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Escritoras reclamam descaso das editoras



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Escritoras reclamam descaso das editoras


09/03/2015
10:16 AM
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Estadão Conteúdo
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Atualizado em 09/03/2015 10:16 am

Da mesma maneira que Patrícia Arquette jogou luz sobre a discussão do reconhecimento das mulheres no cinema, o mesmo se repete na literatura. O número de livros publicados sobre o chamado “empoderamento feminino”, nos últimos anos, cresceu significativamente. Títulos que variam de ensaios feministas, como Meu Corpo Não É Seu, do coletivo Think Olga, aos best-sellers, como Por Que os Homens Amam as Mulheres Poderosas, de Sherry Argov, que, segundo a editora Sextante, bateu a marca de 1 milhão de exemplares vendidos no País.

No entanto, para algumas ativistas da causa, o volume de títulos publicados ainda é incipiente. Martha Lopes, escritora e fundadora do#Kd Mulheres – selo de atividades que busca promover as mulheres dentro da literatura -, explica que o mercado editorial não tem interesse em apostar em escritoras que não tenham retorno comercial garantido. “Para ser publicado por uma grande editora, um livro de cunho feminista precisa ter sido escrito por alguém midiático, como Lena Dunham ou Chimamanda Ngozi Adiche”, afirmou.



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