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Balança comercial tem déficit de US$ 50 mi
10/03/2015
10:25 AM
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Estadão Conteúdo
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Atualizado em 10/03/2015 10:25 am
A balança comercial brasileira registrou déficit de US$ 50 milhões na semana passada, resultado de exportações de US$ 3,930 bilhões e importações de US$ 3,980 bilhões. As informações referem-se ao período entre os dias 1º e 8 de março. Conforme informou ontem, o Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (MDIC), as vendas externas no ano somam US$ 29,726 bilhões e as importações, U$S 35,791 bilhões, resultando em um déficit de US$ 6,065 bilhões em 2015.
A média diária das exportações na primeira semana de março foi de US$ 786,0 milhões, o que significou uma queda de 15,3% em comparação com a média diária de US$ 927,8 milhões de março de 2014. A baixa ocorreu, de acordo com o MDIC, devido a quedas de produtos básicos (-28,5%, de US$ 486,2 milhões, em março de 2014, para US$ 347,8 milhões, na primeira semana de março de 2015, por causa, principalmente, de minério de ferro, soja em grão, carne suína, de frango e bovina, e petróleo em bruto) e semimanufaturados (-0,2%, de US$ 102,9 milhões para US$ 102,7 milhões, pelas quedas de óleo de soja em bruto, ouro em forma semimanufaturada e semimanufaturados de ferro/aço).
O MDIC destaca que os manufaturados mantiveram-se estáveis (de US$ 316,3 milhões, em março do ano passado, para US$ 316,4 milhões, na primeira semana deste mês, com aumentos em tubos de ferro fundido, laminados planos, suco de laranja e automóveis de passageiros).
Em relação a fevereiro deste ano, o aumento da média diária foi de 17,0%, em virtude do crescimento nas vendas de produtos básicos (+25,4%, de US$ 277,3 milhões para US$ 347,8 milhões) e manufaturados (+17,0%, de US$ 270,4 milhões para US$ 316,4 milhões). Caíram, no entanto, os semimanufaturados (-2,5%, de US$ 105,4 milhões para US$ 102,7 milhões).
Nas importações, a média diária da primeira semana de março de 2015, de US$ 796,0 milhões, ficou 13,6% abaixo da média de março de 2014 (US$ 921,6 milhões). Nesse comparativo, diminuíram os gastos, principalmente, com adubos e fertilizantes (-43,9%), veículos automóveis e partes (-31,3%), borracha e obras (-22,5%), equipamentos mecânicos (-22,3%) e farmacêuticos (-15,8%). Ante fevereiro deste ano, houve queda de 4,1%, pelas retrações em adubos e fertilizantes (-35,8%), combustíveis e lubrificantes (-17,9%), plásticos e obras (-9,3%) e equipamentos mecânicos (-4,1%).