Já interligadas com os mais diversos esportes, as NFTs, ou, tokens não fungíveis, chegaram para ficar em um mercado que movimenta trilhões por ano. Se aproveitando desde a paixão até a idolatria no meio, diversas exchanges dos tokens passaram a criar peças e coleções baseadas em ídolos e grandes nomes do esporte. Como é o caso do projeto BlockAsset Legends, tido como um dos mais promissores do mercado e que reúne lendas de variados esportes.
Baseado em uma estratégia de “floor price” baixo, a BlockAsset visa através do seu grande engajamento se tornar uma das grandes coleções de NFTs na atualidade. Oferecendo esse capital de risco não tão alto junto a parceria com seus usuários, a empresa surge de forma que chama atenção no mercado.
O projeto conta inclusive com um canal no YouTube, com diversos vídeos que passam da casa dos milhões de visualizações, em que focam no anúncio de parcerias e produções extremamente bem feitas voltadas para seu público. Essa forma de trazer público é o que mais anima os investidores da plataforma que além de contar com uma boa cartela de nomes de peso como NFTs, também tem uma comunidade ao seu lado.
Muhammad Ali (ex-boxeador), Wayne Rooney (ex-jogador de futebol da Inglaterra), Chiellini (zagueiro da Juventus, da Itália) e Shaquille O’Neil (lenda da NBA), estão entre os astros que terão seus próprios tokens não fungiveis. Shaquille O’Neil inclusive, antes mesmo de se tornar um dos parceiros da BlockAsset, disse publicamente que comprou um NFT na plataforma.
Além das estrelas dos esportes, o projeto conta também com a parceria de outros nomes de dentro da indústria da web3.
Grupos como Animoca e Solana, já consolidados no mercado, apoiam o projeto em forma de iniciativa, premiando quem compra os ativos.
Dentre esses benefícios estão até conhecer o atleta de perto e caso ainda esteja em atividade, acompanhar um dia de treino ao lado do mesmo.
Por fim, outra parceria animadora quanto a BlockAsset é quem vem produzindo os NFTs, o artista digital irlandês Dobrask.
Tendo suas artes encontradas nos mais diversos projetos de tokens não fungíveis, a sua participação em um âmbito no esporte no entanto é novidade, o que traz ainda mais curiosidade do público que quer descobrir como um artista dessa magnitude vai tratar do assunto.
Coleção de NFT tem seus defeitos
Apesar de animadora e muito promissora, inicialmente a BlockAsset tem seus certos problemas. Que aparecem entre eles a acessibilidade e facilidade de compreensão daqueles que não estão por dentro do assunto de ativos digitais, no entanto são fãs de esportes e desejam ter um NFT do seu ídolo.
Os tokens não fungíveis podem ser encontrados em uma rede própria que usa o token SOL nas compras. O token em si já não é um dos mais visados e valorizados do mercado, o que dificulta a entrada de novas pessoas no universo da plataforma.
No entanto, o projeto já sabe de suas limitações, tendo a ambição de em breve disponilizar as peças no maior marketplace de NFTs do mundo, o OpenSea.
Criado numa rede a base de ETH (Ethereum), o OpenSea é onde se encontra a grande maioria dos gigantes NFTs que movimentam milhões de dólares diariamente.
Acontecendo a entrada do NFT no marketplace, esse distanciamento e afunilamento de público tende a acabar podendo enfim acontecer a popularização da coleção.
Além disso, o projeto está próximo de anunciar a disponibilização das compras dos NFTs através de cartões de crédito, algo que já se tornou comum em um mercado que visa a inclusão.
Tratando dos problemas que já tem ciência a BlockAsset tem um futuro animador, mesmo que seu surgimento e “boom” não tenha acontecido em uma época propícia já que terá de enfrentar o tão temido “inverno cripto“, que não tem perspectiva de recuperação na visão de especialistas.
