A ex-ministra do Esporte, Ana Moser, ganhou um benefício especial financeiramente. O Conselho de Ética da Presidência concedeu, na última quarta-feira (27), à ela a quarentena remunerada superior a R$ 41 mil. A decisão ocorreu após o colegiado avaliar que poderia haver conflito de interesse no retorno dela à iniciativa privada.
Mesmo com a decisão do Conselho, Moser enfatizou, segundo informações do portal UOL, que não há avaliação “diante de uma medida que tem que cumprir como ministra”. Dessa maneira, ela receberá, pelo período de seis meses, o salário de R$ 41.650,92, mesmo valor que adquiriu enquanto ministra.
De modo geral, todos os ex-ocupantes de cargos do alto escalão da administração pública enfrentam a mesma análise.
“Para evitar o uso de informações privilegiadas em benefício de interesses privados e em detrimento da Administração Pública, a lei impede que essas altas autoridades exerçam determinadas atividades privadas no período de seis meses após deixarem seus cargos públicos. Esse período é conhecido como ‘quarentena'”, detalha o site da Presidência da República.
Ana Moser deixou o governo Lula como terceira ministra demitida, e deu lugar a André Futuca (PP). Daniela Carneiro, da pasta do Turismo, e o general Gonçalves Dias, do Gabinete de Segurança Institucional, também saíram dos cargos pelas portas dos fundos.
