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sexta-feira, novembro 22, 2024

Site de empregos inova com tecnologia onde a vaga procura o candidato ideal









Novidade facilita a vida de recrutadores e candidatos a vagas (Foto: USP Imagens/Fotos Públicas)


Tecnologia

  A taxa desemprego no País continua alta, cerca de 12,9%, segundo dados divulgados pelo IBGE sobre o trimestre encerrado em abril de 2018. Em números, a média de pessoas desocupadas é de 13,4 milhões, e em comparação ao mesmo período do ano anterior, o índice é de pequenas melhoras, já que estava em 13,6%.

Na mira de alavancar as possibilidades de trabalho, o site Vagas Online lança uma proposta totalmente diferente do que se conhece nas demais plataformas, em que o candidato necessita buscar as vagas que sejam compatíveis com o seu perfil, cadastrar-se uma a uma e aguardar o retorno das empresas. A novidade vai na contramão desse sistema, pois agora a vaga procura o candidato com perfil compatível para ela e o aciona para dar continuidade no processo de seleção.

Segundo o idealizador do site, Cezar Antonio Tegon, a tecnologia que proporciona otimização do tempo e melhora na qualidade dos serviços de empregabilidade é exclusiva do Vagas Online e vem para revolucionar a forma de buscar uma ocupação.

“Com base nas exigências de cada vaga, contemplando inclusive as características mais especificas de cada uma delas, o nosso robô procura os candidatos que se adequem as estas exigências e os inscreve na oportunidade de forma automática. É de fato a vaga correndo atrás dos candidatos. Depois que o candidato é achado pela vaga e inscrito nesta oportunidade de emprego, ele recebe um aviso e só então, sem nenhum trabalho, descobre que está concorrendo a uma vaga que tem a sua cara. É um sonho de todo candidato, a vaga que ele tanto busca, correndo atrás dele”, revela.

Além da novidade, o Vagas Online oferece produtos e serviços diferenciados como o BOTS, um robô que inscreve os candidatos de forma automática nas vagas que eles tenham perfil; o RAIO X da vaga, gráficos que comparam o candidato com os demais inscritos nas vagas; e o CONCIERGE DO EMPREGO, que através de atendimento telefônico ou whatsapp, especialistas tiram todas as dúvidas da vaga, ajudam a revisar o currículo com as melhores práticas do mercado, entre outras dicas.

Conheça algumas dicas dos consultores para construir um perfil e currículo impecáveis:

– Apresente-se: Coloque suas qualidades profissionais, habilidades, cargos pretendidos e também as características pessoais. Isso é interessante para o recrutador, que gosta de conhecer o candidato por inteiro.

– Atualize-se: Sempre que finalizar projetos importantes ou fizer um curso relevante para sua carreira, inclua no documento.

– Fale mais de uma língua: Hoje em dia, saber falar inglês é mais relevante que uma pós-graduação para quem visa uma empresa multinacional ou de grande porte. Outras línguas também são bem vistas.

– Menos é mais: Não deixe seu currículo enorme, pois os recrutadores buscam qualidade, leitura fácil e clara.  Em vez de listar todas as tarefas realizadas em outras empresas, concentre-se nos grandes projetos. Nos cursos, concentre-se nos que têm relação com sua vaga.

– Referências profissionais: Colocar o contato de outras empresas que você trabalhou e teve um bom relacionamento pode ajudar. Os recrutadores ligam para elas e buscam informações importantes. Quem faz isso ganha tempo e credibilidade.

 




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Entre 2006 e 2017, o número de tratores aumentou quase 50% no campo (Foto: Ascom/SDR/Fotos Públicas)


Economia

Para cada trator comprado nos últimos 11 anos, 4 trabalhadores foram dispensados


A mecanização da agropecuária vem reduzindo o total de pessoas trabalhando no campo. Entre 2006 e 2017, para cada trator adquirido, quase quatro empregos no campo foram eliminados. Os dados, do Censo Agropecuário 2017, foram divulgados nesta quinta-feira, 26, pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

Em 2017, 15.036.978 pessoas trabalhavam em estabelecimentos agropecuários, 1.530.566 a menos do que o registrado pelo censo realizado em 2006 – em 1985, eram 23,4 milhões. O porcentual de produtores e trabalhadores com laços de parentesco diminuiu de 77% em 2006 (12.801.179 pessoas) para 73% em 2017 (10.958.787).

“Isso é tendência em todo lugar, o número de pessoas ocupadas vem caindo e o número de tratores vem subindo. É a industrialização, a mecanização do campo”, confirmou Antonio Carlos Florido, coordenador técnico do Censo Agropecuário.

O número de tratores no campo aumentou 49,7% em 11 anos, para um total de 1.228.634 unidades, o equivalente a 407.916 novas máquinas. Mais de 200 mil estabelecimentos passaram a usar tratores no período, alcançando um total de 733.997 produtores em 2017. O número de 2017 é quatro vezes maior do que o registrado no Censo Agropecuário de 1975, quando havia 323 mil tratores em uso no campo.

O Censo Agropecuário de 2017 mostrou ainda que 1,681 milhão de produtores usaram agrotóxicos no período de referência da pesquisa, um avanço de 20,4% em relação ao censo de 2006. Outros 134.360 produtores responderam que fazem uso de agrotóxico, mas que não houve necessidade de aplicação no período de referência do levantamento censitário. Ou seja, 36% dos produtores usavam agrotóxicos.

Além disso, em 2017, 502.425 estabelecimentos agropecuários disseram usar algum método de irrigação. A área irrigada total no País foi de 6.903.048 hectares. Em relação ao censo de 2006, houve crescimento de 52% no número de propriedades com irrigação em suas terras e avanço de 52% na área total irrigada.

A conectividade via internet também chegou ao campo brasileiro. No ano passado, 1.425.323 produtores declararam ter acesso à internet, um salto de 1.790,1% ante 2006. O acesso à rede era feito por banda larga por 659 mil (46,2%), e outros 909 mil estavam conectados via internet móvel (63,77%). Em 2006, apenas 75 mil estabelecimentos tinham acesso à internet.

O acesso ao telefone também cresceu, passando de 1,2 milhão de propriedades em 2006 para 3,1 milhões de estabelecimento em 2017, 1,9 milhão a mais, um avanço de 158% em 11 anos.

 




Tecnologia tem substituído a mão de obra humana (Foto: O Presente/Fotos Públicas)


Opinião

Ponto de vista: Desemprego vai continuar a crescer

Algumas pessoas estão acostumadas a ver o lado ruim de tudo. Se está sol, é ruim porque o dia fica muito quente. Se chove, também é ruim, pois a chuva molha toda a rua. Quando se fala sobre desemprego, porém, essas pessoas estão cobertas de razão. Elas não são pessimistas: são apenas observadoras. Mesmo com todo nosso avanço tecnológico, a preocupação crescente com o bem-estar das pessoas e uma nova geração de trabalhadores que é mais capacitada do que nunca, o desemprego vai sim continuar a crescer.


Segundo dados do IBGE, a taxa de desemprego no primeiro trimestre de 2018 corresponde a 13,1%. O número de desempregados no período foi de 13,7 milhões de pessoas. Mas, como todo brasileiro sabe, essa é uma história antiga. Desde o começo da crise no mercado, em 2014, nosso País perdeu quase 4 milhões de vagas com carteira assinada.


Essa é uma realidade que já estamos acostumados, mas para a qual não estamos preparados. O que você faria se perdesse agora o seu emprego? A maioria dos brasileiros não faz poupança, não aplica seu dinheiro e raramente tem um plano B. Vivemos da eterna esperança de que tudo será melhor amanhã, mesmo com uma pilha de dados e estatísticas comprovando o contrário.


Não quero ser pessimista e nem reclamar todos os dias de que o tempo está ruim, mas com a automação batendo à nossa porta, espera-se que entre 400 milhões e 800 milhões de pessoas vão perder seus empregos mundialmente até 2030. O dado é uma previsão da consultoria McKinsey, que ainda afirma que 15,7 milhões de trabalhadores serão afetados apenas no nosso País.


A automação traz velocidade para as empresas e riqueza para o Estado. Por isso, acostume-se com a ideia de que o desemprego irá continuar a crescer. Especialize-se, encontre suas próprias alternativas, mas cobre de nossos governantes para que eles desenvolvam uma solução para aqueles trabalhadores que não conseguem sozinhos encontrar uma resposta para o problema da máquina tomando seu lugar no mercado de trabalho. As vidas de muitas famílias irão depender dessa solução.

*Fabrício Vendichetis Martins é CEO da Indigosoft

Trailer de Bohemian Rhapsody arrepia fãs de Queen; veja

 A cinebiografia de Freddie Mercury, Bohemian Rhapsody, só chega aos cinemas em 1º de novembro deste ano, mas já ganhou um trailer de arrepiar todos os fãs do cantor. O vídeo foi lançado nesta semana e mostra o ator Rami Malek com bastante semelhanças em relação ao artista morto em 1991.

Durante a pequena mostra do filme, é possível ver os bastidores das gravações de suas músicas, assim como o processo criativo da banda Queen, além de discussões com empresários e gravadoras, preparo para shows e a vida pessoal do artista durante a fama.

O vocalista também ficou mundialmente conhecido por suas composições, como We Are the Champions (1977), Love of my Life (1975), Somebody to Love (1976) e a própria Bohemian Rhapsody (1975). Mas o ponto principal de sua fama era a postura no palco: ele tinha uma performance bastante energética e envolvia a plateia, conquistando cada vez mais fãs. Prova disso é que, com o Queen, ele já vendeu mais de 150 milhões de discos em todo o mundo.

Mercury faleceu vítima de broncopneumonia, agravada pela AIDS. Ele era bissexual e sua relação com Mary Austin, interpretada por Lucy Boynton, é um dos destaques do trailer.

O companheiro de Freddie, o cabeleireiro Jim Hutton, vivido por Aaron McCusker, tem aparição mais tímida e não se sabe ainda como o romance será retratado nas telonas. O filme tem direção de Bryan Singer, famoso por Os Suspeitos (1995) e X-Men (2000).

 







Doria estima quatro mil empregos para moradores da região de Cidade Tiradentes (Foto: Divulgação/PMSP)


Cidade

Doria vai investir R$ 500 milhões em polo comercial

Para melhorar a qualidade de vida e as oportunidades de emprego para quem mora no bairro Cidade Tiradentes, a Prefeitura de São Paulo vai publicar na terça-feira, 06, o edital para a contratação de um projeto de intervenção urbanística e modelagem de negócio para implantação de um pólo comercial na região. A previsão de investimento no local é de R$ 500 milhões.

Maior complexo de moradia popular da América Latina, onde vivem cerca de 220 mil habitantes, o bairro do extremo leste da cidade mantém uma taxa de desemprego de 11,6%, superior ao índice de 10% da cidade. A expectativa é que o novo empreendimento gere 4 mil empregos.

“Este polo comercial, além de oferecer serviços e lazer para a população de Cidade Tiradentes, vai gerar empregos, através do setor privado, para que as pessoas tenham a oportunidade de trabalhar perto de suas casas e ter mais tempo para ficar com a família, fazer um curso ou praticar um esporte, podendo ter uma vida mais feliz”, disse o prefeito João Doria (PSDB) durante assinatura para liberação do edital, anteontem.

O estudo vai avaliar a viabilidade para instalação de shopping center, centro universitário, equipamentos públicos e parques de lazer em uma área de 685 mil m², pertencente à Companhia Metropolitana de Habitação de São Paulo (Cohab-SP) e avaliado em R$ 90 milhões.


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