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Barusco confirma propina para a campanha de Dilma
11/03/2015
10:54 AM
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Estadão Conteúdo
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Atualizado em 11/03/2015 10:54 am
Em depoimento à CPI da Petrobrás na Câmara ontem, o ex-gerente executivo da Diretoria de Serviços da companhia Pedro Barusco relacionou o recebimento de propina do esquema de corrupção na estatal à campanha eleitoral de Dilma Rousseff em 2010, quando ela foi eleita como presidente pela primeira vez.
Segundo Barusco, o tesoureiro do PT, João Vaccari Neto, recebeu US$ 300 mil para engordar o caixa da campanha. “Aqueles 300 mil que eu disse de reforço de campanha foi na campanha presidencial de 2010”, declarou, durante o depoimento.
Na delação premiada que fez à Polícia Federal em 21 de novembro de 2014, Barusco havia dito que o ex-diretor de Serviços da Petrobras Renato Duque – que está preso na carceragem da Polícia Federal em Curitiba (PR) – solicitou a um representante da empresa SBM Offshore os US$ 300 mil.
De acordo com a delação, o dinheiro foi pedido “a título de reforço de campanha durante as eleições 2010, provavelmente atendendo a pedido de João Vaccari Neto, o que foi contabilizado pelo declarante (Barusco), à época, como pagamento destinado ao Partido dos Trabalhadores”.
O ex-gerente disse em depoimento à CPI da Petrobras que foram solicitados à SBM Offshore recursos para campanha eleitoral e que os valoam repassados ao PT, via Vaccari Neto.Questionado a quem eram destinados os valores, Barusco disse que o dinheiro foi dado na época da eleição presidencial em que disputavam o tucano José Serra contra a petista Dilma Rousseff, em 2010. Ele ressaltou que o dinheiro foi encaminhado ao PT.