em qualquer dos municípios próximos às praias paulistas;
Infraestrutura: Praia Grande é um bom exemplo, pois recebeu, nos últimos anos, obras de urbanização na orla da praia, saneamento e melhora na mobilidade.
Menor quantidade de moradores: A cidade de São Paulo possui, de acordo com o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística, 12 milhões de pessoas. Sua densidade demográfica é de 7.398 habitantes por quilômetro quadrado. Em Santos, esse número é drasticamente menor: são 432 mil moradores e a densidade cai para 1.494 hab/km².
A menina de 11 anos que afirmou ter sido violentada por ao menos 14 indivíduos durante um baile funk em Praia Grande, no litoral sul de São Paulo, inventou a história. A informação foi confirmada na noite desta segunda-feira, 23, pelo delegado titular da cidade, Carlos Henrique Fogolin de Souza. De acordo com o delegado, o laudo do exame feito na menina pelo Instituto Médico-Legal (IML) constatou ausência de lesões compatíveis com uma agressão de tamanha intensidade. O procedimento verificou, inclusive, que a menina sequer manteve relação sexual recentemente.
Outra informação que derrubou a denúncia de estupro foi a de que nenhum baile funk foi organizado na cidade na data da suposta ocorrência, a quarta-feira, 18. Agora, a mulher chamada de “tia por consideração” pela menina se tornou alvo de investigações porque mentiu em depoimento oficial à polícia. A mulher relatou que a garota havia sofrido o abuso sexual dentro do baile funk, mas não lembrava de quase nada porque havia ingerido muita bebida alcoólica, e não poderia voltar para casa porque fora expulsa pela mãe. Um boletim de ocorrência sobre o caso foi registrado na Delegacia Sede da cidade no domingo, 22, e as investigações eram conduzidas pela Delegacia da Mulher, com acompanhamento da Promotoria da Infância e Juventude.
A criança foi retirada da guarda da mãe e ficou sob responsabilidade do Serviço de Acolhimento de Crianças e Adolescentes do município porque os promotores queriam avaliar o grau de vulnerabilidade dela. A mãe da menina afirmou que jamais expulsou a filha de casa. Ela está aposentada por invalidez, tem vários problemas de saúde, é submetida a constantes sessões de hemodiálise e estava internada em um hospital da cidade. Dois irmãos da vítima, filhos da mesma mãe, vivem em outra residência.
No domingo, segundo a Prefeitura de Praia Grande, a menina recebeu atendimento na Unidade de Pronto Atendimento (UPA) Quietude, onde os médicos constataram hemorragia e confirmaram que a paciente havia tido relações sexuais recentes, mas a Polícia Civil afirma que a garota estava menstruada, condição confirmada pelo IML.
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