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sexta-feira, novembro 22, 2024

Acao Sabesp E Metro News Na Avenida Paulista

Ação Sabesp e Metrô News na Avenida Paulista

Você sabe o que é o Pitch Sabesp? O Metrô News e a própria Sabesp explicam.

É uma chamada pública para que empresas e pessoas proponham projetos inovadores na área de saneamento básico!

Saiba mais em http://www.sabesp.com.br/pitchsabesp/

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Entrevista com Bruno Xavier




 




Entrevista com Thiaguinho, do Corinthians




 




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Ação Sabesp e Metrô News na Avenida Paulista

 





Governo fez investimentos necessários, mas a população tem colaborado? (Foto: Lucas Dantas)


Opinião

Editorial: É uma pena, mas não aprendemos a verdadeira lição da crise hídrica

O ano de 2015 foi difícil para os paulistanos, que tiveram de aprender a conviver com o rodízio de água por conta da forte crise hídrica que atingiu o Estado de São Paulo. Aquele foi um ano muito complicado para o governador Geraldo Alckmin (PSDB), já que a água disponível para a capital paulista e sua Região Metropolitana não era suficiente. Com os reservatórios em níveis críticos, os técnicos da Companhia de Saneamento Básico do Estado de São Paulo (Sabesp) apontaram que era possível aumentar a proporção de água disponível com a captação do chamado volume morto, que era a água abaixo da tubulação dos reservatórios. Foi a salvação para os paulistas.


Obras emergenciais, junto com testes de qualidade da água, garantiram o sucesso da empreitada e o abastecimento de mais de 20 milhões de pessoas. Ainda assim, apesar da sobrevida com o volume morto, os níveis dos reservatórios ficaram baixíssimos. Houve, diga-se de passagem, uma grande contribuição da população, que reduziu o consumo pelo bem de todos. Para alegria geral, as chuvas de 2016 foram consistentes para recuperar os reservatórios. Tanto é verdade que aquelas notícias sobre o volume de água nas bacias dos Sistemas Cantareira, Guarapiranga e Alto Tietê, que apareciam diariamente nos diferentes meios de comunicação, deixaram a pauta justamente porque o problema não existia mais.


O último mês de fevereiro, apesar de ser uma época tida como chuvosa, foi o mais seco dos últimos 13 anos. Mas os investimentos da Sabesp para interligar as bacias de Jaguari e Atibainha, além da construção do Sistema São Lourenço, impedirão qualquer possibilidade de retorno da temida crise hídrica, mesmo em um ano de poucas chuvas. O governo estadual aprendeu e gastou R$ 2,7 bilhões em obras estruturantes em longo prazo. Mas e a população? Será que hoje se economiza água, da mesma forma que durante aquele dias de seca? A sensação é que as pessoas só se preocupam com os problemas quando eles batem à porta. Evitá-los, isso sim, seria um grande aprendizado.

 







Preso por assassinato, Mizael poderá advogar quando passar para regime semiaberto (Foto: Werther Santana/AE)


Cidade


Embora as exigências para obter o cadastro junto à Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) envolvam a moralidade e a idoneidade do profissional, oito anos após matar de forma cruel a ex-namorada e também advogada Mércia Nakashima, por não aceitar o fim do relacionamento, o assassino Mizael Bispo de Souza continua registrado na Ordem, em situação regular e, ainda que esteja preso, pode prestar consultoria jurídica e tem chances de advogar de dentro da cadeia, quando for para o regime semiaberto.

“A sociedade precisa saber que a OAB está contra a punição. Eles querem trânsito e julgado e o esgotamento de todos os recursos. Para eles não terem uma posição contraditória, de estar no Supremo Tribunal Federal pedindo a revogação da prisão após condenação em segunda instância. Eles acabam não punindo os próprios membros”, afirmou Rodrigo Merli, promotor de acusação do caso.

O Estatuto da Advogacia dá o poder de punir disciplinarmente os inscritos na OAB exclusivamente ao Conselho Seccional, em cuja base territorial tenha ocorrido a infração, no caso, o Estado de São Paulo. A instituição afirmou que o processo corre sob sigilo.

Para o juiz Leandro Cano, responsável pela condenação de Bispo em 1ª instância, os argumentos de que existe uma morosidade na Justiça ou mesmo que seria necessário aguardar uma condenação para avaliar uma sanção já não cabem mais, uma vez que Mizael já foi condenado em duas instâncias e teve sua pena aumentada de 20 anos para 22 anos e oito meses em 2017. “A partir do momento que houve uma prisão, a OAB já deveria ter tomado alguma providência, como uma suspensão, até que todos os pontos fossem resolvidos”, argumentou.

Merli e Cano concordam que, se fosse um caso contrário, na qual um promotor ou um juiz fosse acusado e até mesmo condenado em primeira e segunda instâncias, a OAB faria o pedido de afastamento.

“OAB escolheu ficar do lado de um homicida”, diz irmão

Para Márcio Nakashima, irmão de Mércia, a OAB preferiu ficar do lado de um homicida do que da vítima, que também era advogada. “É um corporativismo da OAB. Eu acho que é isso, não vejo outro motivo. O artigo 70 diz que ele pode ser suspenso de forma cautelar. Se não for corporativismo, é inércia”, disse Nakashima.

Para ele, a perda da irmã é irreparável, mas ver uma situação de impunidade com o assassino é ainda pior. “O Mizael foi condenado, teve a pena aumentada e continua autorizado a prestar serviço. Se alguém quiser contratar o serviço dele é só ir à cadeia falar com ele”, afirmou.

Nakashima ressaltou ainda que Mizael é um policial militar reformado. Por não ter um dedo da mão direita, ele alega que não consegue atirar. “Teve um momento no tribunal que ele falou que atirava melhor que qualquer um, mas ninguém tomou ciência disso. Tanta gente precisando trabalhar e a polícia está pagando um homicida”, argumentou.

Inquérito ainda está aberto

Presidente da subseção Guarulhos da OAB, o advogado Alexandre de Sá é assistente de acusação no caso Mércia Nakashima. Ele afirmou que após o aumento da pena, em 2017, foi aberto um processo disciplinar para avaliar a situação de Mizael Bispo.

“Para excluir um advogado tem que se ter a aprovação de dois terços do conselho seccional. São 80 conselheiros. Mizael ainda está recorrendo, mas como houve uma confirmação em segunda instância a OAB decidiu abrir o processo”, explicou.

Para Merli, a OAB de Guarulhos poderia ter pedido a suspensão do cadastro. Quando assumiu o caso, Alexandre de Sá chegou a pedir a suspensão do registro de Mizael como advogado, mas, até agora, o processo não andou. Ainda de acordo com o Estatuto da Advocacia, o Tribunal de Ética e Disciplina do Conselho onde o acusado tenha inscrição principal pode suspendê­lo, preventivamente, em caso de repercussão prejudicial à dignidade da advocacia, depois de ouvi­lo em sessão especial para a qual deve ser notificado a comparecer, salvo se não atender à notificação. Neste caso, o processo disciplinar deve ser concluído no prazo máximo de 90 dias.

Sá alegou que a prerrogativa de suspender ou excluir um advogado é da OAB estadual. Segundo ele, a Ordem exclui entre sete e oito advogados por mês. Existem quatro possibilidades que caracterizam a abertura de um procedimento de cassação ou suspensão de um advogado: ser considerado moralmente inidôneo, praticar crime infamante, fraude e o acúmulo de três suspensões.

“O caso do Mizael é crime infamante, pela gravidade e pela repercussão negativa à imagem da advocacia”, afirmou Sá. “O que nos chama a atenção é, principalmente, a morosidade em relação a um fato que atinge diretamente a imagem da advocacia”, disse o juiz Leandro Cano.

Entenda o caso

3 de maio de 2010

Aos 28 anos, a advogada Mércia Mikie Nakashima desaparece após deixar a casa da família, em Guarulhos.

Junho de 2010

O carro e o corpo da advogada são encontrados na Represa de Nazaré Paulista, nos dias 10 e 11. Três dias depois, um pescador afirma ter visto um carro ser empurrado dentro da represa. No mesmo mês, a Justiça decreta a prisão preventiva do vigia Evandro Bezerra Silva, suspeito de auxiliar no crime.

Julho de 2010

Evandro é preso em Sergipe e indiciado por assassinato. Mizael também é acusado, mas tem a prisão preventiva suspensa. Em depoimento à Polícia Civil, Silva confirma que Mizael matou Mércia por ciúmes. Segundo o vigia, ele não aceitava o fim do relacionamento.

Agosto de 2010

Perícia confirma que Mércia levou um tiro no maxilar, mas que a causa da morte foi afogamento.

Dezembro de 2010

Polícia decreta prisão preventiva de Mizael Bispo de Souza e de Evandro Bezerra Silva. Ambos se tornam foragidos.

Fevereiro de 2012

Mizael se entrega no Fórum de Guarulhos.

Junho de 2012

O vigia Evandro é encontrado em Alagoas. Ele é preso e encaminhado para São Paulo.

Março de 2013

O júri condena Mizael Bispo, depois de quatro dias de julgamento, a 20 anos de prisão.

Julho de 2013

O vigia Evandro Bezerra da Silva é condenado a 18 anos e oito meses de prisão como cúmplice do assassinato.

Junho de 2017

Tribunal de Justiça de São Paulo aumenta a pena de Mizael para 22 anos e oito meses.

Setembro de 2017

Tribunal de Justiça de São Paulo reduz a pena de Evandro para 17 anos e dois meses.

Março de 2018

Mizael Bispo de Souza segue com registro na OAB

 





Sabesp age para que reservatórios não sequem novamente (Foto: Lucas Dantas)


Cidade

Após obras, Sabesp garante água e evita nova crise hídrica

Com a proximidade do fim de período de chuvas no Estado de São Paulo, surge um medo na população: afinal, é possível que os municípios vivam uma nova crise hídrica? A última situação deste tipo teve seu ápice em 2016, quando o Sistema Cantareira teve uma redução drástica e histórica na sua capacidade.

Mas, segundo a Companhia de Saneamento Básico do Estado de São Paulo (Sabesp), isso dificilmente ocorrerá novamente. Em março, a oferta de água para a região vai aumentar por conta do início da operação de duas obras estruturantes: o novo Sistema São Lourenço e a interligação do reservatório Jaguari, localizado na bacia do paraíba do Sul, com o reservatório Atibainha, do Sistema Cantareira, levando mais 11,5 mil litros de água por segundo para o abastecimento, volume suficiente para 3,5 milhões de pessoas. As duas obras somam um investimento de R$ 2,7 bilhões.

De acordo com o engenheiro hídrico Antônio Eduardo Giansante, professor do Mackenzie, apesar de o uso de água ter diminuído 15% na Região Metropolitana de SP pós-crise hídrica, faltam campanhas permanentes de conscientização. “A população tem que ser alertada, a todo momento, que o desperdício de água é prejudicial e, sem ela, não há futuro para a humanidade”, afirmou.

Para Fernando Braz Tangerino Hernandez, professor de hidráulica e irrigação da Universidade Estadual Paulista (Unesp), segurança hídrica depende de planejamento, obras e conscientização. “O uso racional ou inteligente da água depende do homem, não da natureza”, concluiu.

Fórum Mundial da Água ocorre este mês

Pela primeira vez, o Fórum Mundial da Água, em sua oitava edição, será realizado no Hemisfério Sul. E o local escolhido foi Brasília. O evento ocorre entre 19 e 21 de março. Para o professor Giansante, a escolha foi certeira. “Esse tipo de discussão dentro do nosso País pode ajudar bastante na melhora dos nossos recursos hídricos”, comentou.

Durante o fórum, a Organização das Nações Unidas (ONU) Meio Ambiente e o Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae) vão realizar uma premiação para soluções ecoinovadoras em gestão de águas. “Precisamos utilizar os recursos, como a água, de maneira mais eficiente e evitar ou reduzir os impactos negativos para o meio ambiente”, disse Regina Cavini, Oficial Sênior da ONU Meio Ambiente. A expectativa é que se reunirão cerca de 40 mil representantes de 170 países.

 

 







Geraldo Alckmin prometeu entregar 18 novas estações até dezembro de 2018 (Foto:Luiz Cláudio Barbosa/ Código 19/ AE


Cidade

Nova estação da CPTM será inaugurada até sábado

A estação Eucaliptos, da Linha 5-Lilás, do Metrô, vai ser inaugurada neste final de semana, segundo informações do governo estadual.

A abertura ao público deve acontecer com a emissão do certificado de segurança para circulação dos trens com usuários por parte da empresa Bombardier, explicou a empresa.

A expectativa é que a operação seja assistida, com horário reduzido e passagem gratuita até Brooklin. O governador Geraldo Alckmin (PSDB) afirmou, no começo do ano, que o Estado iria entregar 18 estações até dezembro.

Além da Eucaliptos, está prevista, a entrega das estações Moema, AACD-Servidor e Hospital São Paulo. Já a estação Campo Belo fica para dezembro. Este mês deve ocorrer também a entrega das paradas São Lucas, Camilo Haddad, Vila Tolstói, Vila União e Jardim Planalto, todas da Linha 15-Prata.

 





Estrutura acumula água da chuva que poderá ser reutilizada (Foto: Lucas Dantas)


Cidade

Prefeitura vai investir R$ 350 milhões em piscinões

A Prefeitura de São Paulo pretende investir R$ 350 milhões, nos próximos dois anos, para construir seis reservatórios de água no município, os chamados piscinões. De acordo com a administração, serão quatro no Córrego Aricanduva (R$ 169 milhões), um no Taboão (R$ 144 milhões) e um no Cordeiro (R$ 38 milhões).

Um deles fica entre as ruas Benedita de Paula Coelho, João Geraldo e Homero Massena, há dois quilômetros do local onde uma criança foi arrastada, segunda-feira, 26, em córrego, na Vila Matilde. A obra deve ser concluída apenas em julho de 2019. Hoje a Secretaria Municipal das Prefeituras Regionais administra 20 piscinões.

De acordo com o engenheiro hídrico Antônio Eduardo Giansante, professor do Mackenzie, essa solução é adotada há mais de 100 anos. “O piscinão é uma estrutura que acumula água de chuva, que pode ser reutilizada”, explicou. “Em alguns casos graves, como em construções em cima de córregos, não adianta fazer essa obra. Teria que realocar a população dessa região”, afirmou

Piscininhas” podem ser efetivas

Para o engenheiro civil Cláudio Barboza Ferreira Junior, professor da Univeritas, o piscinão é, hoje, uma das poucas alternativas baratas e que cumpre sua função. “Mas tem que existir uma manutenção. Por exemplo, o acúmulo de lixo é muito prejudicial para o piscinão”, disse. Uma solução apontada por Antônio Eduardo Giansante é a construção de “piscininhas”, estruturas menores, mas com a mesma função dos reservatórios municipais, em calçadas e praças

Grande SP gasta 15% menos água

Nas ruas de Perdizes, na zona oeste de São Paulo, placas fixadas nas fachadas dos prédios lembram um drama recente na vida dos paulistanos: “Este condomínio utiliza água de reúso”. Quatro anos após o início da crise hídrica paulista, mudanças forçadas nos hábitos de consumo de água feitas por moradores que temiam ou sofreram o racionamento viraram o principal antídoto contra uma nova estiagem severa.

“O consumo era alto porque a gente gastava muita água lavando o jardim, o pátio e a garagem. Quando a crise começou, fizemos um sistema de captação de água da chuva com 14 mil litros de capacidade e diminuímos em 30% o gasto com água”, diz Reginaldo de Lima, de 60 anos, zelador de um condomínio com 40 apartamentos em Perdizes que montou sozinho uma estrutura para reaproveitar água pluvial nas áreas comuns do edifício.

Nos dois anos de crise hídrica, esse e outros métodos para reduzir o consumo – instalação de redutores de pressão em torneiras e chuveiros e de hidrômetros individuais, e abertura de poços artesianos – geraram um efeito permanente que poupou os mananciais e definiu um novo padrão de consumo de água. Dados da Companhia de Saneamento Básico do Estado de São Paulo (Sabesp) mostram que, mesmo após dois anos do fim do racionamento, no início de 2016, o consumo na Região Metropolitana ainda é 15% menor do que era antes do início da seca que assolou o Cantareira, o maior manancial paulista, em fevereiro de 2014, quando a empresa lançou o programa de desconto na conta para quem reduzisse o gasto.

Hoje, a Sabesp produz 60,9 mil litros por segundo para atender 21 milhões de pessoas na Grande SãoPaulo. Há quatro anos, a demanda era de 71,4 mil l/s. O volume “poupado” – 10,5 mil l/s – seria o suficiente para abastecer 3 milhões de pessoas por dia ou encher quase duas represas Guarapiranga por ano, com 326 bilhões de litros. No auge da crise, em 2015, a produção caiu até 53,2 mil litros por segundo, com o racionamento que chegou a durar 15 horas por dia.

Indicador

Um outro indicador da Sabesp mostra que, de fato, um novo padrão de consumo de água se estabeleceu depois da crise. Isso porque o gasto médio per capita na Grande São Paulo em 2017 foi de 129 litros por habitante/dia, o mesmo índice de 2016, o primeiro pós-racionamento. Em 2013, antes da crise, esse índice era de 169 litros por habitante/dia, 31% maior.

“Durante a crise houve um posicionamento muito importante da população, que passou a consumir menos água e a ter hábitos diferentes. No pós-crise, essa economia continuou e os números mostram que houve uma mudança de hábito da população. É um legado da crise”, diz o secretário de Recursos Hídricos, Benedito Braga.

O prédio onde a aposentada Cleonice Lima Boiati, de 62 anos, é síndica, no Cambuci, zona sul, é um exemplo. Em 2014, ela promoveu uma ação caça-vazamento nos 36 apartamentos e nas áreas comuns e alterou o sistema de limpeza da piscina, o que fez consumo cair de 498 mil litros por mês para 286 mil, queda de 42%. E os condôminos colhem até hoje o resultado financeiro da mudança. “Isso fez toda a diferença porque mesmo com esses aumentos todos que tiveram na conta de água a gente ainda paga menos do que há quatro anos.”

Para Raquel Tomasini, Gerente da Lello Condomínios, que administra 2,5 mil condomínios na Grande São Paulo, a economia financeira com as ações de redução de consumo de água, que representa até 20% do gasto total dos prédios, estimula síndicos e condôminos. “Essas mudanças de hábitos impactaram de forma positiva nas despesas dos condomínios. E nesse período de crise econômica, desemprego e aumento da inadimplência, os zeladores fazem até vigília do hidrômetro para monitorar o consumo e não deixar a conta aumentar”, afirma.

Nenhuma das quatro obras estruturantes foi entregue

Quatro anos após o início da pior estiagem nos mananciais paulistas em oito décadas, nenhuma das quatro grandes obras estruturantes planejadas pela gestão Geraldo Alckmin (PSDB) para dar mais segurança hídrica à Região Metropolitana foi concluída

Duas delas – o novo Sistema Produtor São Lourenço, no Vale do Ribeira, e a transposição de água do Rio Paraíba do Sul para o Sistema Cantareira – estão previstas para serem entregues no mês que vem e devem aumentar em 11,5 mil litros por segundo a capacidade de produção de água na Grande SãoPaulo, o suficiente para abastecer quase 3,5 milhões de pessoas.

Já a captação de água no Rio Itapanhaú, que abastece o litoral paulista, e a construção de duas barragens na região de Campinas sequer saíram do papel. A primeira obra acabou de ser contratada e deve ser concluída em 2019. Já a segunda ainda está em fase de contratação pelo Departamento de Água e Energia Elétrica (Daee)

Para o secretário estadual de Recursos Hídricos, Benedito Braga, mesmo com as obras ainda não concluídas, o atual cenário hídrico afasta qualquer possibilidade de uma nova crise de abastecimento de água em São Paulo.

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