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MP já repatriou R$ 182 milhões de Barusco



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MP já repatriou R$ 182 milhões de Barusco


12/03/2015
10:16 AM
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Estadão Conteúdo
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Atualizado em 13/03/2015 9:23 am

O Ministério Público Federal informou ontem que já repatriou R$ 182 milhões da Suíça, dinheiro que estava depositado em contas do ex-gerente de Engenharia da Diretoria de Serviços da Petrobrás Pedro Barusco. Desse total, R$ 139 milhões já estão em conta judicial vinculada ao processo da Operação Lava Jato na primeira instância da Justiça Federal no Paraná. As transferências foram autorizadas espontaneamente pelo próprio Barusco, dentro do acordo de delação premiada que ele firmou com a força tarefa da Operação Lava Jato.

Barusco era o braço direito do ex-diretor de Serviços da estatal, Renato Duque, indicado pelo PT para o cargo e alvo da investigação por suspeita de corrupção passiva, formação de organização criminosa e lavagem de dinheiro. Ele amealhou US$ 97 milhões em propinas, segundo ele próprio admitiu em depoimento à Polícia Federal e à Procuradoria. Ele abriu mão da fortuna e concordou em comunicar as instituições financeiras na Suíça sua disposição em repatriar os valores.

Se a repatriação seguisse os trâmites tradicionais, via cooperação jurídica internacional, o procedimento poderia se arrastar por anos. Os quase R$ 140 milhões já trazidos pelo Ministério Público Federal para o Brasil foram depositados na conta judicial da 13ª Vara Criminal Federal em Curitiba, base da Operação Lava Jato.

A advogada criminalista Beatriz Catta Preta, que defende Pedro Barusco, informou que os bancos suíços estão promovendo as transferências a pedido do próprio ex-gerente da Petrobrás.

Cooperação – Barusco concordou em devolver o dinheiro desviado (Foto: Antonio Cruz/Agência Brasil)

 

Youssef diz que entregava em espécie

O doleiro Alberto Youssef afirmou em sua delação premiada ter entregue pessoalmente propina na casa do ex-deputado federal e ex-líder do governo na Câmara, Cândido Vaccarezza (PT-SP), “umas três ou quatro vezes” a pedido do ex-diretor da Petrobrás Paulo Roberto Costa. Segundo o doleiro, em cada entrega foram repassados R$ 150 mil em espécie ao petista.



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