Aplicativos e sites auxiliam nos estudos
Tecnologia
Que os celulares deixaram de ser apenas aparelhos telefônicos muitos já tomaram conhecimento, mas além de servir para jogos e entretenimento, os smartphones podem se tornar ótimos aliados na hora de estudar, principalmente por meio de seus aplicativos, afinal de conta são compactos, podem ser levados para qualquer lugar e, caso o dono não tenho um plano de dados, é possível se conectar a qualquer rede de internet.
De olho nesta tecnologia, o Metrô News separou algumas dicas de aplicativos que podem ser utilizados para reforçar os estudos de quem pretende ingressar no vestibular e de quem precisa de ajuda na universidade ou para idiomas estrangeiros.
Veja a lista:
Duolingo
Presença constante na lista de aplicativos, o Duolingo está disponível para sistemas IOS e Android, de forma gratuita ou na versão paga, sem anúncios. Por meio de exercícios com perguntas e respostas, gramática, conversação e imagem o aplicativo vai de temas básicos para avançados nos idiomas inglês, espanhol, alemão, esperanto, francês e italiano.
Redação Nota 1000
Apesar de ter um custo que varia de R$ 60 (trimestral) para R$ 120 (anual), o aplicativo de correção de redações do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem), o Redação Nota 1000, conta com mais de 80 mil alunos cadastrados. Os alunos podem encaminhar seu texto ou fotografar uma redação manuscrita pelo aplicativo. Professores especialistas em correção farão uma avaliação completa e comentada, com notas detalhadas. É possível ainda reescrever o texto e receber uma avaliação ponto a ponto do que foi melhorado. Disponível tanto para android quanto para IOS.
Passei Direto
Com opções de gratuito ou pago e com benefícios, o aplicativo Passei Direto é voltado para alunos que já cursam uma graduação e querem compartilhar provas, exercícios, livros mais usados, planos de estudo e videoaulas de diversas instituições educacionais. Também está disponível para IOS e android e já conta com mais de 14 milhões de inscritos.
Photomath
Este aplicativo promete ser a salvação para quem tem problemas com cálculos. Disponível tanto para aparelhos Apple como para qualquer celular Android, o aplicativo consegue resolver qualquer conta matemática por meio de uma foto. Mas não se trata apenas de dar um resultado. A tecnologia da plataforma ainda mostra o passo a passo de como chegar a resolução do problema.
Consolidado com uma das maiores redes sociais da atualidade, o Instagram permite ao candidato encontrar vários assuntos reunidos em um único lugar. “O estudante consegue acompanhar plataformas educacionais que oferecem vídeos com dicas e assuntos contemporâneos”, disse Cláudio Falcão, diretor do Sistema de Ensino pH, que atua na plataforma. “O candidato tem a possiblidade ter acesso a links indicados, assistir a vídeos curtos [Stories]e até mesmo acompanhar conteúdos mais produzidos no IGTV [TV dentro do Instagram para vídeos de longa duração]”, reforçou.
Youtube
A plataforma de vídeo Youtube reúne uma série de videoaulas gratuitas que podem ser assistidas em qualquer aparelho com internet. É possível estudar desde prova para idiomas, quanto para o Enem, vestibulares tradicionais, concursos e qualquer outro assunto. Também é possível assistir a palestras e aulas de youtubers especialistas em educação.
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Doenças que o uso excessivo do telefone celular pode causar
Difícil imaginar o dia a dia sem o uso do telefone celular. Afinal, o aparelho tornou-se peça-chave em diversas situações, já que, cada vez mais, vem agregando funções por conta das inovações tecnológicas e dos múltiplos aplicativos que são, diariamente, lançados no mercado. O problema é que, exatamente por estar presente de forma intensa no cotidiano, usar celular demais faz mal, sendo o aparelho também capaz de se tornar vilão quando o assunto é saúde.
Isso porque além de muitas doenças serem causadas pelo uso excessivo do celular, o smartphone também pode ser portador de mais de 20 mil tipos de fungos, bactérias e vírus, que podem desencadear doenças no ser humano. Algumas pesquisas apontam, inclusive, que o telefone móvel chega a conter dez vezes mais bactérias que o vaso sanitário. “Qualquer bactéria, vírus, fungo ou parasita pode ser identificado no celular, pois, quando nossas mãos são contaminadas por estes agentes, ao segurarmos o celular, o contaminamos também.
Entre as moléstias que podem ser provocadas estão as infecciosas de uma maneira geral, como micoses, furúnculos, gastroenterites e viroses respiratórias”, afirma Lycia Mara Jenné Mimica, professora de Microbiologia da Faculdade de Ciências Médicas da Santa Casa de São Paulo. De acordo com a especialista, o mais seguro para evitar este tipo de contaminação está em duas ações simples e básicas: lavar as mãos e fazer a limpeza do aparelho celular com um pano umedecido com desinfetante.
“É importante que o dispositivo esteja desligado durante este processo. E, com relação à lavagem das mãos, é necessário fazê-la de forma cuidadosa, sempre que tocarmos em alguma superfície potencialmente contaminada. Se tivermos atenção a estes cuidados, não há risco no manuseio de celulares”, ressalta.
Além de ajudar na transmissão de agentes causadores de doenças, o uso constante do celular também é capaz de provocar disfunções ortopédicas, oftalmológicas, auriculares, dermatológicas e psicológicas. Se o envio de mensagens de texto for intenso, por exemplo, pode ocorrer desgaste da articulação dos dedos e outras lesões por esforços repetitivos.
Já se o costume é atender o celular segurando-o com o ombro, a postura inadequada cria uma sobrecarga nas vértebras da coluna, o que pode gerar lesões, além de dores nos braços, cabeça e coluna. E quem fica muito com o celular no ouvido tem chances de desenvolver desde pequenas dermatites – devido ao contato da capinha e do aparelho com a pele – a infecções de ouvido – como otites.
24 horas conectado
A conectividade excessiva também pode atrapalhar a qualidade do sono e provocar ansiedade e nomofobia, que é a dependência ao telefone celular. “Se não consigo passar mais de 40 minutos sem olhar o smartphone é sinal de que algo está errado. Muitos ainda acordam à noite para checar mensagens no celular. Com isso, o sono fica fracionado e sem qualidade, não há o sono restaurador, tão importante para a nossa saúde e imunidade”, descreve Marcus Gaz, cardiologista e clínico geral do Hospital Israelita Albert Einstein. A dica, nesse caso, é prática: “Não durma com o celular ao lado da cama, a não ser que extremamente necessário.
Coloque-o para carregar em outro cômodo da casa e não fique ligado até altas horas. Isso melhorará, e muito, a qualidade do sono”, completa. Com relação aos olhos, André Luís Alvim, oftalmologista diretor da rede Horus e consultor da Óticas Diniz, diz que existe uma diferenciação com relação ao uso do celular entre crianças e adultos. Como o desenvolvimento da visão ocorre até os sete anos de idade, a recomendação é que a exposição dos pequenos frente a aparelhos eletrônicos (celulares, tablets, computadores e aparelhos de TV) seja de, no máximo, duas horas por dia.
“A criança fica muito mais focada que o adulto. Com isso, ela acaba se entretendo de tal forma com o objeto que, muitas vezes, se esquece de piscar e a pálpebra não joga mais lágrima para lubrificar o olho, que fica seco e se irrita fácil. Também existem estudos que demonstraram que o excesso de esforço dos olhos nessa fase pode causar uma miopia precoce em crianças”, ressalta.
Para os adultos, a sugestão, para evitar incômodos é diminuir o brilho, aumentar o contraste e aumentar o tamanho da letra do smartphone. “Para saber qual o tamanho ideal da letra, deixe o celular a cerca de 40 centímetros de distância e coloque em uma fonte confortável para leitura. Isso evitará que os olhos fiquem cansados e também dores de cabeça que poderiam ser ocasionadas por conta o uso constante do aparelho”, conclui.
Dicas valiosas
– Diminuir brilho e aumentar contraste e o tamanho da letra;
– Não levar o celular para o banheiro;
– Não fazer as refeições ao lado do smartphone;
– Dedicar um tempo para leitura e convivência com os familiares;
– Limpar o aparelho regularmente;
– Não dormir ao lado do telefone celular.
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