Prédios antigos exigem mais cuidados com elevadores
Uma das principais preocupações dentro de um condomínio deve ser a gestão dos elevadores. Em cidades que contam com prédios antigos, como é o caso de Santos, a atenção precisa ser redobrada. Mais que isso: é preciso seguir a legislação municipal vigente que estabelece uma série de providências em relação à segurança, instalação e manutenção.
Para o diretor da 3A Consultoria Predial, Alexandre Isaías, há muito desconhecimento da lei e os síndicos não devem negligenciar a gestão dos elevadores. “O trabalho precisa ser contínuo com análise de todos os contratos, além de fazer laudos periódicos para manter atualizada a condição de manutenção dos elevadores”, explica Alexandre.
Os laudos, manutenções e instalações dos elevadores, segundo a Lei Municipal 333/99, devem ser feitas por empresas cadastradas na Coordenadoria de Inspeção de Instalações e Locais de Eventos, Desenvolvimento Tecnológico e de Segurança (Coinst), órgão do Departamento de Obras Particulares. “Não adianta fazer laudos ou trabalhar com empresa não cadastrada, pois não valerá judicialmente caso aconteça algum problema. E é importante ressaltar que em caso de acidentes, o síndico poderá responder criminalmente, pois é dele a responsabilidade de seguir as normas, documentações e outros detalhes. Ele é o responsável solidário e precisa fazer todos os procedimentos dentro da legislação vigente”, acentua Alexandre.
Os moradores também têm papel importante e devem fiscalizar os procedimentos. “Uma das formas é solicitar com frequência anual os documentos e contratos. Isso fará com que o síndico também se mantenha alerta e se lembre das obrigações”, conclui Alexandre.
Homem que caiu do prédio em chamas durante desabamento é tido como desaparecido
Segundo o Corpo de Bombeiros, o homem que caiu do prédio em chamas durante o desabamento ainda é considerado desaparecido. A corporação ainda busca por outras vítimas. 31 viaturas e 96 homens trabalham no local. O edifício de 24 andares localizado no Largo do Paissandu, no centro de SP, desabou durante um incêndio de grandes proporções na madrugada desta terça-feira, 1º. Outro imóvel e uma igreja também foram afetados. Inicialmente, autoridades chegaram a dizer que uma pessoa havia morrido, mas recuaram.
Segundo o secretário estadual da Segurança Pública, Mágino Alves, ao todo 270 bombeiros, policiais e agentes da Defesa Civil estão no local. Bombeiros fazem trabalho de rescaldo e remoção dos escombros. “Tudo isso precisa ser feito com muito cuidado porque há a possibilidade de pessoas estarem aí, sob os escombros”, diz Mágino Alves.
O prédio em frente ao que desabou voltou a pegar fogo. Bombeiros entraram no prédio para apagar o novo foco, que já foi controlado. Vidros foram quebrados para o vento circular dentro da edificação.
Segundo o secretário municipal de Assistência Social, Filipi Sabará, 90 famílias já foram atendidas, no total de 248 pessoas. Elas serão encaminhadas para abrigos.
Segundo o secretário municipal de Segurança Urbana, coronel José Roberto Rodrigues, de quatro a cinco prédios foram interditados no entorno do edifício que desabou.
O sargento Diego, do Corpo de Bombeiros, trabalhou no resgate do homem que caiu no momento em que o prédio desabou no centro de São Paulo, na madrugada desta terça-feira, 1. O oficial disse que em mais 30 ou 40 segundos seria possível tirá-lo dali. Porém, antes que o trabalho pudesse ser completado, o edifício desmoronou.
Ele relatou que o homem, identificado como Ricardo, estava se segurando em um cabo de aço do para-raio do prédio e gritava por socorro. “No 15º andar, da janela da cozinha do prédio vizinho, vi onde ele estava, pedi para ele ter calma”, disse. Ele conta que, de onde estava, não tinha como tirar o homem de lá, então teve de buscar uma parte mais alta no edifício. “Entramos na parte superior e, com um machado, abrimos um buraco na parede”, contou.
O sargento relata que lançou um cinto de resgate para o homem, que ele só conseguiu pegar na terceira tentativa. “Ele ficou tranquilo”, disse o bombeiro. Ricardo foi orientado para amarrar o equipamento em si, passando pelos braços e pernas. “Na hora que a gente estava terminando essa fase, o prédio acabou vindo abaixo, caíram seis ou sete andares sobre ele. Tensionou a corda e estourou. Não daria 30, 40 segundos para finalizar o processo”, disse Diego.
“A todo momento, tinha que falar alto, verbalizava e sinalizava com a lanterna. Ele estava bem calmo”, contou Diego. “Ele estava bem calmo. Falava para ele confiar em mim, que a gente ia tirar ele de lá”, completou o bombeiro que trabalhou no resgate do homem que caiu no momento em que o prédio desabou. Segundo o sargento Diego, a temperatura no local estava bem alta. “Dá para estimar uma temperatura acima de 400ºC”, disse o oficial.
“Apesar da formação militar que temos, a gente fica chateado. A gente queria ter tirado aquela pessoa de lá”, disse Diego, afirmando que “a equipe deu o melhor”.
Roberto Carlos planeja construir prédio em formato de rosa
O condomínio residencial deve contar com 152 apartamentos no bairro Jardim Goiás, em Goiânia, e está nos planos da Emoções Incorporadora, empresa do ramo imobiliário da qual Roberto Carlos é sócio.
Recentemente, Roberto Carlos chamou atenção por processar um corretor chamado Roberto Carlos que utilizava seu nome em uma imobiliária, mas acabou perdendo o processo na Justiça.
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