Acusado de matar a facadas a ex-companheira, um homem teria cometido o crime para ocultar uma denúncia de abuso sexual. O caso aconteceu no município de Angatuba, situado no estado de São Paulo. Dessa forma, ele passará por júri popular nesta quarta-feira (8), por volta de 11h, no Fórum de Itapetininga, após mais de dois anos do crime, de acordo com informações publicadas pelo portal g1.
Identificado como Olívino César Protásio, o homem responde por feminicídio, ameaça e homicídio para assegurar a impunidade de outro crime, conforme indica o Tribunal de Justiça do Estado de São Paulo (TJ-SP). O caso apenas foi registrado no mês de setembro de 2020, depois que o réu assassinou a facadas a ex-companheira dele, Maria Eugênia da Silva.
Na ocasião, a cena foi presenciada por vizinhos, tal qual pela família da vítima. Três dias após o crime, equipes da Polícia Militar e da Guarda Civil Municipal (GCM) identificaram e localizaram o suspeito, que teve a prisão preventiva decretada.
Conforme o processo judicial, Olívino realizou o assassinato depois que Maria Eugênia descobriu que ele havia abusado sexualmente de uma parente dela, que tem deficiência física. Ainda conforme a publicação, o TJ-SP indicou que os autos correspondentes ao abuso sexual permanecem desmembrados.