Edivaldo dos Santos Junior, de 35 anos de idade, ficou preso por um período de 40 dias, no Centro de Observação Criminológica e Triagem (Cotel), situado na cidade de Abreu e Lima (PE). No entanto, o homem enfrentou a detenção por um crime que não cometeu. As provas indicaram que a situação aconteceu devido a um possível erro no sistema do Banco Nacional de Mandado de Prisão, mantido pelo Conselho Nacional de Justiça (CNJ).
“Minha indignação é que a Justiça tem que agir para defender os cidadãos. Mas comigo foi ao contrário. Espero que outros pais de família não passem pelas dificuldades e constrangimento que passei”, relatou o indivíduo.
Durante a realização dos serviços de manutenção na igreja evangélica que frequentava próximo a casa dele, no bairro de Queimadas, distrito de Bonança, em Moreno, Edivaldo havia sido procurado, na tarde do dia 27 de maio deste ano, conforme indicou a mãe dele.
“Fui com um amigo da igreja até o posto policial e me apresentei. Achei que tinha a ver com um documento que perdi e registrei um boletim de ocorrência para tirar a segunda via. Quando me identifiquei, o policial militar perguntou se eu tinha alguma ‘dívida’ com a Justiça. Eu disse que não. Ele contou que tinha um mandado de prisão e que precisava me levar para a delegacia”, acrescentou Edivaldo, em entrevista exclusiva à coluna Segurança.